Eu
tenho algumas propostas até mais interessantes a fazer do que a simples aposentadoria
a José Genoino — ainda mais depois que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), decidiu que laudo técnico encomendado pelo Judiciário não tem
validade no Legislativo… Faz sentido, né? Vejam o caso da Lei da Gravidade, por
exemplo. O fato de a Justiça aceitar a sua existência não obriga o Parlamento a
fazer o mesmo, né? Alves está certo, pessoal! O poder que representa o povo não
é obrigado a vergar a coluna diante da ciência. Como é mesmo? É isso aí. Como é
mesmo? “Mais fortes são os poderes do povo.”
Tenho saídas mais solenes para
Genoino, mais adequadas à sua biografia:
a) canonização – a gente pede uma licença especial à Igreja Católica (ele merece) para dar início à canonização mesmo em vida;
b) declará-lo de utilidade pública;
c) estatizá-lo.
Eventualmente, podem acontecer
as três coisas ao mesmo tempo. Assim, São Genoino passaria a ser objeto de
culto e a integrar um dado da cultura e da formação do povo, e os brasileiros,
de bom grado, aceitariam arcar com os custos de sua vida digna.
Aposentadoria por invalidez é
pouco, uma coisa até meio indigna, dados os relevantes serviços que ele prestou
à democracia brasileira.
Por Reinaldo Azevedo
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