sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Os "novos baianos" eram mais interessantes que os "neopetistas"
"Brava gente"!... Que bela oposição esta que se apresenta. Lula deve estar dando gargalhadas de satisfação. Até a oposição o aprova e aplaude. O que mais falta, sr. Presidente?
Aécio estava certo ou tem que se cuidar?
O PSDB surpreende não só o experiente Senador José Sarney (PMDB-AP). Surpreende o Brasil todo com suas atitudes.
Quando estava quase certo o apoio a Sarney, mudaram a rota e escolheram o petista Tião Viana (PT-AC). Tudo por causa de cargos e presidências de Comissões no Senado Federal.
Os líderes partidários, mais uma vez, definiram os rumos. Vai lá se saber o que ocorre nos bastidores dessa disputa...
A moda de aliar-se ao adversário teve inicio com Aécio Neves (PSDB-MG), nas eleições municipais, quando o PSDB e o PT se uniram e “ungiram” o candidato único. O partidinho pelo jeito gostou da moda e adotou-a para outros cenários.
Aécio tem que tomar muito cuidado daqui para frente: foi o inventor da moda, mas pode se dar mal.
Vai que, em 2010, o modelo já esteja devidamente testado e fortalecido, o PSDB resolva apoiar a Ministra Dilma para Presidente do Brasil?
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Das doações aos cortes
De Janio de Freitas (Folha de S.Paulo):
Nada justifica os cortes programados nas dotações orçamentárias da Saúde, da Educação e da Ciência, respectivamente de 4,1%, 5,3% e 4,1%, quando se sabe que as três previsões originais eram já insuficientes e que é nenhuma a contribuição destas reduções para combater os efeitos da crise.
Os cortes perfazem R$ 2,98 bilhões, com R$ 2 bilhões retirados da Saúde, R$ 800 milhões da Educação e R$ 180 milhões de Ciência e Tecnologia. Além de outras razões óbvias, que sentido podem ter os cortes em tais ministérios no país que, já explodida a crise, despachou caixeiros-viajantes para a compra de armas no exterior e, agora mesmo, fechou com o visitante presidente Nicolas Sarkozy compras militares de US$ 30 bilhões a US$ 40 bilhões?
Os quase R$ 3 bilhões cortados ao mais essencial conduzem à comparação com outra atitude financeira do governo. Logo em seguida ao setembro que foi o ápice do pânico com as implosões financeiras nos Estados Unidos, o governo Lula favoreceu a indústria automobilística com R$ 4 bilhões, em deduções fiscais a título de fortalecê-la na crise. O governo Serra concedeu, pelo mesmo modo, mais R$ 2 bilhões.
Até aquele setembro, a remessa de lucros da indústria automobilística para as matrizes foi de US$ 4,8 bilhões.
As vendas de veículos vão bem, mas os empregos e os salários vão como a Saúde, a Educação e Ciência e Tecnologia: com cortes.
Rentabilidade na crise
De Antônio Werneck e Ana Cláudia Costa, em O Globo, e Camilo Coelho, no Extra:
Em três cadernos com a contabilidade de traficantes encontrados em operação policial ontem no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, a polícia constatou que em um só dia de dezembro de 2008, o faturamento do tráfico ultrapassou à casa de R$ 1 milhão.
Nas anotações, feitas à caneta, os bandidos também relacionaram gastos com comida, gasolina, festas, compra de armas e até pagamento a policiais corruptos, o chamado "arrego" (arreglo).
Enquanto ficamos discutindo e doando dinheiro ao Fórum Social Mundial, a bandidagem toma conta do país.