sábado, 29 de maio de 2010

Uma batata quente chamada Fábio Luís, filho de Lula

Por Lauro Jardim:

Chegou ao STJ o inquérito da Polícia Federal que investiga se houve tráfico de influência na milionária compra da Gamecorp, a empresa de Fábio Luís, filho de Lula, pela Telemar (hoje Oi), em 2005. Por que foi para lá? Porque ninguém na primeira instância quer ficar com a batata quente.
A apuração começou em junho de 2007 no Rio de Janeiro, mas a Justiça Federal do estado remeteu-a para São Paulo, onde fica a sede da Gamecorp. A Justiça paulista, porém, discordou da decisão e em novembro de 2008 devolveu o processo para o Rio.
Em agosto do ano passado, os cariocas quiseram novamente se livrar do problema e devolveram os autos para São Paulo. Desta vez, para acabar com a ponte aérea, a Justiça paulista enviou a investigação ao STJ, a instância responsável por resolver esse tipo de impasse. O caso está nas mãos do ministro Jorge Mussi.
Fonte: Blog do Noblat
E essa é a justiça brasileira: borra-se de medo de um Presidente popular...

Este é o governo que queremos?

Reportagem de Duda Teixeira e Fernando Barros de Mello, na VEJA desta semana, evidencia os detalhes da cumplicidade do governo boliviano com a produção e tráfico de cocaína:

Com o auxílio do dinheiro dos contribuintes brasileiros, ficará ainda mais fácil para os traficantes colocar cocaína e crack nas ruas das nossas cidades.
Em agosto do ano passado, na Bolívia, o presidente Lula, enfeitado com um colar de folhas de coca, prometeu um empréstimo de 332 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos.
Na ocasião, a segurança de Lula não foi feita por policiais, mas por centenas de cocaleiros armados com bastões envoltos em esparadrapo. Com 60 000 habitantes, a cidade de Villa Tunari é o principal centro urbano de Chapare. A rodovia, apelidada pelos bolivianos de “estrada da coca”, cruzará as áreas de cultivo da planta e, teoricamente, deveria fazer parte de um corredor bioceânico ligando o porto chileno de Iquique, no Pacífico, ao Atlântico.
Como só garantiu financiamento para o trecho cocaleiro, a curto prazo a estrada vai favorecer principalmente o transporte de cocaína para o Brasil.
O próprio BNDES não aponta um objetivo estratégico para a obra, apenas a intenção de “financiar as exportações de bens e serviços brasileiros que serão utilizados na construção da rodovia, tendo como principal benefício a geração de empregos e renda no Brasil”.
Traduzindo: emprestar dinheiro para a obra vai fazer com que insumos como máquinas ou asfalto sejam comprados no Brasil. O mesmo efeito econômico, contudo, seria atingido se o financiamento fosse para uma obra em território nacional.
Na Bolívia, suspeita-se que o financiamento do BNDES seja uma maneira de conferir contratos vantajosos a construtoras brasileiras sem fiscalização rigorosa.
Os promotores bolivianos investigam um superfaturamento de 215 milhões de dólares na transcocaleira. “Essa rodovia custou o dobro do que seria razoável e não tem licenças ambientais. Seu objetivo é expandir a fronteira agrícola dos plantadores de coca”, diz José María Bakovic, ex-presidente do extinto Serviço Nacional de Caminhos, órgão que administrava as rodovias bolivianas.
Desde que Morales foi eleito, Bakovic já foi preso duas vezes por denunciar irregularidades em obras públicas.
As mães brasileiras não são as únicas que sofrem com a amizade do governo brasileiro com Morales.
As provas da ajuda de Evo Morales ao narcotráfico
• Depois da eleição de Morales, a produção de cocaína e pasta de coca na Bolívia cresceu 41%
• A quantidade de cocaína que entra no Brasil pela fronteira com a Bolívia aumentou 200%
• Morales é presidente de seis associações de cocaleiros da região do Chapare, seu reduto eleitoral
• Ele quer ampliar a área de cultivo de coca para 21 000 hectares. Para atender ao consumo tradicional, como o uso da folha em chás e cosméticos, basta um terço disso
• Expulsou a DEA, agência antidrogas americana, que dava apoio à polícia boliviana no combate ao tráfico
• A pedido dos cocaleiros, Morales acabou com o projeto que ajudava agricultores a substituir a coca por plantações de banana, melão, café e cacau

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Tesoureiro petista é condenado em SP

Folha de S. Paulo:
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o futuro tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff e ex-prefeito de Diadema, José de Filippi Junior, a devolver valores que podem chegar a R$ 2,1 milhões para os cofres da prefeitura daquela cidade.
A decisão ocorreu pela contratação sem licitação do escritório do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh. Filippi Jr. e Greenhalgh são do PT.
O escritório de Greenhalgh foi contratado pela Prefeitura de Diadema entre 1983 e 1996. Defendeu só duas causas, segundo o Ministério Público, e ganhou cerca de R$ 2,1 milhões pela tarefa. A prefeitura contava com 51 procuradores para defender os interesses da cidade, de acordo com a Promotoria.
O tesoureiro de Dilma foi condenado em duas decisões do TJ. Na primeira delas, houve um voto a favor dele, o que tornou possível a reavaliação do caso. No segundo julgamento, perdeu por 4 a 1.

O valor a ser devolvido será calculado só quando houver uma decisão definitiva sobre o caso. O ex-prefeito pode recorrer da decisão.

domingo, 23 de maio de 2010

148 dias de trabalho por ano só para pagar impostos

Os brasileiros terão de trabalhar até a sexta-feira da próxima semana, dia 28, apenas para pagar impostos.
Serão 148 dias de trabalho no ano. O cálculo faz parte do estudo sobre os dias trabalhados para pagar tributos divulgado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).
Segundo o estudo, hoje os brasileiros trabalham quase o dobro do que trabalhavam na década de 1970 (76 dias) apenas para os fiscos. Os brasileiros estão entre os que mais pagam tributos no mundo, perdendo apenas para os suecos e os franceses.
Com base no estudo, o IBPT diz que 40,54% da renda bruta dos contribuintes estará comprometida neste ano com tributos.
Somos um país rico, com bastante gente milionária, disposta a sustentar os péssimos serviços públicos e os "ótimos" hábitos de políticos...

Empate