quarta-feira, 2 de março de 2011
Telegrama dos EUA revela críticas de Temer a Lula em 2006
Folha.com
Em uma conversa com o cônsul-geral dos EUA em São Paulo, Christopher J McMullen, em 9 de janeiro de 2006, o vice-presidente Michel Temer afirmou que o desempenho do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo era decepcionante.
Segundo telegrama obtido pelo site Wikileaks, a situação oferecia uma oportunidade para o PMDB lançar se próprio candidato.
"Temer criticou a visão estreita de Lula e seu excessivo foco nos programas de seguridade social que não promovem o crescimento ou desenvolvimento econômico", afirma McMullen no despacho.
O então deputado peemedebista também classificou como fraude o governo petista.
Ele ainda relatou a desilusão popular causada pelo "roubo de dinheiro público" que teria sido feito por líderes do PT.
De acordo com Temer, a intenção dos petistas não era ter um ganho pessoal, mas aumentar o poder político do partido.
Temer disse ao cônsul que a decisão sobre do PMDB dependeria do desempenho de Lula nas pesquisas. Ele cita como possíveis candidatos Anthony Garotinho, Germano Rigotto e Nelson Jobim.
O vice-presidente lembrou que o partido esteve com o tucano José Serra em 2002.
Em 2006, o PMDB só formalizou o apoio a Lula no segundo turno.
Esta é a sina deste país: incompetentes assumem os postos de comando.
E, quem diria: hoje o "caboclo" é vice-presidente...
terça-feira, 1 de março de 2011
Oposição entra com ação no STF contra reajuste do mínimo
Do Valor
Depois das ameaças, os partidos de oposição entraram hoje com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular o artigo do projeto de lei que fixou os próximos reajustes por meio de decreto presidencial.
Na ação, PPS, DEM e PSDB argumentam que a disposição normativa é inconstitucional por ofender "claramente a Constituição Federal", que determina que o salário mínimo seja fixado em lei. "Lei em sentido formal", sustentam.
Para as legendas, afastar do Congresso Nacional a discussão sobre o valor do salário mínimo "não faz nenhum sentido do ponto de vista jurídico nem mesmo do ponto de vista político", pois o Poder Legislativo é "o espaço legítimo e democrático para o debate político acerca do valor do salário mínimo e seus reajustes periódicos".
Pois é...afronta a Constituição já está sendo permitida neste país. Quem estuda Direito que se cuide... vai ter que aprender as chicanas, os embargos "auriculares", as apelações "escrotais" e por ai afora...
Paulinho: ‘Manda o PT se foder, estou de saco cheio’
Você já deve ter percebido que esse texto contém linguagem chula. Se tem menos de cinco anos, interrompa a leitura. Se é adulto, afaste as crianças da tela.
Como se sabe, há várias maneiras de um sujeito livrar-se do outro com um insulto. Os mais lhanos mandam o desafeto ao chuveiro. Ou ao excremento.
Os menos refinados remetem o semelhante à presença da prostituta —senhora que, tendo lhe dado à luz, não consegue dizer com precisão o nome de seu pai.
Em litígio com o PT, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), recorreu a uma ofensa intermediária. Optou por recomendar ao partido de Dilma Rousseff a autofornicação.
Paulinho da Força Sindical, como é chamado, concedeu uma entrevista à repórter Marcela Rocha.
Inquirido sobre a insatisfação do petismo com o fato de ter jogado contra o governo na partida do salário mínimo, Paulinho soou assim:
— [...] Nós não vamos mudar as nossas opiniões porque eles estão insatisfeitos. O PDT tem um programa histórico, sempre defendeu os direitos dos trabalhadores, e se o PT abandonou os trabalhadores, a culpa não é nossa. Manda o PT se foder. Estou de saco cheio deles já.
O repórter quis saber de Paulinho, distinto companheiro do ministro Carlos Lupi (Trabalho), se considera rompido o diálogo das centrais sindicais com Dilma.
— Ela nos abandonou. Não quer mais falar conosco. Agora, a decisão das centrais é de disputar a Dilma. Achamos que nesse primeiro momento ela foi ganha pelos rentistas e por aqueles que gostam de ganhar dinheiro sem trabalhar. Embora Lula não admita, houve um rompimento com aquilo que ele vinha fazendo. Esse corte do ‘Minha Casa, Minha Vida’ é um retrocesso.
Imaginava-se que não andavam bem as relações interpartidárias no consórcio governista. Tolice. Paulinho demonstra que, em verdade, eles já nem se falam.
Os pseudoaliados precisam da intermediação de terceiros até para mandar uns aos outros a lugares esquisitos ou para recomendar práticas pouco recomendáveis.
Fonte: Blog do Josias
Este é o linguajar da base governista? Que belo exemplo, sr. deputado...
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