quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A imagem do atraso se chama Ana Bock

 – Psicóloga da PUC acha que, enquanto pais trabalham, seus filhos devem estar submetidos a uma educação “de choque” na área sexual 

 Reportagem da Folha Online prossegue no esforço para demonstrar que alhos e bugalhos são coisas iguais. E chega a afirmar que também existia um kit gay no governo de São Paulo, o que é piada. Desde 1996, a área de educação prepara um material para a orientação dos professores. Não é material produzido para os alunos. 

A reportagem ouve os famosos “especialistas” sobre os kits gays. E eles, claro!, os endossam. 

No conjunto do material enviado às escolas, vocês se lembram, há o filminho que diz que ser bissexual é melhor do que ser homossexual e outro que defende que travestis usem banheiros femininos. Não só isso: crianças de 11 anos são convocados a debater a situação de pessoas que estão desconfortáveis com seu órgão genital. 

 Atenção, leitor! Há uma professora de psicologia da PUC-SP que diz o seguinte: “Quando se trata de temas fortes, tabus, é importante que a abordagem seja radical, senão você abafa o problema. É preciso causar choque”. 

 O nome desta senhora é Ana Mercês Bock. Se, um dia, seu filho ou filha precisarem de um psicólogo, é bom que vocês tenham esse nome em mente. Ela aposta na “psicologia do choque”.

É de sentir vergonha de ser psicólogo a fala desta senhora, que é doutora em psicologia social e foi presidente do CFP por 667789432 anos...

Ela representa o atraso, o descaso com a profissão de psicólogos. 

Também, petista de carterinha, bate continência para Marta Suplicy, Paulo Maldos, enfim, essa gente toda, que quer ficar no poder 50 anos e romper com os ditames de um Estado Democratico de Direito. 

Cale-se Bock! Perdeu a oportunidade de nao

 Dona Ana Bock acredita que, enquanto pais e mães estão no trabalho, certos de que seus filhos estão na escola aprendendo português e matemática, seus respectivos filhos devem é estar sendo submetidos pelo estado a uma política de “choque” no que concerne à sexualidade. Nesse caso, a reportagem da Folha dispensa “outro lado”. Fica parecendo que a “psicologia do choque” é um consenso científico, é o bom senso, é a verdade da inquestionável. Há outro “especialista” sendo ouvido, que concorda com o material, claro! Esse é um daqueles casos em que não há diferença entre reportagem e opinião. O que parece ser um mero relato de fatos é escolha de uma agenda. Por Reinaldo Azevedo Tags: Eleição em SP, kit gay, Prefeitura de SP Share on Tumblr

Em São Paulo não se trata apenas de escolher um prefeito — é preciso brecar um projeto hegemônico do PT que ameaça a democracia”

O jornalista Ricardo Setti, escreveu um excelente post sobre a eleição em São Paulo. 

Leiam trechos: 

 No próximo dia 28, em São Paulo, a maior e mais importante cidade do Brasil, não estará sendo apenas eleito um novo prefeito, escolhido entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT). 

 Estará em jogo, mais que isso, decidir se o PT prosseguirá, ou não, com seu projeto hegemônico, de “cristinakirchnerização” da vida pública brasileira, de ocupar com seus quadros todos os espaços possíveis, de tornar difícil, se conseguir, a vida da imprensa livre, de permanecer no poder custe o que custar, mesmo depois do mensalão. 

 Estará em jogo, em última instância, uma fatia importante da democracia brasileira. 
(…) 

 O problema é o projeto de que Haddad – por força do dedazo de Lula, que o empurrou como candidato goela abaixo do PT paulistano — faz parte. Haddad, que Lula levou pela mão no humilhante e outrora absolutamente inimaginável peregrinação até a casa de Paulo Maluf, quando vendeu mais uma parte da alma do PT em troca e menos de 2 minutos de tempo na TV. 

 O projeto de Lula, que é também… 

* o projeto de comprar o Congresso com dinheiro sujo, e subordiná-lo ao Executivo; 

* o projeto de José Dirceu, do “bater neles nas urnas e nas ruas”; 

* o projeto de que cooptou quase todo o leque partidário à custa de cargos, vantagens e tudo o que antes se criticava da “velha política” brasileira no afã de alcançar, dispor de e manter o poder até onde a vista alcança; 

* o projeto de um “núcleo duro” que, com raríssimas exceções, nunca escondeu seu desprezo pela “democracia burguesa”; 

* o projeto de Rui Falcão, aquele que, embora membro dela desde sempre, denuncia “a elite” e ofende o Supremo Tribunal Federal ao incluí-lo entre a oposição “conservadora, suja e reacionária”; 

* o projeto da turma de Franklin Martins, que ressurge dentro do PT querendo o “controle social” da imprensa, sinônimo de calar a imprensa livre; 

* o projeto dos que consideram as consideram as condenações impostas pelo Supremo Tribunal Federal a mensaleiros e ladravazes como um “golpe” da oposição –coitadinha dela — e da imprensa, um improvável e espantoso golpe contra um EX-presidente, não aceitando as regras mais elementares da democracia e do Estado de Direito; 

* o projeto de quem, propositalmente, martela nos ouvidos da opinião pública que quem se opõe aos desígnios do PT “é contra o Brasil” — como fazia a ditadura militar com o “ame-o ou deixe-o”; 

* o projeto de quem esvaziou, desmoralizou e politizou as agências reguladoras — criadas para serem entes de Estado, e não de governo, com padrão e ação técnicos –, distribuindo-as como moeda de troca entre partidos; 

* o projeto de quem inchou com milhares de militantes partidários os quadros da administração pública; 

* o projeto de quem distribuiu cargos gordíssimos e bem remunerados em conselhos de estatais e de fundos de pensão de funcionários de estatais a sindicalistas “companheiros” — não pela competência, mas pela afinidade ideológica; 

* o projeto de quem prestou, e em menor grau ainda continua prestando, seguidas homenagens a regimes párias como o de Cuba e o do Irã, e estende tapete vermelho a demagogos autoritários como Hugo Chávez ou governantes que pisam nos interesses brasileiros, como Evo Morales; 

* o projeto de quem tratou os narcoterroristas das chamadas “Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia”, as Farc, como grupo político no cenário colombiano, e não como os bandidos, sequestradores e assassinos que são, tendo por eles mais consideração do que com os governos democráticos, mas “de direita”, de Bogotá; 

* o projeto de quem envergonhou o Brasil se abstendo de condenar, na ONU, regimes que pisoteiam os direitos humanos, concedendo prioridade em desferir caneladas em aliados ocidentais, a começar pelos Estados Unidos; 

* o projeto de quem, qual república de bananas, abriu generosamente os braços ao terrorista e assassino Cesare Battisti, concedendo-lhe o status de refugiado político e ferindo os brios de uma democracia exemplar como a Itália, país amigo e terra dos ancestrais de mais de 30 milhões de brasileiros; 

* o projeto de quem, na oposição, por décadas se opôs sistematicamente, por razões ideológicas, a medidas que beneficiavam o Brasil, de tal forma que nada que a atual oposição faça possa nem de longe lembrar o comportamento deletério e derrotista manifestado por Lula e o lulo-petismo ao longo de sucessivos governos; 

* o projeto a que resiste, como uma rocha, há 18 anos, o eleitorado do Estado de São Paulo, acompanhado há menos tempo pelos eleitores Minas Gerais e, aqui e ali, pelo de Estados como o Paraná, o Pará e Goiás, razão pela qual a conquista da cidade de São Paulo é vista como um passo importante para “descontruir” a administração tucana do Estado e tentar abocanhá-lo em 2014.

 (…)

E você, ainda vai votar nisto?

Ex-algoz do PT, Fruet exibe Lula em panfletos. A incoerência é flagrante.

Em política, dizia Ulysses Guimarães, o sujeito não pode estar tão próximo que amanhã não possa estar distante nem tão distante que amanhã não possa se aproximar. Considerando-se a distância que tomou de Lula e do PT na investigação legislativa do mensalão, Gustavo Fruet parecia ter tomado um caminho sem volta. 

Deputado tucano dos mais combativos, Fruet foi sub-relator da CPI dos Correios. Nesse papel, acusara o PT de criar um “mantra da mentira”. Dissera: “Ninguém sabe do dinheiro, ninguém viu nada.” Entre todos petistas, Lula foi o que mais cegou para o escândalo. Nada soube, nada viu. 

Hoje, candidato à prefeitura de Curitiba pelo PDT, Fruet teria autoridade para utilizar os veredictos do STF como matéria prima de campanha. Porém, aliado ao PT do casal de ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, agora é Fruet quem se vê assediado pela conveniência de não ver. 

O comitê de Fruet leva às ruas 300 mil panfletos que associam sua candidatura a Lula e à sucessora Dilma Rousseff. Fustigado pelo paradox, o ex-tucano diz que “todos têm qualidades e defeitos”. Sustenta que, na CPI, pegou em lanças na esfera política, não na seara pessoal. “Combati a corrupção. Não era um combate contra A ou B.” Ulysses Guimarães, como se vê, era um sábio. 

É mole, ou quer mais? Vergonhosa coligação que Fruet realizou com os petistas. Acabou se igualando a eles, ou não? Mas uma coisa é certa: acabou seu discurso de moralidade, de ética na política. Ele era um dos que ostentavam ainda, credibilidade nesta seara. Agra, arruinou-se, igualou-se a tdos os outros que ele tanto criticava....

Câmara muda regra e deputados poderão faltar nas segundas e sextas. Vagabundagem oficial

Alteração do regimento formaliza sessões ordinárias apenas três dias na semana 

O Globo 

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, em votação simbólica, projeto de resolução que altera o regimento da Casa e formaliza a prática de sessões esvaziadas às segundas e sextas-feiras. O regimento da Casa previa sessões ordinárias durante os cinco dias da semana, mas, na grande maioria das vezes, as sessões deliberativas só são realizadas entre terça e quinta-feira. 

- É a oficialização da gazeta. Agora, às segundas e sextas, é gazeta para todo mundo. É um estímulo à desmoralização da Câmara - criticou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR). 

Em nota, o presidente da Câmara, Marco Maia, criticou as declarações de Rubens Bueno. Segundo ele, a acusação do parlamentar “ é mais um devaneio de quem desconhece o Regimento da Câmara dos Deputados e a prática legislativa. O deputado fala sem ter conhecimento pleno do processo legislativo”. 

“Se o deputado Rubens Bueno tivesse inteligência emocional, procuraria se informar sobre o funcionamento do Parlamento em outros países e descobriria que o Legislativo brasileiro é um dos poucos que funciona cinco dias por semana durante o ano todo”, diz Maia. 

Este é o Brasil: semana de três dias para parlamentares, e o resto do povo trabalhando 40, 44 horas semanais para pagar imposto para sustentar este tipo de vagabundo... 

Ainda pior é a declaração do Presidente da Câmara, justificando seu ato. É deplorável que um sujeito desses seja Presidente de uma instância do Legislativo. É muita cara-de-pau.

Também quero semana de 3 dias!

Afronta às Leis é recorrente!

Eu já fui julgado [pelo mensalão]. A eleição da Dilma foi um julgamento extraordinário. Para um presidente com oito anos de mandato, sair com 87% de aprovação é um grande juízo. 

Lula 

 Este “caboclo” é uma afronta ao Estado Democrático de Direito. Quando é que vai ser punido por sua irresponsabilidade? 

Mas um fato chama a atenção: Como urna não é tribunal e eleitor não é juiz, Lula acabou de confessar o crime e deveria ser réu no mensalão.

'Minha condenação é um ato de perseguição política', diz José Genoino

Vera Rosa, Estadão 

Prestes a ser julgado por formação de quadrilha no processo do mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente do PT José Genoino classificou nesta quarta-feira, 17, a sentença da Justiça Federal de Minas, que na terça-feira o condenou a quatro anos de prisão por falsidade ideológica, como "um ato de perseguição política". Para Genoino, já condenado por corrupção ativa no STF, há "coincidências estranhas" envolvendo o seu nome. 

'Qual o objetivo de soltar essa decisão monocrática durante o julgamento do STF?', questiona Genoino A nova decisão judicial é resultado do desmembramento do processo do mensalão, que está em julgamento no Supremo. Além de Genoino, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e ex-dirigentes do BMG foram condenados pela juíza Camila Velano, da 4.ª Vara da Justiça Federal. 

Nessa ação, que correu em Minas, os empréstimos concedidos pelo BMG ao PT e às empresas de Marcos Valério, tido como operador do mensalão, também foram considerados fictícios. 

 A “vítima” quer fazer crer que é inocente. Óh dó! Vai criar vergonha na cara, rapaz!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

STF pretende definir punições a três dias do 2º turno

Felipe Recondo e Mariângela Gallucci, Estadão 

Os ministros do Supremo Tribunal Federal querem acelerar o julgamento do mensalão para definir todos os condenados e as penas que terão de cumprir até o dia 25, três dias antes do segundo turno das eleições municipais. 

A justificativa é que o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, viaja no dia 27 para Dusseldorf, na Alemanha, onde se submeterá a um tratamento de saúde. Ele só deve retornar ao Brasil no dia 3 de novembro. 

A conclusão do julgamento dará nova munição às campanhas de adversários do PT pelo País, que já têm explorado, por exemplo, a condenação do ex-ministro José Dirceu e dos ex-dirigentes do partido José Genoino e Delúbio Soares. 

Até lá, além de julgar se houve a formação de uma quadrilha para cometer os crimes denunciados pelo Ministério Público, a definição das penas indicará quais réus terão de cumprir pena em regime fechado ou em semiaberto.

Quero ver o povo ficar votando nos comparsas ainda....

Câmara aprova projeto que prevê 10% do PIB do País para a educação

Plano Nacional de Educação segue para o Senado; se aprovada, meta terá de ser alcançada em até 10 anos 

Denise Madueño, Agência Estado 

A Câmara concluiu nesta terça-feira, 16, a tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE) com a destinação de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no ensino do País, com a aprovação da redação final do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

A proposta segue para a votação dos senadores. A meta de 10% do PIB deve ser alcançada em dez anos e engloba recursos do governo federal e dos orçamentos dos Estados e dos municípios. 

O governo sofreu uma série de derrotas na votação do projeto. O governo aceitava destinar 7% do PIB para a educação, mas viu a proposta com o porcentual maior ser aprovado na comissão especial. Na segunda tentativa, recolheu assinaturas para que o projeto fosse obrigatoriamente votado pelo plenário. 

Sem esse recurso regimental, o PNE seguiria direto da comissão para votação pelos senadores. O requerimento foi apresentado pelo líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no início de agosto. No entanto, deputados recuaram e retiraram as assinaturas, derrubando o recurso. 

Dessa forma, o projeto foi para a CCJ, responsável por aprovar a redação final, sem, no entanto, poder fazer alterações de conteúdo do texto aprovado. A proposta apresentada originalmente pelo Ministério da Educação previa um índice de investimento de 7% do PIB e as negociações chegaram ao porcentual de 8% do PIB. 

O governo afirma não ter recursos para fazer o investimento aprovado no projeto. Setores governistas na Câmara defendem vincular parte dos royalties com a produção e exploração do petróleo da camada pré-sal para a cobrir essa diferença.

Quero ver o discurso petista de que, no governo deles, "tem a melhor educação do planeta"...

Curitiba: PPS formaliza apoio a Gustavo Fruet

Em decisão surpreendente, o PPS declarou apoio à candidatura de Gustavo Fruet, que disputa a prefeitura de Curitiba pelo PDT. Ex-tucano, Fruet mede forças no segundo turno com Ratinho Júnior, do PSC. 

O movimento do PPS surpreende por duas razões. O partido foi às urnas do primeiro turno enganchado à chapa derrotada do prefeito Luciano Ducci (PSB). Líder do PPS na Câmara, o deputado Rubens Bueno foi o vice de Ducci. Derrotado, Ducci e seu padrinho, o governador tucano do Paraná Beto Richa, optaram pela neutralidade no segundo round. Ao tomar posição diversa, o PPS destoa do grupo político ao qual se associara. 

De resto, ao optar por Fruet, o PPS associa-se indiretamente ao PT, partido ao qual faz renhida oposição em Brasília. Em Curitiba, o petismo compõe a coligação de Fruet, que desligou-se do PSDB depois que Beto Richa negou-se a apoiá-lo. 

Deve-se ao casal de ministros petistas Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) o embarque do PT na caravana de Fruet. Os auxiliares de Dilma miram 2014. Senadora licenciada, Gleisi aparelha-se para disputar o governo do Estado. 

Assim, ainda que indiretamente, o proto-oposicionista PPS leva azeitonas à empada do primeiro-casal PT paranaense. Secretário-geral do diretório do PPS no Paraná, Rubico Camargo disse que o eleitor da legenda “quer o melhor para Curitiba, não a comodidade da neutralidade.”

 Douglas Fabrício, deputado estadual do PPS, afirmou que, para ser respeitada, a legenda “tem que ter lado. Sempre tivemos posição e não podemos fugir.” O apoio a Fruet foi formalizado em encontro realizado na nopite desta segunda (15). 

Rubens Bueno, o ex-vice de Luciano Ducci, entregou a Fruet o programa de governo que o prefeito refugado pelos eleitores apresentou em sua malograda campanha. Ao receber a peça, Fruet declarou: 

“Quero iniciar uma grande gestão na prefeitura de Curitiba a partir do ano que vem, com uma boa relação com os vereadores. Enfatizo que não pensamos em 2014.” Não pensamos? Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann não pensam noutra coisa.

Em política, coerência não existe!