sábado, 1 de agosto de 2009

Quem diria, é tudo igual!

Sem palavras

Imbecilidade presidencial

No mesmo dia em que foi anunciado o reajuste de até 10% do benefício do Bolsa Família, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira os que dizem que o principal programa social do seu governo é eleitoreiro e assistencialista. Lula chamou os críticos de ignorantes e imbecis.

- Tem gente tão imbecil, tão ignorante que ainda fala: 'O bolsa-família deixa as pessoas preguiçosas porque quem recebe bolsa família não quer mais trabalhar'. A ignorância é de tal magnitude que as pessoas pensam que um ser humano vai ganhar R$ 85 e vai deixar de ter perspectiva de ganhar os R$ 616 que a Mônica vai ganhar tendo um trabalho decente - disse o presidente, referindo-se a uma das formandas durante cerimônia do Planseq (programa de qualificação dos beneficiários do Bolsa Família) em Belo Horizonte.

Este presidente esqueceu de andar pelo Brasil e ouvir as vozes das ruas. Esqueceu de ver quanta gente no nordeste brasileiro deixou de trabalhar para receber os assistencialismos dos governos federal e estaduais.

Imbecil deve ser o Presidente. Quem é ele para chamar os outros assim?

Lula, imbecil é você. Além de imbecil é louco de esperto né? Apoiado em índices de popularidade altos, acha que pode ser o dono do Brasil. Vá dormir!

Se não consegue aceitar críticas, aposente-se presidente.

Psicologia partidária. Um novo campo aberto, graças às atuações dos órgãos oficiais da categoria.

E os órgãos oficiais da psicologia continuam em sua cruzada política. Pena que é uma política partidária, ligada ao empreguismo e à submissão aos interesses vigentes.

Em seu último jornal, fica bastante nítida a coloração partidária do órgão representativo da psicologia. A apologia e repúdio as “zelites”, o nojo que expressam pela democracia e a repulsa ao capitalismo são expressos objetiva e subjetivamente. Como se o modelo que querem fosse o perfeito e adequado ao Brasil.

O adequado para eles é o apoio ao MST para que invadam terras, é o apoio aos desmandos e desrespeitos à Constituição e as leis, seja elas quais forem.

Como não conseguem implantar um projeto para psicologia brasileira, que atenda tanto os interesses da sociedade quanto dos psicólogos que sustentam a autarquia com suas anuidades e taxas (além de contribuições “subjetivas”), querem, por via da repetição do discurso belo e falso, fazer crer que o modelo é correto.

Por que o órgão não repudia as ações dos mensaleiros? Por que não bradou contra o desrespeito as Leis, quando da fusão BR-OI? Por que não discursou contra o enriquecimento abusivo e absurdo do lulinha? Lógico que não faria isso, pois, afinal, perderia as benesses e os conchavos que realizam.

É uma pena que poucos psicólogos acompanhem as ações deste grupo que está no poder a mais de 20 anos, perpetuando barbaridades e fazendo a psicologia cair em descrédito a cada dia que passa.

E o pior de tudo isso é que até bem pouco tempo ainda existia oposição. Hoje, todos os órgãos regionais se renderam e se submetem aos desmandos do poder máximo. É a ditadura implantada, com discurso falso de democracia. Quanto engano!

No dia que os psicólogos olharem e prestarem atenção ao que ocorre, pode ser tarde demais.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cabides de emprego patrocinados pelo lulismo

Por Daniela Lima

Elas têm status ministerial, mas são estruturadas apenas com cargos de confiança. As secretarias especiais vinculadas à Presidência da República não possuem quadros próprios e são gerenciadas basicamente com funcionários requisitados de outros órgãos, terceirizados e pessoas nomeadas livremente, sem passar por concurso público. Os servidores sem vínculo com a administração chegam a representar mais de 40% do efetivo em algumas estruturas.

Levantamento feito pelo Correio em seis secretarias especiais revela os altos percentuais de cargos ocupados por funcionários nomeados sem concurso, chamados de “livre provimento”. Na Secretaria Especial de Portos, por exemplo — criada em 2007 para atender reivindicações do PSB, que herdou o comando da pasta — eles representam 33,9% do efetivo total, que conta com 112 servidores.

Na de Direitos Humanos, excluindo-se o número de prestadores de serviço, eles compõem 36,6% dos cargos. Na Secretaria Especial de Políticas paras as Mulheres, são responsáveis pela composição de quase metade da estrutura (40,6%). Os números estão bem acima do total acumulado no Poder Executivo, que tem 542,8 mil servidores civis ativos, dos quais 78,3 mil lotados em cargos e funções comissionadas. Ou seja, 14,5% do total, sendo que, entre esses também há servidores públicos concursados.
Para especialistas, as secretarias especiais são falhas do ponto de vista da continuidade das políticas que apregoam. “São estratégias que podem naufragar, pois são marcadas pela transitoriedade”, explica o cientista político Antônio Lavareda, que elabora pesquisas para partidos de oposição.

Apesar do status, as secretarias podem ser facilmente extintas ou incorporadas a ministérios. “Imagine se houver alternância de poder, o que pode ocorrer em 2011, o que será feito com os funcionários?”, questiona Lavareda. “Quando essas pastas são transformadas em ministério, o processo burocrático para determinar a extinção é mais complexo”, completa David Fleischer, professor de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB).

A preocupação dos especialistas ganha corpo quando se analisa a última secretaria especial promovida no governo Lula, o Ministério da Pesca e Aquicultura. Reportagem do Correio publicada na última quarta-feira mostra que o órgão, mesmo após a mudança oficial no status, continua operando com uma estrutura majoritariamente de comissionados.

No projeto de lei que deu origem à criação da pasta, estava previsto outros 286 cargos. Eles serão nomeados após publicação de decreto que reordenará a estrutura do ministério.


Orçamento não prevê aumento do Bolsa Família. Ou, a Lei que se dane!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá anunciar nesta sexta-feira, em Minas Gerais, um reajuste de 10% no valor dos benefícios do Bolsa Família, apesar de o governo não ter previsto, no orçamento do programa, verba suficiente para o aumento.

Na quinta-feira, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o governo está fazendo as contas para saber o tamanho do pedido de crédito suplementar que será encaminhado ao Congresso, até o fim do ano, para garantir o pagamento de todos os benefícios.

A previsão é que o reajuste dos benefícios custe aos cofres públicos R$ 1,19 bilhão a mais por ano.
Em julho, o Bolsa Família distribuiu R$ 994,7 milhões para 11,4 milhões de beneficiários em todo o país. Cada família recebe entre R$ 20 e R$ 182. Em média, são R$ 85 por família.

Governo reajusta em 10% valor do Bolsa Família

O benefício do Bolsa Família foi reajustado em até 10% por um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial.

O valor básico do benefício teve aumento de 9,68% e passa para R$ 68, contra R$ 62 do último reajuste. Os demais benefícios tiveram reajuste de 10%.

O variável - pago de acordo com o número de crianças - passa de R$ 20 para R$ 22 e o benefício vinculado aos adolescentes, que era de R$ 30, passa para R$ 33 por adolescente.

A decisão de elevar as cifras do programa vem pouco mais de um ano antes das eleições presidenciais de 2010. O Bolsa Família é apontado como um dos fatores que sustentam a popularidade de Lula acima do patamar de 80%, sobretudo no Nordeste brasileiro.

A previsão é que o reajuste dos benefícios custe aos cofres públicos R$ 1,19 bilhão a mais por ano. Em julho, o Bolsa Família distribuiu R$ 994,7 milhões para 11,4 milhões de beneficiários em todo o país.