sábado, 17 de outubro de 2009

Momento "campanha política antecipada"

E o Superior Tribunal Eleitoral, faz o quê? Dorme? Tira férias?

Presidente do STF e procurador-geral contestam Lula

Por Andréa Michael, na Folha:
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, e o procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel, rebateram ontem as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos órgãos de fiscalização e ao Poder Judiciário, a cuja “irresponsabilidade” Lula atribuiu a demora na execução de obras necessárias ao país.
“Não me parece que as críticas sejam devidas. O Judiciário só age por provocação. A União e suas autarquias dispõem de quadros preparados para enfrentar quaisquer questões nas quais, eventualmente, venham a detectar algum tipo de desvio”, disse Mendes.
Em viagem a São Paulo, o presidente do STF afirmou à Folha que “isso às vezes faz parte deste momento de palanque que o presidente está vivendo”.
À noite, em entrevista à rádio Jovem Pan, ao ser indagado sobre o fa
to de Lula estar levando com frequência a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) a eventos do Executivo federal, Mendes disse que o governo parece estar “testando” a Justiça Eleitoral.
Na contramão do que disse Lula, Mendes afirmou, mais cedo, que o Judiciário tem trabalhado para diminuir o divórcio entre o tempo de concessão de medidas liminares (de urgência) e a apreciação do mérito (julgamento efetivo da causa), como maneira de mostrar à sociedade uma Justiça cada vez mais “eficiente e ativa”.
Já no entendimento do procurador-geral, “é natural que o administrador público se sinta incomodado com a atuação de órgãos que, de alguma maneira, levem ao retardamento da execução de projetos”.
Em sua primeira entrevista à imprensa desde que tomou posse, em julho, Gurgel disse que “o Ministério Público não é nem pode ser contra qualquer tipo de empreendimento, seja público ou privado, mas é seu dever exigir a observância das normas”. “Agora, se isso vier a significar o prolongamento do tempo de execução de uma obra, é algo que o próprio legislador constituinte de 1988 quis e devemos respeitar”, disse.
Questionado sobre as reportagens da Folha acerca da ingerência do empresário Fernando Sarney sobre o Ministério de Minas e Energia, atropelando a autoridade do titular da pasta, Edison Lobão, respondeu que, “se houver indício que envolva autoridades com foro especial, isso será comunicado à autoridade competente” -o próprio Gurgel, no caso.

Simplesmente ridículo


Esse senador Suplicy sempre foi afeito a atos e atitudes ridículas. Lembram-se da separação dele, motivada pelo (?) Favre? Pois é, mais uma vez, se expõe à zombaria. No mínimo, é corajoso.
Agora, o Senado Federal quer abrir processo de quebra de decoro parlamentar. Era só o que faltava.
Um Senado que não teve a coragem de punir Renan, Sarney, vai punir Suplicy?
Só se for para confirmar o ditado: "a corda sempre estoura do lado mais fraco..."

Presidência imperial (Editorial de O Estado de S. Paulo

A crescente pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a diretoria da Vale torna cada vez mais claro seu projeto de poder. Não lhe basta chefiar o Executivo da maior democracia latino-americana.

Ele quer presidir também a maior empresa privada do Brasil - e tantas quantas ele considere necessárias para a consumação de seus objetivos.

À primeira vista, seu projeto parece conduzir a uma reestatização, com apoio de pelo menos alguns partidos aliados e também de sindicatos e movimentos ditos sociais, mas não é essa, neste momento, a questão mais importante.

Muito mais do que à ampliação das funções e dos poderes do Estado, as ações do presidente Lula visam ao fortalecimento do seu governo e à centralização de um conjunto importante de decisões econômicas. Centralização, nesse caso, tem sentido literal: concentração de poder no principal gabinete do Palácio do Planalto.
A tendência não é nova, mas ficou mais evidente a partir do agravamento da crise, quando o presidente Lula tentou intervir nas demissões da Embraer e da Vale.
As pressões sobre a mineradora continuaram, depois, quando a empresa anunciou a redução temporária de seus investimentos. O presidente da República simplesmente cobrou explicações do chefe da empresa, como se estivesse tratando com um executivo sujeito a seu comando.
O passo seguinte foi tentar obter o controle da empresa para demitir o presidente Roger Agnelli e determinar a pauta de investimentos. A tentativa só não deu certo, até agora, porque o Bradesco se recusou a vender as ações necessárias à formação de um novo bloco de controle.
O jogo continua. Se der certo para o presidente, ele terá um estímulo a mais para intervir noutras empresas consideradas estratégicas.
A interferência do presidente já é explícita na administração da Petrobrás. Bem antes de se anunciar a descoberta do pré-sal, Lula tentou forçar a estatal a comprar equipamentos pesados de fornecedores nacionais.
O plano só não foi adiante, há alguns anos, porque os velhos estaleiros não tiveram condições de atender a empresa.
Mas as pressões voltaram e a legislação proposta para o pré-sal transforma a Petrobrás em instrumento de política industrial. Manobra semelhante - e mais audaciosa - ocorreu quando o presidente criticou a Vale, recentemente, por encomendar navios a um estaleiro chinês.
No caso da Petrobrás, a subordinação ao Planalto será completada com a criação de uma estatal para comandar a exploração do pré-sal.
Esses fatos dão um novo sentido às investidas do governo, desde o início do primeiro mandato, contra a autonomia das agências de regulação, para sujeitá-las de forma irrestrita aos interesses políticos do Executivo.
As agências foram concebidas para funcionar como órgãos de Estado, não de governo, mas o objetivo de Lula, obviamente, é fortalecer o governo, não o Estado.
Se derem certo as tentativas de enfraquecer o Tribunal de Contas e de afrouxar a Lei de Responsabilidade Fiscal - objetivo permanente de muitos prefeitos e governadores -, o poder de arbítrio do Executivo Federal aumentará tremendamente e os avanços institucionais iniciados nos anos 90 irão para o ralo.
Resta a pergunta: para quem o presidente Lula prepara essa configuração de poder? A resposta parece clara: para si mesmo.
Se o seu sucessor for eleito por um partido de oposição, terá muita dificuldade para retomar a pauta de reformas inaugurada nos anos 90.
Terá de enfrentar a resistência de um funcionalismo engordado e moldado segundo os interesses políticos do atual governo. Terá de enfrentar, além disso, a pressão de grupos articulados para movimentos de rua e para demonstrações de força.
Para isso deverão servir o MST, sindicalistas cevados com dinheiro do contribuinte e a mais nova categoria de pelegos - dirigentes estudantis dispostos a declarar publicamente sua condição de estudantes profissionais sustentados pelo governo.
A moldura perfeita para este quadro é o conjunto, em torno do Brasil, formado por governos com evidente vocação autoritária, todos apoiados pela atual diplomacia brasileira, francamente intervencionista. Não se trata só dos governos de Venezuela, Equador e Bolívia.
A recém-aprovada legislação argentina de controle dos meios de comunicação combina com essa tendência, até agora defendida como perfeitamente democrática pelo presidente Lula e por seus assessores. É uma afinidade cada vez mais clara e mais preocupante.

As mentiras governistas


Como Lula descobriu o Brasil, também cabe a ele o papel de desmentir algumas coisas: Pagou mesmo a dívida brasileira? Ou foi só um "factóide político"?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Elle pode!!!

Deu na coluna do Claudio Humberto:

O governo federal aplicou o calote na restituição do Imposto de Renda em cerca de 2 milhões de brasileiros, que só verão o dinheiro em 2010, mas entre os prejudicados não está o portador do CPF 070.680.938-XX. Trata-se de Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu sua restituição já no lote número 1, paga em 15 de junho passado. A restituição foi creditada em sua conta corrente, na agência 4883 do Banco do Brasil.

O seu imposto ó...