sábado, 31 de julho de 2010

O VIÉS AUTORITÁRIO SE MANIFESTA NOVAMENTE NO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. OU, COMO LIMITAR A ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS PELA VIA DO DESCONHECIMENTO

O CFP editou a resolução 009/2010 que trata da atuação do psicólogo no sistema prisional.

Evocando a Constituição Federal em seu art. 196, as diretrizes do SUS (saúde é direito de todos e dever do Estado), a resolução 14/1994 do próprio CFP e a malfadada publicação “Diretrizes para atuação e formação dos psicólogos do sistema prisional brasileiro", tentam delimitar o campo de atuação do psicólogo que trabalha nesta área.

Utilizam o “mantra” Ciência e Profissão para falar de “compromisso social” da categoria em relação às penas privativas de liberdade, como se fosse quase crime alguém trabalhar com outro viés. Crime ainda não é, mas para este CFP, é falta ética passível de punição.

Apesar de que no texto da resolução constar “profícua interlocução com a categoria”, os profissionais que estão atuando no sistema prisional não foram consultados, ou, no limite, não retrata a visão de todos os psicólogos, além de outros profissionais envolvidos no tema, pois o exame é muito valorizado no contexto jurídico.

Isto é idéia de meia dúzia de dirigentes desta autarquia, comprovada pelo texto “CONSIDERANDO decisão deste Plenário em reunião realizada no dia 18 de junho de 2010, resolve:”

“Art. 1º. Em todas as práticas no sistema prisional, o psicólogo deverá respeitar e promover:”

(...)

b) Processos de construção da cidadania, em contraposição à cultura de primazia da segurança, de vingança social e de disciplinarização do indivíduo;

Ora senhores psicólogos, esta resolução por si só já demonstra o total desconhecimento do trabalho realizado pelos psicólogos no sistema prisional.

É de se supor que, por medida JUDICIAL, o sujeito preso tenha tolhido seu DIREITO DE IR E VIR. E somente este direito lhe é subtraído. E para cumprir esta determinação, recolhe-se o sujeito a uma penitenciária, conforme preconiza a legislação pátria.

E, como se observa, não se pode querer acreditar que uma penitenciária não tenha segurança ou disciplina. Ou os senhores dirigentes acreditam que, após cometer um crime, o sujeito deva permanecer em liberdade, sem o mínimo de disciplina ou readaptação ao convívio social?

Esta resolução quer abolir com a idéia central do trabalho psicológico, aproximando-o do fazer sociológico, quando propõe abolir o conceito de patologia ou o conhecimento da história individual. Vamos abolir o ensino de psicopatologia das Universidades e Faculdades de psicologia. Não é mais necessário. O psicólogo deve então, aprender o “social”, como se este “fazer” fosse o determinante de cada um. É como se a conduta de qualquer um não tivesse mais nenhuma influencia própria, de algum distúrbio. Tudo é “social”... Só faltam ressuscitar Marx...

Impõe, através do desconhecimento ou da incompetência destes dirigentes, com uma nítida adoração das teorias marxistas, que se superem as lógicas maniqueístas (mas eles falam da gestão maniqueísta da autarquia?) e utilizem os pressupostos antimanicomiais.

Então, em sendo assim, temos que olhar para o sujeito preso como uma “vítima” da sociedade? E não como um sujeito que determina e escolhe seu próprio caminho? Não será mais este sujeito patologicamente perturbado ou dotado de subjetividade?

Se assim o for, passamos para outra categoria. Não somos mais sujeitos, dotados de desejos e escolhas, mas sim, meros reprodutores da “ordem social”, verdadeiros robôs, comandados por um ser “superior”, este tal “social”..., afinal, não existem culpados!

E como ter autonomia técnica, teórica e metodológica em um quadro destes? E se não existem culpados, como combater a culpabilização de que fala o texto da resolução?

Esta resolução aponta ainda um claro conflito de competência. Quer se sobrepor às funções de servidor público do psicólogo, determinando o seu fazer.

E o CFP tem esta competência ou atribuição? NÃO! Não a possui, assim como um juiz não possui a competência de determinar quais conteúdos irão ser avaliados.

Após toda a baboseira contida nos “considerandos”, vem o supra-sumo do autoritarismo quando fala da produção de documentos escritos.

Vedam o exame criminológico ou participação do psicólogo em Conselhos Disciplinares e também, as avaliações psicológicas que subsidiam as decisões judiciais durante a execução da pena.

Quanto ao exame criminológico, é controversa a questão dentro da jurisprudência. Basta o CFP consultar as decisões emanadas pelos Juízos. É só usar o serviço de um advogado, que é a pessoa competente para tal mister.

Em relação à participação em Conselhos Disciplinares, até pode-se enxergar alguma questão relativa a “patologização e culpabilização” de um sujeito. Mas daí querer fazer crer que a prática é por si só, excludente de cidadania, é acreditar em contos infantis ou, no mínimo, dizer que os psicólogos que atuam no sistema penitenciário são incompetentes.

Ao contrário do pensamento maniqueísta do CFP, os psicólogos que atuam no sistema penitenciário, e participam dos Conselhos Disciplinares são, em sua grande maioria, elementos ativos de promoção de cidadania e ressocialização.

Ainda, querem colocar o psicólogo ATUANTE, em flagrante desrespeito à ordem judicial, pois, se algum juiz enviar um Ofício determinando a referida avaliação e se o psicólogo não o fizer quem responderá?

O CFP vai promover a defesa dos profissionais que desrespeitarem a decisão judicial? Duvido!

Conforme reza o parágrafo único da resolução:

“A declaração é um documento objetivo, informativo e resumido, com foco na análise contextual da situação vivenciada pelo sujeito na instituição e nos projetos terapêuticos por ele experienciados durante a execução da pena.”

O que pode ser considerado um documento objetivo, informativo e resumido? Quem determina seu conteúdo, o psicólogo que está em contato direto com o sujeito preso ou o CFP? É o CFP quem vai estar dentro da penitenciária, sem segurança, conforme propõe em sua resolução?

Se o psicólogo não cumprir a ordem do CFP, incorrerá em falta ético-disciplinar, “passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser argüidos”.

É notória a incompetência da autarquia e sua arbitrariedade em emitir tal resolução, pois a mesma é inconstitucional.

Não prevê em quais dispositivos será punido o psicólogo além de que deixam aberto a porteira para a perseguição e politicagem, pois a expressão ‘sem prejuízo de outros que possam ser argüidos’ enseja isto.

Flagrante inconstitucionalidade e total desrespeito à legislação brasileira.

Melhor seria se o CFP realmente cuidasse da profissão e parasse de querer brincar de legislador, pois incompetente se demonstra para tal oficio!

Ainda, aproveitando o escopo, a DIST – Divisão de serviços técnicos – do DEPEN/PR, através do Ofício 027/2010 realiza consulta ao setor jurídico do órgão, demonstrando que houve mudança no “papel do psicólogo”, principalmente no que tange o art. 4º da referida resolução, quando fala que não poderá mais, o psicólogo, fazer parte de Conselho Disciplinar, realizar avaliações psicológicas, ou, se o fizer, deverá ser objetivo e resumido, focando a situação contextual do sujeito.

Como já falei anteriormente, é flagrante a inconstitucionalidade de tal resolução. Afronta a LEP em toda a sua extensão, afronta a Constituição Federal, em seus Princípios Fundamentais e, principalmente, afronta a dignidade profissional, tolhendo o fazer psicológico

Deputado comenta sobre Dilma

Deserdação do herdeiro legítimo

Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de Caráter." (Oscar Wilde).


Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 12.292, DE 20 DE JULHO DE 2010
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Autoriza o Poder Executivo a realizar doação para a reconstrução de Gaza.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a doar recursos à Autoridade Nacional Palestina, em apoio à economia palestina para a reconstrução de Gaza, no valor de até R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais).

Parágrafo único. A doação será efetivada mediante termo firmado pelo Poder Executivo, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, e correrá à conta de dotações orçamentárias daquela Pasta.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 20 de julho de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
Paulo Bernardo Silva


DESERDAÇÃO DO HERDEIRO LEGÍTIMO

Não lhe cabe amar o distante e desprezar o próximo!

Escola pública localizada no sertão pernambucano. Não há acabamento nas paredes. Há um ano sem merenda escolar. O banheiro está interditado. Não seria mais apropriado e legítimo socorrê-los?
Eles que, quase sem nenhum reconhecimento, e em condições tão diversas, tentam manter acesa a chama do saber e do conhecimento?
Necessitados são também os pequeninos alunos descalços ou com chinelos gastos, muitas vezes obrigados a percorrer longas distâncias a pé para chegar à sala de aula...

Quem sabe possamos nos sensibilizar com a dura realidade de muitos professores e alunos da rede pública, seja no sertão nordestino, sejam nas periferias de qualquer capital... Ai sim teríamos a visão da realidade...
Enquanto os professores e escolas se esforçam para formar cidadãos. Em outubro, mês das crianças, o valor gasto no Brasil em publicidade dirigida ao público infantil foi de aproximadamente R$210 milhões. Neste mesmo período, foram investidos no Programa Federal de Desenvolvimento da Educação Infantil (FNDE) cerca de R$28 milhões.
Que infância estamos construindo? Que juventude estamos formando?
Triste... mas esplêndido em sua verdade, poucos enxergam. Somos responsáveis pela mudança intelectual de nosso povo e do país.
O verdadeiro pastor não se furta ao seu dever de zelar pelo rebanho que tem a seu cuidado.
“Dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”. Com esta frase o “Mestre-Maior” definiu bem a autonomia e o respeito que deve haver entre a política (Cesar) e o dever (Deus). Por isso a Maçonaria não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “Cesar” e vice-versa.
Instruir é nossa responsabilidade, defender os direitos e as garantias individuais o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro dos princípios da Razão e da Justiça, o melhor para o Brasil e para a Humanidade.
Para ser cidadão, é preciso viver com dignidade. Isso inclui a educação como caminho obrigatório para construir a cidadania ativa, além da saúde, meio ambiente adequado e justiça na distribuição de renda. Esses pontos fazem parte dos direitos sociais do homem.
Liberdade, Igualdade e Fraternidade - Um documento histórico para tentar acabar com o desrespeito aos direitos humanos (à vida, a integridade, à liberdade: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948. conclui que são três direitos básicos: liberdade, igualdade e fraternidade. Seus 30 artigos pregam a igualdade, a justiça social, do ponto de vista que todos são iguais como seres humanos, e o combate à escravidão e à discriminação.
Como Maçons, elogiamos a Constituição brasileira, mas criticamos o fato de as garantias dos cidadãos ainda não serem plenamente respeitadas. Existe a desigualdade de caráter social: 2/3 da renda nacional pertence a 1/5 mais ricos, enquanto a 1/5 mais pobres cabe apenas 2,5% da riqueza do país. Dessa maneira, quem sofre o impacto são as pessoas excluídas da sociedade e que por isso, não são contadas como participantes dos direitos humanos.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tem como referência a Declaração dos Direitos Humanos e a Declaração Internacional dos Direitos da Criança, regulamentam o artigo 227 da Constituição federal e reconhece definitivamente a criança e o adolescente como prioridades absolutas, sujeitos a direitos, pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. Isso significa redimensionar políticas sociais públicas e reavaliar ações.
O ECA estabelece e determina o cumprimento da democracia participativa. Prevê os instrumentos para a sua efetivação, por meio da municipalização do atendimento e da descentralização administrativa via Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, nas esferas de poder: União, estados e municípios. Também reposiciona as atribuições do Poder Judiciário e do Ministério Público, estabelece políticas de proteção especial, reconduz a família ao centro das atenções, descriminaliza a pobreza e garante o respeito aos direitos fundamentais da criança e do adolescente em conflito com a lei.
Não se irritem pela nossa fala senhores governantes e Senadores, que esquecem a qualidade ou condição de um juramento de zelo e responsabilidade daqueles que tendo olhos não conseguem (ou se recusam a) enxergar. Nós brasileiros é que estamos cegos, cegos que vêem, cegos que vendo, não vêem.
Excelências alçados aos píncaros do poder, quando ouvirem falar ou recordarem da existência pobre que alguns tiveram, das histórias e lendas da infância distante, por Deus, nada façam na vida que envergonhe a criança que foram!
O investimento em educação é proposta para diminuir a desigualdade no Brasil, prioritária até mesmo à doações de verbas do erário público à estados estrangeiros.
Aos que têm corações de ferro, bom proveito. O nosso, fizeram-no de carne, e sangra todos os dias ao sentir no peito a fria indiferença, nestes tempos tão desprovidos de compaixão social e caridade, onde os oprimidos e necessitados não ouvem a voz dos que deveriam defendê-los e que não se importar com eles.
Mesmo pregando “no deserto” continuaremos a procura de um mundo melhor em que todas as crianças tenham esperança e oportunidades...!

Valdemar Sansão - M\M\

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Encontro pago por estatal pede votos para Dilma

Deu na Folha de S. Paulo


Caixa, Petrobras e Banco do Nordeste bancam patrocínios de evento da Contag

Márcio Falcão

Um evento patrocinado por bancos públicos e por uma estatal virou palco para manifestações em defesa do voto na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

O 2º Encontro Nacional da Juventude Rural reúne até amanhã, em Brasília, cerca de 5.000 jovens que tiveram transporte, alimentação e hospedagem custeadas pela Contag (entidade sindical de trabalhadores rurais), responsável pela organização.

O patrocínio (R$ 270 mil) foi dividido entre Caixa Econômica Federal (R$ 200 mil), Petrobras (R$ 50 mil) e o Banco do Nordeste (R$ 20 mil). O tom eleitoral marcou as atividades -houve até caminhada com jovens empunhando bandeiras da petista.

As empresas dizem que o evento está inserido em suas estratégias de divulgação.

Este é o governo que querem? Quem paga a conta? Os otários dos eleitores...


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Déficit em conta corrente triplica no primeiro semestre

Reuters

Remessas de lucros e dividendos recordes aliadas a gastos de brasileiros com viagens ao exterior em volumes nunca vistos aceleraram a deterioração das contas externas em junho e no primeiro semestre do ano para os piores resultados desde 1947.
O déficit em conta corrente brasileiro (resultado da balança comercial exportações menos importações e de serviços financeiros como pagamento de juros da dívida externa) triplicou no primeiro semestre deste ano em relação aos seis primeiros meses de 2009.
O saldo negativo acumulado foi de US$ 23,762 bilhões, ante US$ 7,177 bilhões de janeiro de junho de 2009.
Somente em junho, o déficit em transações correntes ficou em US$ 5,180 bilhões, o pior resultado já registrado para o mês desde o início da série histórica, informou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.

Um mês antes o déficit havia sido de US$ 1,988 bilhão (número revisado). Em junho do ano passado, o saldo negativo foi bem menor, de US$ 575 milhões. Os dados são do Banco Central (BC).
Analistas consultados pela Reuters esperavam déficit de US$ 3,45 bilhões em junho, segundo a mediana das projeções.
E ainda querem continuidade com a terrorista no poder ?

Correios ensinam candidatos a captar votos

Em site, estatal permite personalização de selos para campanha e orienta como deve ser comunicação com eleitor

Para especialista em direito eleitoral, prática é "escandalosa" porque não tem relação com atividade da empresa

Quais as dicas para uma campanha vitoriosa?
Fale da razão de sua candidatura.
Defenda bons salários para os professores.
Identifique os seguimentos que quer atingir. Jovens? Aposentados? Fale diretamente com eles.

As orientações acima foram extraídas do site oficial dos Correios e fazem parte do "Espaço do Candidato", local reservado pela estatal para tentar vender selos, aerogramas e envelopes personalizados com foto e nome dos candidatos nas eleições.

Os Correios orientam como deve ser a comunicação com o eleitor para o sucesso da campanha: "Sempre comece falando sobre a razão de ser da candidatura. Aquilo que o candidato considera o apelo mais importante".

É para isto que servem os Correios? Onde anda o TSE? Dormindo, como sempre?

Fonte: Folha de S.Paulo

ONG ligada a Delúbio é condenada

Organização criada por petistas era fachada para repasse ilegal de verba do Incra e terá de devolver R$ 7 milhões
A Justiça Federal em Goiás condenou o Instituto Nacional de Formação e Assessoria Sindical (Ifas), organização não governamental ligada à CUT e ao PT, a devolver R$ 7 milhões aos cofres públicos.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal, a ONG funcionava como fachada para um esquema de repasses ilegais de verbas do Incra, no qual o real beneficiário era a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf).
O Ifas foi criado em 1985 por militantes do PT, entre eles o ex-tesoureiro nacional do partido Delúbio Soares, além de dirigentes do setor agrário e da educação de Goiás.
A decisão é do juiz da 4 Vara, Juliano Taveira Bernardes, com base em irregularidades constatadas pela Procuradoria da República em contratos firmados por ONGs com o Incra.
Segundo o procurador Raphael Perissé, o Ifas teria tido atuação meramente formal no contrato com o Incra em 2006 e, mesmo sem apresentar capacidade técnica para celebrar o convênio, a entidade conseguiu a aprovação de um projeto de R$ 7 milhões em tempo recorde de 14 dias.
A ONG foi investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta no Senado em 2008 para apurar irregularidades em contratos firmados pela União com entidades espalhadas pelo país.
Segundo o procurador, a finalidade inicial do projeto era a capacitação de 9.375 assentados em 12 estados brasileiros.
Na investigação, o MPF descobriu que a sede da ONG não passava de uma casa fechada e abandonada em Goiânia, sem qualquer estrutura física para comportar uma entidade que se comprometeu, no convênio, a oferecer contrapartida de R$ 768.417,60 "na forma de bens e serviços".
Fonte: O Globo

segunda-feira, 26 de julho de 2010