sábado, 6 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
MÁGICOS DAS CONTAS
O governo Lula está produzindo o maior retrocesso na História recente do país na transparência das contas públicas. Ontem foi um dia de não se esquecer. Dia em que o governo fez a mágica de transformar dívida em receita. E assim produziu o maior superávit primário do país em setembro, quando, na verdade, o Tesouro teve um déficit de R$ 5,8 bilhões.
O passo a passo do governo nessa confusão é o seguinte: 1) o Tesouro emitiu dívida no valor de R$ 74,8 bilhões. 2) transferiu uma parte, R$ 42,9 bilhões, diretamente à Petrobras, para subscrever as ações da empresa. 3) entregou o resto, R$ 31,9 bilhões, ao BNDES e ao Fundo Soberano. 4) BNDES e FSB repassaram esses títulos à Petrobras para pagar pelas ações que também compraram. 5) a Petrobras pegou todos esses títulos que recebeu e com eles pagou a cessão onerosa dos barris de petróleo do pré-sal. 6) o governo descontou o dinheiro que gastou na subscrição e considerou que o resto, R$ 31,9 bilhões, era receita.
— Eles produziram artificialmente receitas públicas para simular um superávit inexistente, que não resulta de esforço de austeridade fiscal. Além disso, zombam dos analistas. Será que acham que jornalistas, economistas, consultores não perceberam a manobra? Esse truque não tem fim, porque eles podem agora vender petróleo futuro e dizer que é receita.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
As mentiras continuam a serem contadas
Segundo Jacob Gorender, historiador de esquerda e autor do livro Combate nas Trevas, o Colina (Comando de Libertação Nacional), um dos grupos a que Dilma pertenceu, foi um dos poucos a fazer a defesa clara do terrorismo. Como diz Reinaldo Azevedo, “talvez ela pertencesse à facção lítero-musical do grupo, que organizava chás beneficentes com as senhoras respeitáveis da sociedade mineira”. Enquanto alguns pegavam na metranca, outros pegavam no cabo da xícara. Depois ela fez parte da VAR-Palmares, uma organização também com alto índice de letalidade — pelo bem da humanidade. Mas ela resistiu. Deve ser o caso de uma dupla personalidade, não é mesmo?
Outra ironia é a de que vimos o presidente em palanque a afirmar que o eleitor não permitiria que o Brasil voltasse ao passado. Qual passado? O da inflação descontrolada de Sarney? Não, né? Sarney hoje é Lula. O do destrambelhamento colorido? Não, né? Collor hoje é Lula. O Brasil não voltaria ao passado de FHC, aquele do Plano Real, que consertou a economia e pôs fim justamente à inflação.
O passado ainda persiste no lulismo e de deve permanecer no “dilmismo”, com Sarney, Renan, Collor, Tiriricas, etc...