sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Contra fatos não há argumentos, a não ser a mentira!

Comparando o ganho real :

Governo Inicial Final Ganho Total Inflação Ganho Real Ganho Real

FHC 70 200 185,71% 102,80% 40,88% 4,38%


Lula 200 510 155,00% 108,75% 22,16% 2,53%

Maranhão - Roubo deixa cidade sem vereadores

O Globo

A Câmara Municipal de Estreito, no Maranhão, está de portas fechadas. Os nove vereadores do município foram afastados do cargo pela Justiça, suspeitos de desviar recursos públicos.A cidade está sem vereador.

De acordo com as investigações, eles teriam desviado R$ 198 mil dos cofres públicos, sobras do repasse do Executivo para a manutenção do órgão, que deveriam ser devolvidas ao município.

A contadora da Câmara também é suspeita de participar da fraude.

No Maranhão...terra de Sarney.

Isto é inacreditável!

Lealdade do PMDB renderá uma leva de nomeações

Ao acomodar no painel da Câmara 77 votos a favor do salário mínimo de R$ 545, a bancada do PMDB –100% fiel ao governo—, tornou-se credora do Planalto.

A lealdade está prestes a produzir efeitos. Com a aquiescência de Dilma Rousseff, o Planalto vai autorizar uma leva de nomeações requeridas pelo partido.

Sem especificar datas, auxiliares de Dilma informaram ao repórter que serão acomodados em poltronas do segundo escalão alguns grão-pemedebês.


A lista inclui náufragos das eleições de 2010. Os nomes chegaram ao Planalto antes da votação. Alguns encontravam-se bem encaminhados. Outros nem tanto.

Carimbaram o passaporte:


1. Geddel Vieira Lima: Vencido na disputa pelo governo da Bahia, o ex-ministro da Integração Nacional de Lula vai à poltrona de vice-presidente de crédito para Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal.


2. José Maranhão: Derrotado na corrida pelo governo da Paraíba, deve ser acomodado na cadeira de vice-presidente de Loterias da Caixa.


3. Orlando Pessuti: Deve ser nomeado diretor de Agronegócios do Banco do Brasil. Ex-vice de Roberto Requião, ensaiou uma candidatura ao governo do Paraná.

Abdicou da pretensão para permitir que o PMDB-PR se coligasse à candidatura candidatura derrotada de Osmar Dias (PDT), cujo palanque Dilma frequentou.


4. Rocha Loures: ex-deputado ligado ao vice Michel Temer, foi às urnas de 2010 como candidato a vice de Osmar Dias. Deve ser guindado a uma diretoria de Itapipu Binacional.


5. Iris Rezende: Batido na disputa pelo governo de Goiás, deve comandar a Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste).


6. Elias Fernandes: Nesse caso, não se trata de nomeação, mas de confirmação no cargo.


Apadrinhado do líder pemedebê Henrique Eduardo Alves, Elias será mantido no posto de diretor-geral do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca).


Em entrevista concedida nesta quinta (18), o ministro petê Luiz Sérgio (Relações Institucionais) declarou:


"Não existe nenhuma relação entre votação e nomeação. O PMDB é governo e, como governo, ele correspondeu à expectativa do governo".


Então, tá! Ficamos combinados assim. Lavrem-se as atas. E não se fala mais no assunto.


Fonte: Blog do Josias


É a pura fisiologia. Quem diria que o PT seria patrocinador daquilo que tanto combatia...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Boa!


E a pessoa que postou no twitter o comentário foi demitida. E demitida no STF, com pedido de desculpas dos juízes.

Esta é a justiça brasileira, que baixa a cabeça para os "caciques" políticos. Uma vergonha.

E ainda querem acreditar em blá-blá-blá que as Faculdades de Direito pregam? É melhor aprender a fazer "embargo auricular"...

Envolvido em quebra de sigilo trabalhará com Dilma

O Globo

Jeter Ribeiro de Souza, ex-gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) que acessou e imprimiu o extrato bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, em 2006, foi nomeado assessor do gabinete pessoal da presidente Dilma Rousseff.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União em 2 de fevereiro deste ano.

A informação foi divulgada pela revista "IstoÉ". Ontem, a assessoria de imprensa da Presidência informou que não fará comentário sobre o assunto e que a nomeação será mantida.


Jeter acessou a conta de Francenildo a pedido de Jorge Mattoso, então presidente da CEF, que responde a ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) pela quebra de sigilo bancário.


Francenildo teve seus dados vazados depois que disse, em entrevista, que o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, atual chefe da Casa Civil, participava de festas em uma casa frequentada por garotas de programa e lobistas.


Dias depois, a revista "Época" publicou extrato no qual aparecia um depósito de R$ 25 mil na conta de Francenildo. Para os petistas, o dinheiro era fruto de pagamento por um depoimento falso. Depois ficou provado que a verba havia sido depositada pelo pai biológico de Francenildo.


No STF, Palocci escapou de responder ao processo. Por cinco votos a quatro, os ministros entenderam que não havia provas suficientes contra ele. Jeter foi inocentado na sindicância da CEF. A função de Jeter será fazer relatórios sobre programas de governo.


Isto é BRASIL. O cara faz a lambança e é promovido. A vítima? Bem, a vítima que se dane. Esta é a cultura instalada no país, que se reproduz em todos os ambientes. Aí fica a pergunta: para que servem processos, presídios e tudo o mais?

A proposta da oposição e a justificativa

Salário Mínimo proposto pelo Governo: R$ 545,00

Salário Mínimo proposto pelo PSDB: R$ 600,00

Diferença-R$:55,00.

A cada R$ 1,00 de aumento do salário mínimo os gastos públicos aumentam em aproximadamente R$ 300 milhões.

Valor a financiar: R$ 55 x R$ 300 milhões= aproximadamente R$: 17 bilhões .

Como financiar esse valor? a) Omissão de receitas de R$ 24 bilhoes (estimativa de impostos e contribuições considerando-se a evolução de 2010 fechado e o percentual utilizado na PLOA. b) Redução de despesas da ordem de R$ 11,5 bilhões (sem afetar programas sociais e investimentos). Por essas e outras razões o PSDB defenderá até as ultimas circunstâncias sua proposta de R$ 600,00.

Fonte: Blog Álvaro Dias

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Herança maldita da era Lula

Herança, como se sabe, é o que o descendente recebe quando o antepassado não teve a sabedoria de gastar tudo antes de tornar-se pretérito.

Progenitor político de Dilma Rousseff, Lula revelou-se um ascendente estróina. No governo dele, os gastos cresceram R$ 282 bilhões, descontada a inflação.

O grosso da derrama (78,4%) ocorreu no segundo reinado. Apenas entre 2006 e 2010, as despesas foram tonificadas em R$ 221 bilhões.

Deve-se a iluminação do legado fiscal de Lula às repórteres Regina Alvarez e Patrícia Duarte. Elas enfeixaram numa notícia dados recolhidos junto a especialistas.

A aferição dos gastos extras de Lula, por exemplo, consta de estudo do economista Fernando Montero, da Convenção Corretora.

Dilma ainda não disse, mas recebeu uma herança fiscal amaldiçoada. Não disse nem pode dizer. Está condenada ao silêncio primeiro por lealdade ao patrono. Segundo, pelo instinto de autopreservação.

Vendida na eleição como supergerente, responsável por todo o governo, Dilma atiraria contra o pé se dissesse que não viu o escancaramento das arcas.

Assim, a pupila de Lula paga a conta sem chiar. Viu-se compelida a passar na lâmina R$ 50 bilhões do Orçamento de 2011.

Manuseia a faca para tentar consertar o testamento. Herdou inflação e taxa de juros em alta, carga tributária excessiva... E um Orçamento inflado em rubricas que, por permanentes, são imodificáveis: folha de pessoal e benefícios previdenciários.

Versado em contas públicas, Alcides Leite, da Consultoria Trevisan, realça um dos aspectos danosos da encrenca:

O aumento dos gastos correntes do governo, em níveis acima do crescimento do PIB, freou os investimentos.

Tomado pelo cofre, o reinado de Lula divide-se em duas fases –antes e depois da crise financeira internacional.

De 2003 a 2008, o superávit primário –dinheiro poupado para pagar os juros da dívida pública— praticamente dobrou. Foi a R$ 101,696 bilhões.

Nesse período, as metas fiscais que o governo se autoimpôs foram cumpridas. Sobreveio a crise. E as contas se deterioraram. Porém..., um pedaço da ruína é aplaudido pelos especialistas. Por quê? Decorreu de providências adotadas pelo governo para atenuar os efeitos da crise.

Medidas como a isenção ou redução de alíquotas de tributos incidentes sobre carros, motos e eletrodomésticos. Algo que roeu a arrecadação do fisco.

Em 2009, a meta de superávit não foi cumprida. Mas o relaxamento fiscal foi à conta do bem sucedido combate à crise.

O maior problema foi 2010. Nesse ano, os cofres continuaram abertos. A crise arrefecera. Mas havia a eleição.

Para reanimar as receitas e manter os gastos em alta, o governo recorreu à madracaria.

Ao capitalizar a Petrobras, fez uma mágica contábil que borrifou nas arcas do Tesouro um extra de R$ 32 bilhões.

A despeito disso, não conseguiu entregar a meta de superávit primário. Precisava poupar 3,1% do PIB. Mas só fez um pé de meia de 2,78%.

Nas dobras da execução orçamentária de 2010, a propósito, esconde-se outra razão para o silêncio de Dilma em relação ao legado malfazejo.

Candidata da prosperidade, a agora presidente foi beneficiária direta da atmosfera de gastança.

Fonte: Blog do Josias

Genoino usa carro oficial, você paga... Quem explica?

Em Brasília, como se sabe, todos os “poderosos”, usufruem de tudo o que o dinheiro –do contribuinte— pode comprar.

Réu no processo do mensalão, o grão-petê José Genoino ornou com sua presença os festejos do 31º aniversário do PT. Apagada a velinha do bolo, Genoino dirigiu-se à casa do ex-deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF), onde foi servido um jantar. Entre os comensais, estavam Lula e Dilma Rousseff.

Genoino chegou à residência de Sigmaringa num carro da Câmara dos Deputados. Você pagou a gasolina.


Veículo público em evento partidário e privado é coisa que, por absurda, não encontra amparo na lei.No caso de Genoino, ao absurdo somou-se o inadmissível. Ele é, hoje, um sem-mandato. Candidato em 2010, não foi reeleito.


O que diabos fazia um ex-deputado a bordo de um automóvel da Câmara? Pilhado, Genoino tentou, sem sucesso, explicar-se.


Primeiro, disse que pegara carona com um deputado. O nome? Absteve-se de dizer. Não colou. Noves fora o motorista, só Genoino ocupava o veículo.


Posteriormente, declarou que o automóvel compunha o “comboio” do presidente da Câmara (PT-RS). Lorota. Os dois não chegaram juntos ao local do repasto.


Em notícia veiculada na Folha, informa-se que a reportagem tentou obter na Câmara uma explicação para o inexplicável. Perguntou uma, duas, várias vezes. E nada.


A assessoria de imprensa da Casa alegou que o setor de transportes precisava da placa do carro para prover uma resposta. Como o número não fora anotado...


Assim, o aniversário do PT tornou-se uma festa sui generis. Petistas como Genoino entraram com a boca. Você compareceu com o bolso. Além de Genoino, chegaram à casa de Sigmaringa em carros oficiais o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) e o senador Humberto Costa (PT-PE).

E, para variar, vai ser mais um caso de impunidade.