quinta-feira, 11 de junho de 2009
Bolsa-Ditadura
Por Catia Seabra, na Folha:
Presa e torturada durante a ditadura, a hoje ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, reivindicou indenização de três Estados -São Paulo, Rio e Minas Gerais- onde, em suas palavras, foi “interrogada, processada, julgada e condenada”. Pediu ainda reparação à União.
Fixadas em diferentes leis estaduais, as indenizações somam R$ 72 mil: R$ 22 mil em São Paulo, R$ 30 mil em Minas e R$ 20 mil no Rio de Janeiro.
A assessoria da Casa Civil afirma que “o ato de reivindicar a indenização tem um caráter simbólico, independentemente dos valores”: “A ministra Dilma esteve presa em três Estados. Quando o Supremo Tribunal Militar julgou e condenou a ministra a dois anos e um mês de prisão, ela já havia cumprido três anos”. Segundo a Casa Civil, Dilma solicitou que o julgamento dos pedidos de indenização só ocorresse após sua saída da administração pública.
A cargo de comissões especialmente criadas para a análise de pedidos, os três julgamentos, porém, já aconteceram. A ministra recebeu indenização do Estado de São Paulo no dia 28 de julho do ano passado, seis anos depois da abertura do processo, a 16 de julho de 2002.
Então secretária de Energia do Rio Grande do Sul, Dilma descreveu as torturas a que foi submetida numa carta enviada, no dia 1º de julho daquele ano, à comissão especial que analisava os pedidos em São Paulo.
Assim é fácil ser "perseguida"... Creio que foi o melhor investimento que a ex-assaltante de bancos fez na vida...
Lula defende continuidade de obras mesmo suspeitas
Numa cerimônia com prefeitos para liberar recursos para obras contra enchentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu motivações eleitorais na maneira com que os políticos tratam as ocupações irregulares. O presidente também defendeu continuidade de obras mesmo com suspeita de superfaturamento.
Para o presidente, a paralisação de obras por alguns meses pode ter o mesmo efeito de prejuízo ao erário que um eventual superfaturamento.
Como fizera na Costa Rica, Lula voltou a criticar os agentes fiscalizadores que, segundo sua análise, cresceram em número e atuação com a estagnação do investimento por parte do Estado:
- Tem sempre uma vírgula que impede a coisa acontecer. Aí não procuremos culpados. O culpado é sempre o que está à nossa frente, mas às vezes a culpa é de todos nós - disse Lula, durante o lançamento do PAC Drenagem, que prevê repasse de R$ 4,7 bilhões para 18 estados e 109 municípios (10 deles no Rio) atingidos pelas enchentes.
- Podemos colocar um jeito de melhorar, mas as obras não podem parar. Quer fiscalizar, vamos abrir processo. Mas eu não posso parar uma obra porque o custo de paralisar uma obra durante sete meses é, quem sabe, maior do que o valor que a pessoa entende que a obra estava superfaturada - afirmou o presidente, que em seguida defendeu uma fiscalização rígida, mas não irresponsável.
domingo, 7 de junho de 2009
Curral eleitoral moderno?
É...., não é de hoje o mecanismo instituído. Eu já vi isso em outras épocas:
Bolsas-das-mais-variadas coisas implantadas neste (des)governo são só uma parcela do mal. O futuro dirá o que o passado já comprovou.
O passado já comprovou que esse mecanismo não funciona, o de distribuir dinheiro.
Vejam os casos:
Sarney no Maranhão
ACM na Bahia
Adauto Bezerra no Ceará
Outros políticos famosos...
Todos eles distribuíram benesses, dinheiro, dentaduras, sapatos, etc, etc, a título de reduzir a tal "desigualdade social".
E o que ocorreu?
A desigualdade aumentou!! E, pior: criaram-se os famosos "currais eleitorais".
Lula está criando a versão moderna do curral eleitoral.
Distribuir riqueza, dinheiro ao povo só funcionará como mecanismo redutor de desigualdade se exigir reciprocidade e tiver limitação temporal.
Ter privilégio governamental sem ter que devolver ao povo àquilo que se toma dele é, no mínimo, a legalização da usurpação.
E porque que todos nós achamos que pagamos impostos demais? E a tendência é só aumentar, senão, como sustentar essa massa de gente que recebe subsídios, sem produzir nada em troca?
O futuro dirá como o presente já está dizendo: falta saúde, educação, etc., etc.
Criticam tanto os "neoliberais", os "da direita", os da "zelite", mas esquecem que somente estão a reproduzir o mesmo modelo. Só trocaram de figurino.
Acorda Brasil. Chega de reproduzir táticas oligárquicas, travestidas de "esquerdismo idiota".
Tragédia aérea - Acreditem: Lula supera Lula na bobagem
“Um país que acha petróleo a 6 mil metros de profundidade pode achar um avião a 2 mil”.
Quem disse a pérola acima? Luiz Inácio Lula da Silva, ele mesmo, lá da cidade da Guatemala. Como se vê, aproveita-se de uma tragédia para fazer uma peroração nacionalista.
Daqui a pouco, Lula vai se jactar do fato de que nenhum outro país gasta tanto dinheiro como o Brasil para combater a dengue. Não sei se vocês atentam para a ironia da coisa. Ele já se orgulha de o Bolsa Família crescer em vez de diminuir. Assim, quanto mais dengue e mais miséria, mais Lula estufa o peito. Eis um homem que vê nas tragédias uma janela de oportunidades. Santo Deus!
“Ah, mas a sua popularidade é de 180% segundo o Instituto DataEstupidus…” E daí? Isso não faz de um erro um acerto. A frase é de um oportunismo asqueroso e vulgar.
Assim como ele gosta de sujar a mão de óleo em plataforma da Petrobras, deveria ir lá imprimir as digitais nos destroços: “Nunca antes nestepaiz se cuidou tão bem de uma tragédia aérea”.
Se Lula não existisse, não precisaria ser inventado.