quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ate que enfim alguém com coragem

Uau! Uma promotora com coragem de fazer a coisa certa mesmo diante de um dito “movimento social”! É tão raro que, quando acontece, a gente tem de saudar. Leiam o que informa o Estadão Online.

A promotora Rita Tourinho, do Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa do Ministério Público Estadual, afirmou nesta segunda-feira, 18, que vai questionar oficialmente o governo baiano sobre a doação de carne e de banheiros públicos aos cerca de 3 mil integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) que ocupam áreas do Centro Administrativo da Bahia (CAB).

A promotora disse querer saber da Secretaria de Agricultura (Seagri), responsável pelas doações, quais foram os parâmetros utilizados para a doação. Diariamente, os acampados recebem 600 quilos de carne. Além disso, foram instalados 30 banheiros químicos nos arredores da sede da secretaria.

A preocupação, de acordo com a promotora, é com um possível precedente que as doações possam criar. A assessoria da Seagri informou que tanto o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM) quanto a Procuradoria-Geral do Estado foram consultados e não negaram as doações. O argumento usado pela secretaria foi que, no caso, o Estado precisava “garantir a preservação do patrimônio público e a dignidade das pessoas”.

A ocupação, por parte de cerca de 3 mil integrantes do MST, completou ontem uma semana. Nos arredores da Seagri, já são visíveis depredações em áreas verdes do CAB, para a instalação de barracas e tendas.

Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mensalão: ex-Procurador da República critica demora

O ex-Procurador-Geral da República, Antônio Fernando de Souza, disse, em entrevista à Folha de S.Paulo, que há elementos suficientes para condenar os 38 réus citados na denúncia do mensalão e que ” parte relevante dos valores teve origem em recursos públicos”.


“Se eu tivesse dúvida não teria apresentado a denúncia”, destacou.


O ex-procurador criticou a demora da Polícia Federal em investigar os desdobramentos do caso. Na entrevista, ele rechaça a idéia de que o mensalão possa ser esvaziado com a volta de personagens ao cenário político.”Esta reabilitação política não pode sugerir que tudo passou de uma invencionice”, disse.

A Incompetência na gestão pública dá nisso: o povo que se dane, pois só serve pra votar!

Tributos elevam caixa do governo em R$ 16,3 bilhões Martha Beck, O Globo

A equipe econômica vai contar com um reforço de caixa de, pelo menos, R$ 16,3 bilhões decorrente de aumentos de tributos para cumprir sua meta fiscal de 2011.

A maior parte é fruto de medidas para desacelerar a inflação e conter a entrada de dólares no país, o que teve até agora efeito limitado. O valor representa 13,8% dos R$ 117,9 bilhões que o governo se comprometeu a economizar para pagar juros da dívida pública (o chamado superávit primário) este ano.

Além de elevar a carga tributária de bebidas frias, o que resultará num ganho de R$ 948 milhões para o Tesouro, o governo vem subindo o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - somente este ano já foram quatro aumentos - para tentar conter o consumo e o derretimento do dólar.

Segundo dados da Receita Federal, a alta do IOF para as compras com cartão de crédito de pessoas físicas no exterior, por exemplo, deve dar uma arrecadação adicional de R$ 802 milhões.

Já o IOF mais alto para investimentos estrangeiros em renda fixa renderá R$ 4,5 bilhões. A ação mais recente da equipe econômica - subir o imposto para operações de crédito de pessoas físicas - deve render R$ 10 bilhões em 2011, segundo cálculos do economista Felipe Salto, da consultoria Tendências:

- O governo está unindo o útil ao agradável. As mudanças são ainda uma forma de garantir o cumprimento da meta de superávit primário cheia em 2011 e uma tentativa de mostrar austeridade no mercado.

Sem direito à infância

Crianças pequenas e até de colo usam oxi e crack oferecidos por pais e traficantes

Carolina Benevides, Efrém Ribeiro e Marcelo Remígio, O Globo

Aos dois anos, o bebê X., que vivia com os pais em Rio Branco, no Acre, era inquieto e chorava sem parar. Uma denúncia levou o Conselho Tutelar da capital acreana até a casa da família e a constatação foi: a mamadeira de X. não tinha só leite. Os pais misturavam cocaína na hora de alimentá-lo. Essa foi a história que mais chocou a conselheira Linagina Silva, responsável pela unidade em Rio Branco.

— Em toda Região Norte é comum que as crianças se droguem. Por aqui, elas usam cocaína, oxi e merla. As pequenas, de 5, 6, 8 anos, começam em casa. Recebo há um ano e meio cinco meninos que usam cocaína e oxi. Eles têm entre 6 e 11 anos, a polícia traz, eles quebram tudo, ficam agitadíssimos. Um outro de 10 anos é pequeno, raquítico, mas drogado tem uma força enorme — conta Linagina.

— Em Rio Branco, geralmente, os adultos partem para o oxi depois de terem experimentado outras drogas. As crianças não. Elas já começam com a pedra e muitas nem vão atingir a maioridade.

Nas ruas de Rio Branco não é difícil encontrar crianças de 8, 10, 11 anos viciadas em oxi — um novo subproduto da cocaína, mais devastador que o crack, que surgiu no Acre, já se espalhou pelas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste e chegou a São Paulo, conforme O GLOBO mostrou ontem.

As crianças perambulam pela cidade, reúnem-se perto da antiga rodoviária ou no Preventório, no Centro, para fumar a pedra. Quando não têm dinheiro, praticam pequenos delitos.

— O vício está diretamente ligado à violência. Para usar, as que têm casa começam a roubar da família. As que estão nas ruas quebram vidro de carro para furtar, roubam celulares e pequenos objetos. Elas compram oxi por R$ 5 e R$ 7 — diz Linagina. — É difícil conseguir internar crianças antes dos 12 anos e algumas passam a traficar para manter o vício.

TCU quer devolução de dinheiro da cartilha pró-Lula

O Globo revela que o Tribunal de Contas da União determinou a devolução, por parte de quatro ex-auxiliares do ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Luiz Gushiken, de aproximadamente R$ 4,5 milhões supostamente desviados na produção de cartilhas com o balanço do governo do ex-presidente Lula entre 2003 e 2005.


Em acórdão emitido no fim do mês passado, o tribunal aponta sobrepreço e pagamento por serviços não realizados, entre outras irregularidades, e aplicou também multa de R$ 2,6 milhões às empresas Matisse Comunicação de Marketing e Duda Mendonça & Associados. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Luiz Gushiken, entretanto, que encomendou a produção de 5 milhões de exemplares da revista, foi inocentado.

Já que não temos Tsunami, os órgãos governamentais providenciam um!

Tsunami de merda


O Globo

A parede da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Toque-toque se rompeu na tarde deste domingo, na Praça Azevedo Cruz, no Centro de Niterói, ferindo pessoas que estavam no local.

Cerca de 6 milhões de litros de esgoto, já em tratamento, invadiram as ruas deixando oito feridos, que foram levados para o Hospital Azevedo Lima, no bairro do Fonseca, com fraturas e escoriações.

A forte corrente de detritos invadiu estabelecimentos próximos ao Mercado São Pedro e arrastou veículos. Os dejetos tomaram uma área de cerca de 1.600 metros quadrados.

A concessionária Águas de Niterói, responsável pelo tratamento de esgoto da cidade, realizou uma perícia na área afetada e constatou que o vazamento começou por volta das 13h.

A estação avariada é responsável pelo tratamento de esgoto que abrange a região central e parte da Zona Norte da cidade.

Segundo o diretor da concessionária, Dante Luvisoto, as causas do rompimento ainda serão levantadas, mas como só uma parte do reservatório se rompeu, o esgoto continuará sendo tratado, sem causar danos aos moradores.

- Tomamos um susto. Estávamos jogando baralho e ouvimos uns barulhos.

Começamos a correr e a gritar para que os outros também saíssem o mais rápido possível, mas não tínhamos como fugir. Fui jogado a uns 200 metros e vi a morte de perto - contou o aposentado Ubirajara da Costa Viellas, de 60 anos, um dos oito feridos

Selma de Oliveira Pinheiro, de 56 anos, umas das proprietárias de uma pensão que funcionava no local lamentou o prejuízo: - Foi horrível. Parecia uma tsunami. A sorte foi não ter nenhuma vítima fatal.


Agora vamos ver como ficará a nossa situação. Inauguramos a casa há umas duas semana. Gastamos mais de 20 mil reais e ela está assim, toda acabada.