quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fruet deixa o PSDB. E Alckmin: ‘É questão municipal’

Sérgio Lima/Folha

Como previsto, o ex-deputado federal Gustavo Fruet tornou-se nesta quarta (13) um ex-tucano.

Antes festejado como uma das principais lideranças do PSDB no Congresso, Fruet deixou o PSDB sob asfixia de Beto Richa.


Governador tucano do Paraná, Richa bloqueou o projeto de Fruet de disputar a prefeitura de Curitiba em 2012.


Mandachuva do tucanato paranaense, Richa o vai apoiar a reeleição do atual prefeito, Luciano Ducci, filiado ao governista PSB.


Em carta a Richa, Fruet realçou sua "profunda incompreensão com o silêncio e a falta de clareza da direção do partido na capital” paranaense…


“…Especialmente quanto à participação na sucessão municipal de Curitiba nas eleições de 2012".


O silêncio de Richa foi ecoado na esfera federal. Não se ouviu um mísero pio dos dirigentes nacionais do PSDB.


Inquirido a respeito, o governador tucano de São Paulo, Gerlado Alckmin, animou-se a mover o bico.


Alckmin minimizou o ocorrido: "O Gustavo Fruet foi um bom deputado federal, mas isso é uma questão municipal, da eleição da capital, de Curitiba."


Curioso, muito curioso, curiosíssimo. Um dos mais destacados politicos do ninho, Fruet foi reduzido a mera “questão municipal”.


O PSDB chafurda na mesma lama do petismo... Alianças com quem interessa, desprezo pelo que diz o Estatuto e as idéias do partido. Isto que foi fundado porque criticava o PMDB e o PT de fazerem isto. Estão no mesmo barco. Farinha do mesmo saco, como se dizia antigamente.

Acorda PSDB!!! Vai levar outra surra do petismo. E vão perder a eleição em Curitiba, pois, Gustavo Fruet é pessoa com ética e honradez!

Os mexicanos estão chegando...

Ilimar Franco, O Globo

Os cartéis mexicanos do narcotráfico chegaram à fronteira noroeste do Brasil. A despeito da ação repressiva dos EUA na Colômbia, os mexicanos estão desalojando à bala os fragilizados cartéis colombianos.

A informação é dos serviços de inteligência da Polícia Federal e das Forças Armadas. O assunto foi tratado ontem, na reunião sobre o Plano Nacional de Fronteiras, entre o vice-presidente Michel Temer e os ministros Nelson Jobim (Defesa) e José Eduardo Cardozo (Justiça).


Para enfrentar essa nova realidade, o ministro Nelson Jobim (Defesa) esteve em Bogotá há dez dias para negociar um acordo militar entre o Brasil e a Colômbia.


O objetivo do acordo é que as Forças Armadas dos dois países atuem em conjunto na fronteira, cada um em seu território, para reprimir o narcotráfico, o tráfico humano para fins de prostituição e outras atividades econômicas ilegais.


O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, aposta que essa ação conjunta resultará numa maior eficiência na repressão ao crime: “Nós seremos o martelo, e os militares colombianos serão a bigorna.”



Meus garotos...

Blog de Augusto Nunes

Fábio Luís Lula da Silva era monitor do zoológico de São Paulo quando a chegada do pai à Presidência da República, em janeiro de 2003, animou-o a tentar a sorte como “produtor de conteúdos digitais”.

Um ano depois de fundar a Gamecorp, soube que o que parecia um negócio de fundo de quintal era tudo o que a Telemar procurava. Pelo privilégio de tornar-se sócio minoritário do empreendimento, o gigante da telefonia pagou a Lulinha R$ 4 milhões. Aos 35 anos, está rico e é um dos orgulhos de Lula, que credita o sucesso fulminante ao talento empresarial do filho.


Israel Guerra era um medíocre funcionário público quando a crescente influência da mãe na Casa Civil, chefiada pela melhor amiga Dilma Rousseff, animou-o a tentar a sorte como “consultor de negócios”.


Fundada em julho de 2009, a Capital Assessoria e Consultoria especializou-se em abrir portas de ministérios e estatais a empresas interessadas em fechar acordos ou resolver pendências com o governo. Os lucros subiram espetacularmente a partir de março de 2010, depois da promoção de Erenice a ministra.


Vítimas da gula excessiva, a mãe perdeu o cargo e o filho, hoje com 33 anos, perdeu a clientela. Erenice continua jurando que o garoto fez sucesso, e logo voltará a fazer, por esbanjar talento na formação de parcerias.


Gustavo Morais Pereira era um arquiteto recém-formado quando a chegada do pai ao comando do Ministério dos Transportes o animou a tentar a sorte como “empresário no ramo da construção civil”.


Em 2005, aos 21 anos, fundou a Forma Construções. Em 2007, graças a triangulações envolvendo fregueses do ministério a serviço da família, o filho de Alfredo Nascimento havia multiplicado por 86.500% o patrimônio da empresa.


A descoberta da quadrilha do PR e a queda do pai sugerem que o arquiteto de 27 anos prosperou usando como gazua a carteira de identidade. Nascimento garante que o garoto nasceu para construir fortunas.


Assim é fácil sair da "pobreza", não é mesmo, petistas!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Divisão de Governo, soma de governantes!

Culpado sozinho?

Certo, culpado é o ministro.

Pintou e bordou. Ninguém viu, ninguém notou, ninguém advertiu, ninguém repreendeu, ninguém levou um papo com ele. Fez o que quis, subordinado nenhum reparou, seus iguais na hierarquia não deram falta de nada, seus superiores não fizeram perguntas. Ele é culpado.

Esclarecido esse ponto, é de se colocar uma pergunta inevitável nas circunstâncias: se ele é o culpado, quem à sua volta é inocente?

Anda faltando inocente nessas histórias todas. Vamos deixar de lado as mais antigas e começar do “mensalão”: em todo Palácio do Planalto só o Dirceu sabia? No Congresso todo era só o Roberto Jefferson que sabia? No mundo dos negócios e dos bancos era só o Marcos Valério – o “carequinha” – que sabia?

Agora neste caso: o homem foi Ministro desde 2004, com breve intervalo para se eleger senador. Ocupou esse cargo, cuja importância para o país será difícil exagerar, com inacreditável liberdade e autonomia de movimentos. Fez o que quis e entendeu.

Ninguém, nunca, lhe pediu notícia sobre o que andava fazendo, ninguém conferiu, ninguém viu o que se passava?

Enriqueceu a família em proporções absurdas para tão pouco tempo. A firma do filho teve resultados financeiros espantosos e ninguém notou? A Receita Federal não tem instrumentos que apontem pessoas jurídicas com resultados desse porte em tão pouco tempo?

E os subordinados do Ministro? Ninguém sabia de nada? Ele fazia tudo sozinho sem que nenhum deles percebesse? Como? Ia de noite para o gabinete?

Nunca ninguém – do governo ou da oposição - comentou nada do que se passava no Ministério dos Transportes com alguém de nível hierárquico comparável com o do ministro no governo? Ou a um prócer de seu partido?

E os órgãos de supervisão não notaram nada? A Presidência da República, onde sobejam os órgãos de planejamento e controle da administração pública, não deram conta de nada? Estavam fazendo o quê? Tricô?

Será esse um risco inerente ao chamado ”presidencialismo de coalizão”? O de ver inerme um partido aliado apossar-se de um segmento do Poder Público, e um de seus integrantes dispor dele a seu talante e em proveito próprio?

Aí não há coalizão, há um seqüestro. Não há mais um governo, há diversos governos. Não há Ministérios: há sesmarias, capitanias, satrapias. No alto, vagam Presidentes.

São todos muito decorativos, cada um a seu estilo. Mas sobre eles um dia cairá a parte que lhes cabe.

O culpado do momento pode ser o Ministro. Mas não há quem se possa dizer que seja inocente nesse mafuá.

Edgar Flexa Ribeiro é educador, radialista e presidente da Associação Brasileira de Educação

domingo, 10 de julho de 2011

E o povo, acredita agora ou vai continuar elegendo essa gente?

“Ficou comprovado, sem sombra de dúvida, que José Dirceu agiu sempre no comando. (...) Era, enfim, o chefe da quadrilha.”

Roberto Gurgel, procurador-geral da República, sobre o escândalo do mensalão

A desmoralização da ''farsa'' de Lula (Editorial)

O Estado de S.Paulo

Entre os muitos planos anunciados pelo presidente Lula para quando desencarnasse do governo - o que, a depender dele, não acontecerá enquanto a sua apadrinhada Dilma Rousseff ocupar a cadeira que lhe pertenceu - estava o de desmontar a "farsa" do mensalão.


Em 2005, quando o escândalo irrompeu, com a denúncia do então deputado petebista Roberto Jefferson de que o PT montara um esquema para comprar deputados a fim de que votassem como o Planalto queria, primeiro Lula calou-se.


Depois, temendo o estrago que o escândalo poderia acarretar para a sua reeleição no ano seguinte, declarou-se traído, sem dizer por quem, e exortou o seu partido a pedir desculpas aos brasileiros "por práticas inaceitáveis, das quais nunca tive conhecimento".


A fase de contrição durou pouco. Logo inventou a "explicação" de que o partido apenas fizera o que era comum na política nacional - manter um caixa 2 -, quando o problema de fundo era o repasse desses recursos clandestinos para corromper o Congresso. Com a agravante de que parte da bolada vinha de empresas estatais, numa operação conduzida com maestria pelo afinal famoso publicitário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza.


Na versão inventada por Lula, no entanto, as malfeitorias foram infladas, quando não fabricadas pela oposição, em conluio com a "mídia golpista", para derrubá-lo da Presidência.


E a esse conto da carochinha ele continuou recorrendo mesmo depois que, em pleno ano eleitoral de 2006, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, nomeado por ele, produziu um dos mais devastadores e fundamentados libelos já levados ao Supremo Tribunal Federal (STF).


A mentira tem pernas curtas...

'Aguardo o julgamento do STF com serenidade'....Quanta mentira!

Blog de José Dirceu

Muitos de vocês leram hoje as manchetes de vários jornais informando que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal as alegações finais da Procuradoria com pedido de condenação de 36 dos 38 da ação penal 447, chamada pela mídia de “mensalão”. Suas acusações contra mim não trazem qualquer prova material ou testemunhal. São meras ilações extraídas de sua interpretação peculiar sobre minha biografia.

A vocês que acompanham minha trajetória de 46 anos dedicados à construção de um Brasil mais justo, democrático e forte, gostaria de dizer que estou tranquilo. Continuarei me defendendo, ainda com mais ânimo e dedicação. Não o faço apenas para demonstrar minha inocência, submetido à agressão constitucional de inversão do ônus da prova, graças à fusão de interesses conservadores. Lutarei com ainda mais energia, porque o que está em jogo, acima da minha honra e liberdade, é a imagem do Partido dos Trabalhadores e do projeto de transformação social que representa.


Este momento não difere de outros em minha vida. Já fui banido pela ditadura militar, quando perdi minha nacionalidade, fui cassado e tive os meus direitos políticos suspensos por 10 anos em 1969. Em 2005, a Câmara dos Deputados me cassou o mandato de deputado federal, que obtive com o voto de mais de 556 mil paulistas. A decisão foi tomada sem provas, num fato inédito na história do país.


Sou inocente das acusações que me fazem e vou prová-lo no STF, corte que, confio, julgará a ação com base nos autos e nas provas, na Constituição e na lei. Vou aguardar o julgamento com serenidade, pois sei que, ao final desse doloroso processo, se imporá a justiça e cairá por terra a farsa montada contra mim.


Aproveito para agradecer as manifestações de apoio que tenho diariamente recebido de amigos, militantes, apoiadores ou, simplesmente, de brasileiros que não concordam com o achincalhamento público que tenho sofrido nos últimos seis anos.



Este é o retrato do Brasil: posando de vítima, consegue-se tudo. Quem sabe este senhor não se candidate para receber uma Bolsa-família.....

Alfredo Nascimento tem carreira repleta de acusações

Jailton de Carvalho, O Globo

Depois de sobreviver sete anos no comando do Ministério dos Transportes, o ex-ministro Alfredo Nascimento caiu em meio a uma onda de denúncias de irregularidades contra ele próprio, familiares e assessores.

A ficha corrida do político amazonense é extensa e todas as cifras, seja sobre o patrimônio pessoal e da família ou de supostos desvios de recursos, estão sempre na casa de muitos milhões de reais.


Contra o ex-ministro pesam denúncias de má administração e corrupção desde os tempos em que iniciou uma meteórica carreira política como prefeito biônico (indicado) de Manaus, no final da década de 1980. Ele é alvo de acusações que vão da compra de votos a desvio de dinheiro público.


Nascimento renunciou ao cargo de ministro depois que a "Veja" revelou superfaturamento e cobrança de propina em contratos de sua pasta. O GLOBO mostrou que o patrimônio de uma empresa do filho dele, de 27 anos, aumentou 86.000% em menos de três anos.


O ex-ministro tem contas a acertar com o passado. Enfrenta um processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no qual é acusado de fazer caixa dois e campanha eleitoral fora do prazo, ano passado, quando disputou o governo do Amazonas e perdeu para o ex-aliado Omar Aziz (PMN).


Processado, ficha-suja, e é eleito.....Os eleitores são otários mesmo!