quarta-feira, 4 de maio de 2011

Um lugar na história

Enviados de Lula vão ver como funciona instituto de FHC. Para fazer igual

Foram vistos circulando pelo iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso) os petistas Paulo Okamoto e Paulo Vannuchi, os principais encarregados de criar o Instituto Lula. Foram ver como funciona a instituição para reproduzir a experiência — com o viés petista, naturalmente. Assim que o clone sair do papel, certamente teremos um instituto “como nunca antes na história destepaiz“. Mal posso esperar o momento em que Lula dirá: “Eu vou ensinar como é que um ex-presidente cria um instituto”.

Se ambos estiveram com o ex-presidente, isso eu não sei. Mas o fato é que foram lá buscar, digamos assim, o software para a criação do Instituto Lula — mais ou menos como Palocci pegou o software de Pedro Malan para tocar a economia. Aliás, eis um problema: FHC não deixou a receita para um mundo com excesso de dólares; os problemas de então eram outros… Sempre que os petistas aprendem com quem sabe, eu os aplaudo! Eu tendo a viaá-los quando têm idéias originais…

Okamoto, só para ligar as pontas dos temas do dia, é sócio de Lula na empresa LILS, que cuida das palestras de Lula Brasil e mundo afora.

Fonte: Reinaldo Azevedo

E esta notícia é pra causar espanto? Não. Lula copiou tudo o que fez de quem? Acessem os documentos e vejam. é só conferir a história... Mas, ingênuo, o povo prefere creditar-lhe a alcunha de "mito". Só se for aquele que fez retornar a inflação, a alta dos combustíveis, do feijão, etc, etc.

O peleguismo renovado

A luta contra líderes e sindicatos pelegos, atrelados ao regime militar de 64, foi um dos motivos da afirmação política de Lula no início dos anos 80 e da fundação em seguida do próprio Partido dos Trabalhadores

O peleguismo vinha de longe. A expressão tornou-se corrente nos anos 30 quando o ditador Getúlio Vargas baixou a Lei de Sindicalização, submetendo ao Ministério do Trabalho os estatutos dos sindicatos.

Era chamado de pelego o sindicalista de confiança do governo. Que servia mais aos interesses do governo do que aos interesses dos trabalhadores.

O novo sindicalismo empurrou Lula rampa acima do Palácio do Planalto em 2002. E quatro anos depois subiu a rampa quando Lula foi reeleito.

A nomeação de José Lopes Feijó, vice-presidente da CUT, para assessor do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, só confirma que o novo sindicalismo deu lugar ao novo peleguismo.

O PT e a CUT sempre foram contra o imposto sindical - o equivalente à remuneração de um dia por ano de cada trabalhador com carteira assinada.

O imposto era distribuído entre os sindicatos (60%), as federações (15%) e as confederações (5%). O governo ficava com os restantes 20%.

No segundo mandato de Lula, o governo cedeu para as centrais sindicais metade do que embolsava com a cobrança do imposto. Somente no ano passado, o bolo total do imposto superou R$ 1 bilhão.

A CUT ainda insiste em dizer que é contra a cobrança do imposto. Nem por isso abriu mão da fatia que lhe coube no ano passado - quase R$ 32 milhões. Juntas, as centrais sindicais abiscoitaram R$ 102,2 milhões.

O dinheiro é usado por elas a seu gosto. Ou melhor: ao gosto dos seus dirigentes. Que não precisam prestar conta do que fazem com o dinheiro. Não há lei que os obrigue a isso.

Karl Marx, o filósofo alemão pai do marxismo, alertou certa vez que a História não se repete a não ser como farsa.

Em alguns casos não é bem assim.

Fonte; Blog do Noblat