sábado, 26 de julho de 2008

Olha a fé...


Isto que é acreditar no poder do convencimento. E há quem se engane ainda.

Do Blog Documento Reservado

O Paraná TV, 2ª edição, da RPC, divulgou a primeira pesquisa DataFolha, sobre a preferência do eleitorado curitibano pelos candidatos que disputam a Prefeitura da Capital paranaense. Não foi surpresa o prefeito Beto Richa (PSDB), que concorre à reeleição, aparecer disparado em primeiro, com 72 % das intenções de votos, já que a aprovação de sua administração vem batendo na casa dos 80%. Em seguida, mas não muito perto, vem Gleisi Hoffmann (PT), com 12%; depois, vem Fábio Camargo (PTB) com 3%, Carlos Moreira (PMDB) ficou em 4º lugar, empatado com Bruno Meirinho com 1% das intenções de votos. Ricardo Gomyde (PCdoB), Maurício Furtado (PV) e Lauro Rodrigues (PTdoB) não chegaram nem a 1%. Os votos brancos e nulos somaram 4%, indecisos 6%. O Instituto ouviu 938 eleitores em Curitiba, nos dias 23 e 24, e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo. Se esses números se confirmarem nas eleições de outubro, o prefeito Beto Richa se reeleger no primeiro turno. Quem deve estar lamentando é o governador Roberto Requião (PMDB), que esperava que o seu pupilo, o ex-reitor Carlos Moreira (PMDB) fizesse pelo menos 10%. Alguém deve ter perdido o “zero” nestes dois dias de levantamento, porque Moreira teve apenas 1% e nem a “arrancada” adiantou. Por isso, o governador Requião deve estar arquitetando algo para tentar deslanchar a campanha de Moreira, do contrário pode colocar as barbas de molho e desistir de qualquer pretensão eleitoral. Há quem diga que o governador pode nem se eleger para síndico de prédio. No entanto, a sua intenção, se não der para ser candidato à Presidência da República, sonho que acalenta há anos, é disputar uma vaga no Senado. E, em último caso, a Câmara Federal.

O que ele não quer, por motivos óbvios, é ficar sem mandato.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Isso que é fazer política.

Do Blog reinal Azevedo

PT indica jornal do governo Lula, feito com dinheiro público, como munição eleitoral

Por Ranier Bragon, na Folha:

A estratégia do PT de municiar seus candidatos a prefeito e a vereador com dados sobre o governo Luiz Inácio Lula da Silva conta com pelo menos uma ferramenta criada com recursos públicos. Há cerca de um mês, o site do partido (www.pt.org.br) abriga um "link" com notícia sobre o jornal "Mais Brasil para Mais Brasileiros", editado pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).
Lançado no fim de maio, a cerca de quatro meses das eleições, o jornal teve um custo de R$ 1,2 milhão e tiragem de 1,2 milhão de exemplares, segundo a Secom. As 44 páginas coloridas trazem relatos de ações do governo em diversas áreas.
"Jornal traz principais ações e políticas do governo Lula. Peça o seu!", diz o site do PT, que abre o texto informando que a publicação "já está disponível para consulta, impressão, aquisição e distribuição".
As edições anteriores do jornal editado pela Secom haviam saído em dezembro de 2005 e junho de 2006, meses que antecederam a eleição em que Lula foi reeleito. Em 2007, ano sem eleições, não houve jornal.
Para receber o jornal pelos Correios, basta encaminhar e-mail ou fax para a Secretaria de Comunicação da Presidência, que diz ter distribuído quase todo o 1,2 milhão de exemplares em junho.
Devido à popularidade de Lula -que atingiu em março índice recorde de 55%, de acordo com o Datafolha-, o PT estimula seus candidatos a se associarem ao máximo a ele.
Assinante lê mais aqui
Do Blog Cláudio Humberto


Filho de Lula pode ser impugnado

O filho mais velho de d. Marisa Letícia, Marcos Cláudio Lula da Silva, adotado pelo presidente Lula, pode ter impugnada sua candidatura pelo PT a vereador em São Bernardo Campo (SP). A Constituição brasileira veda, em seu artigo 14, §7º, qualquer candidatura de “parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção do Presidente”. O PT de São Bernardo, no entanto, confirma a candidatura de Marcos Cláudio.


Inércia

Nem a oposição, nem o Ministério Público ingressaram com uma ação para impugnar a candidatura de Marcos Cláudio.


Isso que é "política" mesmo. Que diria Maquiavel?

Raiva II

Do Blog do Coronel

Para financiar estradas na Bolívia, o metrô de Caracas e o ressurgimento de Angola, além, é claro, de cobrir as falcatruas de membros do seu Conselho de Administração, o BNDES está pronto para meter a mão em R$ 10 bilhões do FGTS, onde está depositado o meu, o seu, o nosso dinheiro, de 28,5 milhões de brasileiros. Como a Caixa Econômica Federal, os Ministérios do Trabalho e das Cidades e os representantes de trabalhadores e empregadores que participam da gestão do fundo estão todos nas mãos dos "cumpanheros", é só uma questão de tempo para que seja cometido mais este roubo contra o bolso do trabalhador. E o Senado? Ah, o Senado está em recesso.

Isto é Brasil. Saúde, Educação e Segurança em péssimo estado. Atendimento ao cidadão de péssima qualidade. Enquanto isso, somos milionários para ajudar nossos vizinhos. Não que não se deva o gesto, mas antes, resolvam os problemas daqui.
Cortesia com o chapéu alheio é fácil, não é mesmo Sr. Presidente?
e depois, dá-lhe votar nessa cambada...

É de dar raiva mesmo....

E depois falam que não são ações eleitoreiras. Por que só agora?

De Sônia Filgueiras e Sérgio Gobetti:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu o cofre para os aliados no ano das eleições municipais. Das 50 cidades que mais receberam transferências federais, a base aliada administra 43. Ao todo, o governo federal já liberou R$ 8,5 bilhões para convênios com Estados, municípios e entidades públicas e privadas desde o início do ano. Metade disso foi paga nos últimos 40 dias, com a proximidade do prazo final estipulado pela Lei Eleitoral para que o governo inicie obras.

A reportagem do Estado identificou os 935 municípios que receberam mais de R$ 800 mil neste primeiro semestre. O grupo soma R$ 2,7 bilhões em liberações. Destes, 81% dos recursos foram repassados para partidos da base aliada - o PT, que tem 7% dos prefeitos do País, abocanhou 23% das verbas, seguido por outra sigla governista, o PMDB, com 22% dos recursos liberados.

Isto é petismo real: a falta de educação e de limites

De Marcelo Ninio:

O chanceler Celso Amorim lamentou ontem um possível mal-estar que possa ter causado ao citar um ministro nazista no sábado, quando afirmou que os países ricos usam a desinformação para não fazerem a sua parte nas negociações comerciais da Rodada Doha. Mas se manteve na ofensiva e, indagado, concordou que a reação irritada dos Estados Unidos é uma tática de negociação.

"Se ofendi alguém, eu lamento, não foi minha intenção. Mas mantenho: repetir uma distorção faz com que as pessoas acreditem que ela é a verdade", disse Amorim, ao fim de uma série de reuniões preparatórias para o encontro que começa hoje na OMC (Organização Mundial do Comércio) e que está sendo considerado a última cartada para salvar a Rodada Doha.

A polêmica citação foi feita durante entrevista coletiva concedida por Amorim no sábado, na sede da OMC. Ao se queixar de campanha de "desinformação" feita pelos países ricos nas negociações, ele disse que ela lembrava uma frase do ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels.

"O autor [da frase] não é bom, mas é verdade: uma mentira dita muitas vezes vira verdade", disse o chanceler brasileiro. Ele criticava a impressão difundida pelos países desenvolvidos de que o entendimento sobre agricultura estava adiantado e que um acordo dependia das negociações industriais, em que os emergentes estão sendo cobrados a aceitar reduções de tarifas maiores.

Imaginem se a moda pega

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, nesta segunda-feira, as superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em sete estados: São Paulo, Ceará, Paraíba, Maranhão, Alagoas, Bahia e Goiás, segundo informou a coordenação do movimento. As manifestações fazem parte da Jornada de Lutas por Reforma Agrária.

De acordo com o porta-voz nacional da jornada, José Batista, as ocupações não têm prazo para terminar e podem continuar em outros estados, até que as reivindicações sejam atendidas.

Se a moda pega, podemos ocupar o Ministério da Fazenda exigindo nossa contrapartida em impostos pagos... ocupar o Ministério da Saúde exigindo saúde decente, enfim... isto é Brasil.