quarta-feira, 20 de março de 2013

Dilma, a presidente de eleitores otários, esbanja dinheiro em Roma


Democracia custa caro — ditaduras ainda mais… É claro que o deslocamento da presidente a Roma e alguns dias de estadia consomem uma boa grana dos cofres públicos. É do jogo. A questão é saber se estão gastando o razoável (ou “rasoavel”, segundo a nova ortografia da Escolinha do Professor Mercadante).

A embaixada do Brasil em Roma está num período de troca de titular: o embaixador antigo saiu, e o novo ainda não chegou. Assim, informa Fabiano Maisonnave, na Folha, Dilma e parte de sua comitiva se hospedaram no luxuoso hotel Westin Excelsior, na Via Veneto. Só ali ocuparam 30 quartos. Outros 22 foram alugados em hotel próximo — 52 ao todo. A diária da suíte presidencial é de R$ 7.700; o quarto mais barato sai por R$ 910. Informa ainda a reportagem: “Já a frota alugada inclui sete veículos sedã com motorista, um carro blindado de luxo, quatro vans executivas com capacidade para 15 pessoas cada, um micro-ônibus e um veículo destinado aos seguranças.”
Caramba! E isso tudo porque Dilma, de fato, não tinha agenda nenhuma na capital italiana que não assistir à missa de entronização do papa Francisco no Vaticano. A comitiva fez um esforço para arrumar ocupação para a presidente: ela visitou uma exposição de Ticiano, encontrou-se com José Graziano, o pai do natimorto Fome Zero e hoje diretor-geral da FAO, esteve com Giorgio Napolitano, presidente da Itália, que está deixando o cargo. Tudo cortesia. Nesta terça, houve ainda um papo-relâmpago com Cristina Kirchner, que chegou sem avisar. E houve alguns minutinhos com o papa neste quarta.
Reitero: Dilma não tinha agenda de trabalho nenhuma em Roma, zero! Mesmo assim, leva tal comitiva junto que se faz necessário alugar 52 quartos e 14 veículos (segundo o Estadão, 17), o que inclui micro-ônibus, vans etc. Talvez só a Corte de Dario, no Império Persa, fosse menos modesta do que a Corte de Brasília.
Parafraseando Drummond, escrevo: “Pra que tanta gente?, pergunta o meu coração?” É bem verdade, e quase me escapa, que Dilma se reuniu também com Borut Pahor, presidente da Eslovênia, país de 2 milhões de habitantes. Só a Zona Leste da cidade de São Paulo abriga 3,6 milhões…
Os petistas classificam esse tipo de abordagem de “moralismo udenista”… Claro, claro! No dia em que Dilma se deslocar para assinar um tratado comercial verdadeiramente importante, quantos quartos serão necessários? Se, para não trazer um tostão ao país, 52 foram alugados, um acordo que nos rendesse R$ 1 já elevaria a necessidade de quartos ao infinito. Trata-se de um raciocínio puramente matemático, um saber que vai se tornando um exotismo reacionário no Brasil.
É…
A gente sabe como se dá o fenômeno da multiplicação de assessores. Vejam o caso: o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) acompanhou a presidente. Faz sentido. Também estava lá Helena Chagas (Comunicação Social). Vá lá. Sempre há notícia… Mas o que fazia junto Gilberto Carvalho (secretário-geral da Presidência)? “Ah, é que é ele o católico da turma; consta que o ex-seminarista ficava explicando a Dilma os passos da missa papal”. Tá. E Aloizio Mercadante? Foi renovar os seus votos de notório militante católico? Sabem como é… Cada um desses grandes tem seus respectivos assessores, estafetas e coisa e tal. E assim vai se formando a Corte de Dario e seu séquito de eunucos…
O PPS anunciou que quer saber quanto se gastou nessa viagem. Deve solicitar informações, na verdade, sobre o custo dos deslocamentos de Dilma ao exterior. Uma das pechas que o PT colou em FHC é que ele passava tempo demais fora do Brasil…
Numa de suas primeiras manifestações públicas, o papa Francisco instou seus conterrâneos argentinos a não gostar dinheiro se deslocando para Roma. Pediu que doassem o valor correspondente aos pobres. Dilma deslocou a Corte de Dario até Roma e lá reiterou seu compromisso com os despossuídos.
Dilma esteve com o tal Borut, presidente da Eslovênia. Se o que quase xará,  Borat, estivesse em Roma, teria conseguido uma audiência com a presidente. Afinal, era preciso preencher o tempo…
Por Reinaldo Azevedo

Embaixador em Cingapura diz que agiu a pedido de Pimentel


Eliane Oliveira e Geralda Doca, O Globo
Um ingrediente explosivo foi adicionado à polêmica envolvendo o embaixador do Brasil em Cingapura, Luís Fernando Serra, acusado de ter usado o nome do governo brasileiro para favorecer o empresário Eike Batista, com o objetivo de transferir o projeto do estaleiro Jurong Aracruz do Espírito Santo para o Porto do Açu, de Eike.

Em entrevista à revista “Época”, o diplomata disse ter agido a pedido do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel. Segundo o diplomata, Pimentel queria que ele arranjasse um encontro com um representante da SembCorp, responsável pelo projeto, para falar sobre a troca.

O mesmo apelo teria sido feito por Amaury Pires, diretor de Relações Institucionais da EBX, que informou ao embaixador que Pimentel iria procurá-lo com esse objetivo. Num telefonema, Pimentel teria pedido o encontro com o representante da SembCorp. Serra recebeu na embaixada um ofício em papel, em que o ministro solicita “seus bons préstimos” para marcar a reunião. Na entrevista, Serra conta que, após o telefonema de Pimentel, Pires continuou a procurá-lo em Cingapura por telefone e e-mail.

E um cara destes continua Ministro......Vergonha brasileira.

Líder do MST chorou Chávez por nossa conta


O líder porralouca do MST, João Pedro Stédile também integrou a comitiva de “caroneiros” que choraram Hugo Chávez por nossa conta em Caracas, Venezuela. Com sete deputados de “esquerda”, Stédile embarcou num jatinho extra cedido pela Presidência da República “a pedido do Congresso”, sem constar da lista de convidados oficiais publicada no Diário Oficial. Mal chegou, deu entrevista na TV local.

terça-feira, 19 de março de 2013

No Brasil, há várias coisas que estão erradas ou simplesmente, não funcionam.

Padrões éticos estão em extinção...

Probidade? isto parece xingamento...

Ano após ano sofremos com enchentes, estradas esburacadas, caos na saúde, impostos escorchantes e o que fazemos?

Como ótimos idiotas, votamos nas mesmas pessoas. Idolatramos governantes que "falam a mesma língua", como se isso fosse um elemento ótimo.

Falta criar vergonha na cara, parar de idolatrar esse povo que "ganha" uma eleição e se acha o Deus....

Governante é um funcionário do povo e tem OBRIGAÇÕES a cumprir, afinal, foi para isto que foi eleito. Se não fez o que 
devia, rua com ele!

Chega Brasil! Cria vergonha e tenha compostura, eleitor otário.

(AG)

Chuva mata 16 no Rio e Dilma defende 'medidas drásticas'


Estadão

Um temporal na região serrana do Rio matou ao menos 16 pessoas em áreas de risco de Petrópolis, feriu 33 e deixou 560 desalojadas. Em Roma, a presidente Dilma Rousseff negou problemas na prevenção. "Não, não está, não estava com nenhum problema, não. A nossa prevenção, hoje, avisa as pessoas. Eu acho que vão ter de ser tomadas medidas um pouco mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões que não podem ficar", afirmou a presidente.

"Nós temos um sistema de prevenção. O problema é que muitas vezes as pessoas não querem sair", prosseguiu Dilma, que também alegou que foi a chuva em abundância que causou a tragédia. "É uma situação muito difícil, porque choveu 300 milímetros. Quase o tanto que chove em um ano em certas regiões do Brasil choveu em um dia em Petrópolis", insistiu.

Todo ano é a mesma coisa: o governo incompetente não faz nada e o povo sofre. Pior é que este mesmo povo, otário, vota nestes dirigentes...

segunda-feira, 18 de março de 2013

A cultura da imbecilidade petista


Na “Escolinha do Professor Mercadante”, redações com “rasoavel”, “trousse” e “enchergar” merecem nota máxima!

É espantoso!

O jornal “O Globo” pediu que redações que receberam a nota máxima no Enem — 1.000 — fossem enviadas à redação para servir de exemplo e coisa e tal.  Chegaram algumas. E lá havia maravilhas como “rasovael”, “trousse” e “enchergar”. Parece pouco? Havia erros em penca de concordância verbal, de concordância nominal, de conjugação verbal, de acentuação. Não obstante, esses candidatos mereceram a nota máxima — é bem provável que os corretores também não soubessem o certo, não é?

O Globo entrou em contato com o MEC. Recebeu uma resposta burocrática e cretina. Em nota, o ministério afirma que “um texto pode apresentar eventuais erros de grafia, mas pode ser rico em sua organização sintática, revelando um excelente domínio das estruturas da língua portuguesa”.

É enrolação. Ninguém está sustentando o contrário. Até pode acontecer. Ocorre que “nota mil” caracteriza a redação que conseguiu eficiência máxima em todos os quesitos. E um deles é justamente a fidelidade à normal culta da língua. De resto, “trousse”, “enchergar” e “rasoavel” não são variantes linguísticas nem segundo as considerações dos aloprados do “nós pega os peixe”. Vai bem a escolinha do professor Mercadante. Leiam trecho da reportagem de Lauro Neto. 
*
“Rasoavel”, “enchergar”, “trousse”. Esses são alguns dos erros de grafia encontrados em redações que receberam nota 1.000 no Exame Nacional de Ensino Médio 2012 (Enem). Durante um mês, O GLOBO recebeu mais de 30 textos enviados por candidatos que atingiram a pontuação máxima, com a comprovação das notas pelo Ministério da Educação (MEC) e a confirmação pelas universidades federais em que os estudantes foram aprovados. Além desses absurdos na língua portuguesa, várias redações continham graves problemas de concordância verbal, acentuação e pontuação. Apesar de seguirem a proposta do tema “A imigração para o Brasil no século XXI”, os textos não respeitavam a primeira das cinco competências avaliadas pelos corretores: “demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita”. Cada competência tem a pontuação máxima de 200 pontos.

Segundo o “Guia do participante: a redação no Enem 2012”, produzido pelo MEC, os 200 pontos na competência 1 são atingidos apenas se “o participante demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. (…) Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal, excluem a redação da pontuação mais alta”. O manual aponta, entre os desvios mais graves, erros de grafia, acentuação e pontuação. Na mesma redação em que figura a grafia “rasoavel”, palavras como “indivíduos”, “saúde”, “geográfica” e “necessário” aparecem sem acento. E ao menos dois períodos terminam sem o ponto final.

Em outro texto recebido pelo GLOBO, aparecem problemas de concordância verbal, como nos trechos “Essas providências, no entanto, não deve (sic) ser expulsão” e “os movimentos imigratórios para o Brasil no século XXI é (sic)”. O mesmo candidato, equivocadamente, conjuga no plural o verbo haver no sentido de existir em duas ocasiões: “É fundamental que hajam (sic) debates” e “de modo que não hajam (sic) diferenças”. Uma terceira redação nota 1.000 apresenta a grafia “enchergar”, além de problema de concordância nominal no trecho “o movimento migratório para o Brasil advém de necessidades básicas de alguns cidadãos, e, portanto, deve ser compreendida (sic)”. Em outro texto, além da palavra “trousse”, há ausência de acento circunflexo em “recebê-los” e uso impróprio da forma “porque” na pergunta “Porém, porque (sic) essa população escolheu o Brasil?”. Pós-doutor em Linguística Aplicada e professor da UFRJ e da Uerj, Jerônimo Rodrigues de Moraes Neto diz que essas redações não deveriam receber a pontuação máxima.

“A atribuição injusta do conceito máximo a quem não teve o mérito estimula a popularização do uso da língua portuguesa, impedindo nossos alunos de falar, ler e escrever reconhecendo suas variedades linguísticas. Além disso, provoca a formação de profissionais incapazes de se comunicar, em níveis profissional e pessoal, e de decodificar o próprio sistema da língua portuguesa”, aponta Moraes Neto.

Claudio Cezar Henriques, professor titular de Língua Portuguesa do Instituto de Letras da Uerj, reitera que, ao ingressar na universidade, esses alunos terão de se ajustar às normas da língua de prestígio acadêmico se quiserem se tornar profissionais capacitados. Ele observa que a banca corretora não usa o termo “erro”, mas “desvio”, algo que, segundo ele, é “eufemismo da moda”.

“A demagogia política anda de braço dado com a demagogia linguística. É preciso lembrar que as avaliações oficiais julgam os alunos, mas também julgam o sistema de ensino. Na vida real, redações como essas jamais tirariam nota máxima, pois contêm erros que a sociedade não aceita. Afinal, pareceres, relatórios, artigos científicos, livros e matérias de jornal que contiverem esses desvios/erros colocarão em risco o emprego de revisores, pesquisadores e jornalistas, não é?”, ele indaga.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

Um monstrengo impossível de ser pilotado com eficiência


Ricardo Setti, VEJA

Com a habitual franqueza, o empresário Jorge Gerdau — exemplo de empreendedor bem-sucedido, cujo império siderúrgico embasado no Brasil já se estende por vários Estados americanos — decretou: o país, disse em entrevista à Folha de S. Paulo e ao UOL, precisa apenas de “meia dúzia de ministérios”, e não dos 39 que respondem à presidente Dilma Rousseff.

Mais contundente, continuou ele, com a autoridade de quem está à frente, voluntariamente, da Câmara de Políticas de Gestão da presidente:

– Quando a burrice, ou a loucura, ou a irresponsabilidade vai muito longe, de repente, sai um saneamento. Provavelmente estamos no limite desse período. (…) Eu já dei um toque na presidenta”.

Pois aí estamos. Com a recente criação da Secretaria da Micro e da Pequena Empresa, cujo futuro titular terá status de ministro, a presidente dispõe de um Ministério colossal, absurdo, gigantesco, talvez o maior Ministério de qualquer país do planeta, excetuadas eventualmente repúblicas corruptas da África, e com certeza o mais numeroso da história “deztepaiz”.

Pesquisa aponta queda no investimento da indústria


Marcelo Rehder, Estadão
Apesar de todos os esforços do governo, a indústria brasileira de transformação não ganhou confiança para desengavetar novos projetos de investimento em 2013. Ao contrário, o setor pretende investir este ano 9,5% menos que em 2012.
O valor deverá cair de R$ 218 bilhões para R$ 197,3 bilhões, de acordo com uma pesquisa de intenção de investimento que acaba de ser tabulada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Para chegar a esses números, a entidade ouviu mais de 1,2 mil empresas com fábricas em todo o País, entre os dias 22 de janeiro e 23 de fevereiro deste ano.