sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A crise do PSDB

Este partido é de uma amadorismo atroz. Gosta de perder eleições, não possui foco já há algum tempo e agora, está com uma briga interna gigante, como se o inimigo fosse ele próprio, o partido.

Porque perdem tempo com isso? Egos inflados? Arrogância? Vao pra terapia senhores dirigentes...

O foco deve ser outro: o “inimigo” é o PT, os Zé-dirceus da vida, etc.


Enquanto ficar discutindo quem é o mais belo – Serra ou Aécio – irão perder todas as eleições possíveis.


Parece que não entenderam o recado das urnas: SÃO OPOSIÇÂO! Assumam seus papeis, nobres dirigentes. Chega de amadorismo.


No Paraná, não é diferente.


Com um governo que é a continuidade do “ex-inimigo” Requião, dizem-se arautos da modernidade. Mas esquecem que mantiveram todos os correligionários do ex-governador em postos chaves e ainda, nomeiam participantes da corrida eleitoral que apoiaram o candidato adversário. Quem fez campanha para o atual governador, está na berlinda, sendo alvo de chacota e assédio moral.


Até parece que o PSDB esqueceu-se de seu motivo de existência: criou-se do PMDB, brigando contra o DNA fisiológico.


A historia se repete, e o partido perdeu seu rumo!

BC reconhece piora no controle da inflação

Fernando Nakagawa e Fabio Graner, O Estado de S.Paulo

O Banco Central reconheceu que o cenário para a inflação piorou desde dezembro. Na ata da primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) liderada por Alexandre Tombini, a instituição admite que a inflação subiu e está acima do centro da meta, mas o BC acredita que a trajetória dos preços deve reagir positivamente à alta do juro.

Entre analistas, há dúvidas sobre essa leitura e o pessimismo com a inflação segue forte, com muitos cobrando uma dosagem mais forte da taxa de juros. Para explicar a subida do juro básico da economia, que passou de 10,75% para 11,25% na semana passada, o Copom subiu o tom na comparação com dezembro ao falar da inflação na ata da reunião divulgada ontem.


No texto, os diretores do BC chamam atenção para o aumento dos preços dos alimentos, o maior do uso da capacidade instalada e o ganho de renda dos trabalhadores.


"No último trimestre do ano passado, a inflação foi forte e negativamente influenciada pela dinâmica dos preços de alimentos", reconhece o BC, ao comentar que essa evolução gera inércia nos índices e piora as expectativas dos analistas para a inflação futura.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Anos Lula terminam com deficit externo recorde

Por Eduardo Cucolo, na Folha:

Com a ajuda da China, o Brasil conseguiu fechar 2010 com recursos suficientes para financiar o rombo nas suas contas externas, que registraram o pior resultado nos oito anos de governo Lula. A recuperação da economia brasileira e o dólar barato levaram o país a um deficit de US$ 47,5 bilhões nas transações com o exterior, maior valor da série iniciada em 1947 pelo Banco Central. Na comparação com o PIB, o deficit de 2,3% é o maior desde 2001. A maior parte do resultado se deve ao aumento de importações, a remessas de lucros e a gastos com viagens e serviços fora do país.

As transações correntes englobam, basicamente, a balança comercial, a balança de serviços (viagens, remessa de lucros) e transferências unilaterais (recursos enviados por brasileiros residentes no exterior, por exemplo). Somadas à entrada e à saída de capitais (investimento direto e em títulos e ações), formam o balanço de pagamentos, que ficou positivo em US$ 49,1 bilhões em 2010. O deficit nas transações correntes foi financiado pela entrada de US$ 48,5 bilhões em investimentos diretos em companhias, contrariando previsões do próprio BC, que foi surpreendido pela conclusão de um negócio três dias antes da virada do ano.


Entraram no país US$ 7,1 bilhões, referentes a uma operação da petrolífera chinesa Sinopec, que comprou 40% da Repsol no Brasil. A compra foi anunciada em outubro, mas a demora em se concretizar levou o BC a estimar que o dinheiro só entraria no país em 2011. Apesar da recuperação, o investimento estrangeiro ainda está abaixo do verificado antes da crise de 2008 na comparação com o PIB. Estimativas do governo para este ano mostram que não será possível financiar essa conta só com investimento direto.

Herança sindicalista desafia Dilma

O Globo

Jamais qualquer petista admitirá existir alguma “herança maldita” deixada para Dilma Rousseff. Muito menos, por óbvio, a presidente, ministra de Lula desde o primeiro mandato, grata por tudo que o ex-presidente fez para elegê-la, desde o momento em que decidiu colocá-la no cargo-chave à frente da Casa Civil, na parte final do primeiro mandato.

Mas, por sobre a vontade política e sentimentos humanos, há fatos, existe a História. Queiram ou não, contingências da administração anterior, vividas inclusive pela presidente, fizeram com que desabasse sobre os ombros de Dilma Rousseff uma série de pesados problemas gerados nos últimos oito anos.

O mais evidente deles é o excessivo e imprevidente aquecimento da economia, causa do atual surto inflacionário e motor da ampliação do déficit externo.

Já a inflação não dá alternativa ao BC a não ser o aumento dos juros, os quais, por sua vez, atraem mais divisas, valorizam ainda mais o real, e instalam um círculo infernal a ser cortado por uma eficaz e séria — como as circunstâncias requerem — política fiscal restritiva, anunciada mas ainda não explicada.

Ao apertar o acelerador do crescimento com a clara intenção de ganhar as eleições de 2010, o governo passado deixou uma sobre os preços a ser debelada.

Nesta imprescindível ação anti-inflacionária, o governo Dilma entra em colisão com outra das heranças que o espreitano Planalto no dia 1: o aparato corporativo sindical, nos últimos tempos cevado por muito dinheiro público e sócio privilegiado do poder.

A ele foram dadas as chaves do Ministério do Trabalho, incluindo as do cofre. A corporação sindical terminou presenteada com alguns milhões adicionais do imposto sindical, com o reconhecimento das centrais pelo Estado.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Dilma: reajuste para mínimo e correção da tabela de IR

Reuters

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, informou na segunda-feira por meio da assessoria que a presidente Dilma Rousseff acionou o Ministério da Fazenda e pediu simulações para reajuste do salário mínimo e correção da tabela de Imposto de Renda.

Na próxima quarta-feira, Carvalho se reúne com as centrais sindicais para negociar um reajuste para o salário mínimo maior do que o autorizado pela medida provisória editada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 540 reais. Os sindicalistas também querem a correção da tabela de Imposto de Renda pelo INPC de 2010, que fechou em 6,47 por cento.


E o governo quer é manter tudo como está...

Teotônio Vilela Filho nega aumento a deputados de Alagoas

Odilon Rios, O Globo

Os 27 deputados estaduais de Alagoas tiveram aumento nos próprios salários vetado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). O veto foi publicado no Diário Oficial do Estado.

Eles queriam reajuste de 109% nos vencimentos, que passariam de R$ 9,6 mil para R$ 20 mil. A Assembleia Legislativa custa, por ano, aos cofres públicos, R$ 119 milhões. Os parlamentares reclamam que este repasse está congelado há três anos, por isso, atrasam a votação do Orçamento para 2011.


De acordo com o governador, o aumento dos deputados "é inconstitucional porque fere a Lei de Responsabilidade Fiscal", diz a mensagem, publicada no Diário.

Só espero que não seja demagogia...