sábado, 7 de novembro de 2009

Baboseiras ministeriais

"Forças do passado, patéticas e desconexas, usam de esmurradas táticas para confundir as pessoas, dizendo que os modelos de oito anos de governo do PSDB no país são semelhantes aos oito anos de governo do PT. Eles morrem de medo de comparar nossos governos com os deles e os nossos projetos com os deles".
Dilma Rousseff
É verdade. A oposição é patética mesmo quando aceita o mensalão, quando deixa acontecer mudança de lei para favorecer empresas ligadas ao petismo...
Mais patético ainda deve ser o povo, quando aceita o desrespeito às leis, à Constituição Federal, patrocinadas por ministros e outros escalões governamentais...
E desconexas devem ser as idéias dessa ministra, quando esmurra o português, quando entrega obras que ainda nem começaram e enche a boca pra falar mal daqueles que são contrários à sua ideologia...
Que medo eu tenho da ditadura esquerdizante idiota!!

Enriquecimento? Ou falta de vegonha na cara?

PORRE COM DINHEIRO ALHEIO

Poleto, o homem dos dólares de Cuba, é indenizado

Comissão de Anistia, órgão subordinado ao Ministério da Justiça, foi criada há oito anos para tentar reparar os abusos perpetrados durante os 21 anos do regime militar. Desde então, já concedeu cerca de 30 000 indenizações, a um custo que ultrapassa os 4 bilhões de reais.
É justo compensar pessoas que perderam o emprego ou tiveram a vida devassada por perseguição política de um estado ditatorial. As concessões sem critério, porém, estão desvirtuando a nobreza do propósito inicial. Na mamata do que está sendo chamado de Bolsa Ditadura, pegaram carona “perseguidos” de todos os tipos.
Na semana passada, mais uma figura curiosa embarcou no trem.
O economista Vladimir Poleto - aquele que admitiu ter transportado 1,4 milhão de dólares de Cuba, em 2002, para robustecer o cofre da campanha do presidente Lula, e que, em seguida, tentou anistiar a própria confissão alegando estar embriagado - também ganhou direito ao seu quinhão. Ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci, o economista revelou que apanhou o dinheiro clandestino de um funcionário da Embaixada de Cuba em Brasília, acondicionou-o em caixas de uísque e rum e transportou-o num avião Seneca para São Paulo, onde funcionava o comitê financeiro da campanha.
A indenização a Poleto é uma das mais esdrúxulas já concedidas pelo governo. No início do regime militar, o economista tinha 8 anos de idade. No fim, estava com 29. De acordo com a ata do julgamento que lhe concedeu indenização, Poleto sofreu perseguição no período de 7 de dezembro de 1984 a 14 de janeiro de 1985. No calendário do governo, 39 dias de perseguição viraram um ano. Mas que tipo de perseguição, afinal, teria sofrido Poleto? Ele argumentou que foi “obrigado” a pedir demissão do Banco do Brasil no fim de 1986, quando os generais já estavam de pijama havia mais de um ano, por ter liderado uma greve. Queria, por isso, receber uma pensão mensal vitalícia de 2 600 reais. A Comissão de Anistia entendeu que Poleto foi perseguido com base em um documento no qual é apontado como “concitador de movimento subversivo”, mas negou-lhe o plano de aposentadoria. O relator do caso, cujo voto favorável à indenização foi acompanhado pelos de outros dois conselheiros, é Egmar Oliveira. Como Poleto, ele é ex-sindicalista. Como Poleto, ele é amigo do ex-caixa de campanha do PT Delúbio Soares. A indenização concedida ao economista com o dinheiro do contribuinte é de 13 950 reais - longe do que Poleto pretendia, mas suficiente para comprar ao menos 200 garrafas do seu uísque preferido.
Por Alexandre Oltramari

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Recursos para presídios estão embargados

Em meio a problemas de superlotação e rebeliões, pelo menos R$ 460 milhões destinados pelo governo federal para a construção e a reforma de presídios estão parados nas contas bancárias de 24 estados e do Distrito Federal.

Relatório da Caixa Econômica Federal obtido pelo Globo informa que os projetos que deveriam ser financiados com esses recursos estão embargados por pendências nas licitações, entraves ambientais e falhas de engenharia, entre outros problemas.
Em alguns casos, o dinheiro mofa nas contas desde 2004, e os projetos não
saem do papel há quatro ou cinco anos, relata reportagem de Jailton de Carvalho, publicada na edição deste domingo, do Globo

Este é o STF....inundado pelos petistas de plantão

CEF deu R$ 40 mil para ‘festa-homenagem’ a Toffoli

Sérgio Lima/Folha
Em 23 de outubro, depois de tomar posse como ministro do STF, Jose Antonio Dias Toffoli foi homenageado numa festa que reuniu cerca de 1.500 pessoas.

Deu-se num endereço chique de Brasília, o Marina Hall, casa de eventos assentada às margens do Lago Paranoá.
A comida foi preparada pelo Sweet Cake, um buffet de boa fama na Capital.

Coube à Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), em parceria com outras entidades da magistratura, organizar os festejos em torno de Toffoli.

Pois bem. Descobre-se agora que um naco da conta foi espetado nas arcas de um banco público, a Caixa Econômica Federal.

Deve-se a revelação ao repórter Frederico Vasconcelos. Em notícia veiculada na Folha, ele conta que a Ajude pediu R$ 50 mil à CEF.

Não levou tudo. Mas a casa bancária do governo federal admitiu ter feito uma contribuição de R$ 40 mil.

Pelo menos um magistrado, o juiz federal Luiz Cláudio Flores da Cunha, do 6º Juizado Especial Federal do Rio, abespinhou-se com o episódio.

Informa que vai levar o caso ao TCU e no Ministério Público. Acha que a Ajufe serviu de escudo para que a Caixa pingasse verbas públicas em festa privada.

"Não posso concordar com a Ajufe transformada em laranja”, disse o juiz Flores da Cunha ao repórter Frederico.

“Não veria problema se a CEF desse dinheiro para um evento cultural da Ajufe. Não poderia haver patrocínio para esse tipo de encontro".

Instado a se manifestar, o presidente da Ajufe, Fernando Mattos, disse o seguinte sobre os caraminguás da Caixa Econômica:

"Qualquer informação sobre a participação da CEF deve ser endereçada à própria instituição financeira".

Toffoli vestiu a toga do Supremo depois de ter exercido o cargo de Advogado-Geral da União.

Terá de declarar-se impedido de julgar os casos nos quais tenha advogado em favor do governo.

Agora, talvez tenha de se abster também de julgar no STF as causas que, eventualmente, envolvam a Caixa Econômica Federal.

domingo, 1 de novembro de 2009

Excelente artigo. Pena que os "esquerdistas de plantão" não saibam ler

Para onde vamos?, por Fernando Henrique Cardoso*

A enxurrada de decisões governamentais esdrúxulas, frases presidenciais aparentemente sem sentido e muita propaganda talvez levem as pessoas de bom senso a se perguntarem: afinal, para onde vamos? Coloco o advérbio “talvez” porque alguns estão de tal modo inebriados com “o maior espetáculo da terra”, de riqueza fácil que beneficia a poucos, que tenho dúvidas. Parece mais confortável fazer de conta que tudo vai bem e esquecer as transgressões cotidianas, o discricionarismo das decisões, o atropelo, se não da lei, dos bons costumes. Tornou-se habitual dizer que o governo Lula deu continuidade ao que de bom foi feito pelo governo anterior e ainda por cima melhorou muita coisa.
Então, por que e para que questionar os pequenos desvios de conduta ou pequenos arranhões na lei?

Só que cada pequena transgressão, cada desvio, vai se acumulando até desfigurar o original. Como dizia o famoso príncipe tresloucado, nesta loucura há método. Método que provavelmente não advenha do nosso Príncipe, apenas vítima, quem sabe, de apoteose verbal. Mas tudo o que o cerca possui um DNA que, mesmo sem conspiração alguma, pode levar o país, devagarinho, quase sem que se perceba, a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade, que pouco têm a ver com nossos ideais democráticos.

É possível escolher ao acaso os exemplos de “pequenos assassinatos”. Por que fazer o Congresso engolir, sem tempo para respirar, uma mudança na legislação do petróleo mal explicada, mal ajambrada? Mudança que nem sequer pode ser apresentada como uma bandeira “nacionalista”, pois se o sistema atual, de concessões, fosse “entreguista” deveria ter sido banido, e não foi. Apenas se juntou a ele o sistema de partilha, sujeito a três ou quatro instâncias político-burocráticas para dificultar a vida dos empresários e cevar os facilitadores de negócios na máquina pública. Por que anunciar quem venceu a concorrência para a compra de aviões militares se o processo de seleção não terminou? Por que tanto ruído e tanta ingerência governamental em uma companhia (a Vale) que, se não é totalmente privada, possui capital misto regido pelo estatuto das empresas privadas? Por que antecipar a campanha eleitoral e, sem qualquer pudor, passear pelo Brasil às custas do Tesouro (tirando dinheiro do seu, do meu, do nosso bolso...) exibindo uma candidata claudicante? Por que, na política externa, esquecer-se de que no Irã há forças democráticas, muçulmanas inclusive, que lutam contra Ahmadinejad e fazer mesuras a quem não se preocupa com a paz ou os direitos humanos?

Pouco a pouco, por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do “autoritarismo popular” vai minando o espírito da democracia constitucional. Essa supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente. Na contramão disso tudo, vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar, quando os “projetos de impacto” (alguns dos quais viraram “esqueletos”, quer dizer obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis) animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Em pauta, temos a transnordestina, o trem-bala, a Norte-Sul, a transposição do São Francisco e as centenas de pequenas obras do PAC, que, boas algumas, outras nem tanto, jorram aos borbotões no orçamento e minguam pela falta de competência operacional ou por desvios barrados pelo TCU. Não importa: no alarido da publicidade, é como se o povo já fruísse os benefícios: “Minha casa, minha vida”; biodiesel de mamona, redenção da agricultura familiar; etanol para o mundo e, na voragem de novos slogans, pré-sal para todos.

Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo “Brasil potência”. Até mesmo a apologia da bomba atômica como instrumento para que cheguemos ao Conselho de Segurança da ONU – contra a letra expressa da Constituição – vez por outra é defendida por altos funcionários, sem que se pergunte à cidadania qual o melhor rumo para o Brasil. Até porque o presidente já declarou que em matéria de objetivos estratégicos (como a compra dos caças) ele resolve sozinho. Pena que tivesse se esquecido de acrescentar “l’État c’est moi”. Mas não esqueceu de dar as razões que o levaram a tal decisão estratégica: viu que havia piratas na Somália e, portanto, precisamos de aviões de caça para defender “nosso pré-sal”. Está bem, tudo muito lógico.

Pode ser grave, mas, dirão os realistas, o tempo passa e o que fica são os resultados. Entre estes, contudo, há alguns preocupantes. Se há lógica nos despautérios, ela é uma só: a do poder sem limites. Poder presidencial com aplausos do povo, como em toda boa situação autoritária, e poder burocrático-corporativo, sem graça alguma para o povo. Este último tem método. Estado e sindicatos, Estado e movimentos sociais estão cada vez mais fundidos nos altos-fornos do Tesouro. Os partidos estão desmoralizados. Foi no “dedaço” que Lula escolheu a candidata do PT à sucessão, como faziam os presidentes mexicanos nos tempos do predomínio do PRI. Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições, sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão. Estes são “estrelas novas”. Surgiram no firmamento, mudaram de trajetória e nossos vorazes mas ingênuos capitalistas recebem deles o abraço da morte. Com uma ajudinha do BNDES, então, tudo fica perfeito: temos a aliança entre o Estado, os sindicatos, os fundos de pensão e os felizardos de grandes empresas que a eles se associam.

Ora dirão (já que falei de estrelas), os fundos de pensão constituem a mola da economia moderna. É certo. Só que os nossos pertencem a funcionários de empresas públicas. Ora, nessas, o PT, que já dominava a representação dos empregados, domina agora a dos empregadores (governo). Com isso, os fundos se tornaram instrumentos de poder político, não propriamente de um partido, mas do segmento sindical-corporativo que o domina. No Brasil, os fundos de pensão não são apenas acionistas – com a liberdade de vender e comprar em bolsas – mas gestores: participam dos blocos de controle ou dos conselhos de empresas privadas ou “privatizadas”. Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados, eis o bloco sobre o qual o subperonismo lulista se sustentará no futuro, se ganhar as eleições. Comecei com para onde vamos? Termino dizendo que é mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde.
*EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Mercosul


Não adianta tentar fugir... tem gente séria neste país.

De Lauro Jardim:

A juíza Pollyanna Alves, da 12ª Vara Federal de Brasília, só vai aguardar até quarta-feira o contato das autoridades citadas como testemunhas pelos réus do mensalão.
Até quinta-feira passada, dez dos 65 arrolados não haviam dado nenhum sinal de vida – ou seja, não ligaram para marcar dia nem hora de seu depoimento, o que é um direito de todas as autoridades.
Como, no entanto, todos já foram oficiados três vezes, Pollyanna Alves decidiu não mais esperar. As testemunhas que não marcarem o depoimento até quarta-feira terão de comparecer em juízo no dia e hora determinados por ela.
Pollyanna está fazendo uso de uma novidade: há duas semanas, o STF determinou que a prerrogativa de a autoridade marcar dia e hora para depor perde a validade se a testemunha demorar mais de um mês. Autoridades ou não, terão de falar. Melhor assim.

Dilma Rousseff joga água fria nos curitibanos

Ministra diz que o Governo Federal não vai liberar dinheiro do PAC da Copa para a Prefeitura de Curitiba construir o metrô.

A provável candiata do PT à Presidência da República, ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, não está disposta a facilitar as coisas para o PSDB. Na ânsia de reduzir os holofotes para os tucanos, mirando principalmente o governador de São Paulo, José Serra – que poderá ser seu maior adversário nas eleições do ano que vem –, a petista acabou acertando a população de Curitiba.
Na manhã desta quinta-feira (29), em entrevista à jornalista Denise Mello, da Rádio Banda B, ela jogou um balde de água fria nos curitibanos, ao informar que do PAC da Mobilidade (para financiar a Copa do Mundo de 2014) não sairá o R$ 1 bilhão para a construção do metrô, em Curitiba. “O Governo Federal não tem condições de assegurar a construção desse metrô. O PAC da Mobilidade tem apenas R$ 5 bilhões que terão que ser divididos entre as 12 cidades-sedes da Copa. Se liberarmos R$ 1 bilhão para Curitiba, sobrarão R$ 4 bilhões para dividir entre 11 cidades. E isso não é possível”, disse a ministra.
Sem falar o nome do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), Dilma disse que “se ele quiser construir o metrô, pode pleitear esses recursos no PAC-2, que estará disponível para o próximo presidente (ou seja, só em 2011, quando assume o novo governo)”.
Dilma disse, ainda, que o ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, assumiu o compromisso de discutir esse assunto com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Curitiba. Ela sugeriu ainda que a cidade esqueça o metrô e ajuste sua rede atual de transporte em ônibus. A Prefeitura de Curitiba contava com recursos do PAC para a construção de 15 quilômetros do metrô, que pretende entregar até o dia 1º de janeiro de 2014, ano da Copa do Mundo.
Ou seja, que o próximo governo arque com a propaganda enganosa do PT. Ninguém merece um governo assim!

Níver do "cara"


Ele é o "cara"