sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pura demagogia

“Sua cabeça funciona melhor que a minha”

O presidente Lula comentou hoje, em Havana, o encontro com o líder cubano Fidel Castro: “Fiquei muito satisfeito, muito feliz ao encontrá-lo bem de saúde. Sua cabeça funciona melhor que a minha, falando de economia como se fosse um jovem”,disse. Fidel, de 83 anos, está afastado do poder e da vida pública desde que se adoentou, em meados de 2006.
“Fidel Castro está pensando no futuro de Cuba, pensando no futuro da América Latina e do Caribe… pensando no futuro do mundo”, afirmou Lula.

É, sr. presidente. Fidel deveria estar pensando mesmo no futuro, quando mandou matar ou matou mais de 100 mil adversários...pensa mesmo no futuro, quando a maioria da população passa fome, sede, não tem um mínimo de dignidade...

Mas, ele deve ter mesmo a cabeça melhor que a sua:pelo menos ele lembra das coisas. Não é como o senhor, que nunca sabe de nada.


UNE? União Nacional de Esteleionatários?

Aliada do governo, a União Nacional dos Estudantes (UNE) fraudou convênios, forjou orçamentos e não prestou contas de recursos públicos recebidos nos últimos dois anos.
A entidade chegou a apresentar documentos de uma empresa de segurança fantasma, com sede na Bahia, para conseguir aprovar um patrocínio para o encontro nacional em Brasília.
Dados do Ministério da Cultura revelam que pelo menos nove convênios celebrados com a UNE, totalizando R$ 2,9 milhões, estão em situação irregular - a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou.
Quem diria, no Brasil, até os estudantes viram aprendizes de como furtar o Estado...

Tergiversando

Entrevista do CHEFE ao Estadão:
O governo depende do Sarney no Senado? O único punido até agora foi o Estado, que está sob censura.

O Sarney foi um homem de uma postura muito digna em todo esse episódio. Das acusações que vocês (o jornal) fizeram contra o Sarney, nenhuma se sustenta juridicamente e o tempo vai provar. O exercício da democracia não permite que a verdade seja absoluta para um lado e toda negativa para o outro lado.
Perguntam: você é contra a censura? Eu nasci na política brigando contra a censura. Exerço um governo em que eu duvido que alguém tenha algum resquício de censura. Mas eu não posso censurar que os Poderes exerçam suas funções. Eu não posso censurar a imprensa por exercer a sua função de publicar as coisas, nem posso censurar um tribunal ou uma Justiça por dar uma decisão contrária. Deve ter instância superior, deve ter um órgão para recorrer.
O sr. e o PT lideraram o processo de impeachment de Collor e nada, então, se sustentou juridicamente porque o STF absolveu o ex-presidente. O sr. está dizendo que o jornal não deveria publicar as notícias porque não se sustentariam juridicamente? Os jornais publicam fatos…
Não quero que vocês deixem de publicar nada. Minha crítica é esta: uma coisa é publicar a informação, outra coisa é prejulgar. Muitas vezes as pessoas são prejulgadas. Todos os casos que eu vi do Sarney, de emprego para a neta, daquela coisa, eu ficava lendo e a gente percebia que eram coisas muito frágeis. Você vai tirar um presidente do Senado porque a neta dele ligou para ele pedindo um emprego?

O caso da neta é o corporativismo, o fisiologismo, os atos secretos…
O que eu acho é o seguinte: o DEM governou aquela Casa durante 14 anos e a maioria dos atos secretos era deles. E eles esconderam isso para pedir investigação do outro lado. É uma coisa inusitada na política.
O sr. acha que os fatos do “mensalão do DEM”, no Distrito Federal, são fatos inverídicos também?
No DEM tem um agravante: tem gravação, chegaram a gravar gente cheirando dinheiro.
No mensalão do PT tinha uma lista na porta do banco com o registro dos políticos indo pegar a mesada…
Vamos pegar aquela denúncia contra o companheiro Silas Rondeau, que foi ministro das Minas e Energia. De onde se sustenta aquela reportagem dizendo que tinha dinheiro dentro daquele envelope? Como se pode condenar um cara por uma coisa que não era possível provar?
O sr. tem dito, em conversas reservadas, que quando terminar o governo, vai passar a limpo a história do mensalão. O que o sr. quer dizer?
Não é que vou passar a limpo, é que eu acho que tem coisa que tem de investigar. E eu quero investigar. Eu só não vou fazer isso enquanto eu for presidente da República. Mas, quando eu deixar a Presidência, eu quero saber de algumas coisas que eu não sei e que me pareceram muito estranhas ao longo do todo o processo.
Quem o traiu?
Quando eu deixar a Presidência, eu posso falar.
É... só vai falar depois de que deixar a Presidência, pois, se falar agora, corre o risco de sofre um impeachment...

Qual será o desejo reprimido?


Há diferenças?

Lembram-se de Hamilton Lacerda, o assessor de Aloizio Mercadante pego com a mala de dinheiro no caso dos aloprados? Pois é…
Está de volta ao PT. Como a Polícia Federal não conseguiu ter, naquele caso, a eficiência que teve no Distrito Federal, por que Lacerda não voltaria a se juntar aos seus, não é mesmo?
A Justiça é cega!