quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Governo petista: Taxa de assassinatos sobe em quatro regiões do país em nove anos

Flávia Albuquerque, Agência Brasil
 
Das cinco regiões do país, quatro registraram alta na Taxa de Mortalidade por Homicídio (TMH) entre 2000 e 2009. No Norte, a taxa cresceu 82,3%, passando de 18,5 mortes por assassinatos para 33,8 mortes a cada 100 mil habitantes.
 
No Nordeste, a alta foi 72,6% (19,4 para 33,5); no Sul, subiu 57,4% (15,5 para 24,4); e no Centro-Oeste, 10,6% (29,3 para 32,4). Os dados integram o 5º Relatório Nacional sobre Direitos Humanos no Brasil, divulgado hoje (19) pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP).
 
Apenas o Sudeste apresentou queda de 40,4%. O número de mortes na região recuou 36,6 mortes para 21,8 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, conforme o levantamento do núcleo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera zonas epidêmicas aquelas com mais de dez assassinatos por 100 mil habitantes. Em todo o Brasil, a taxa subiu 1,6% no período pesquisado, de 26,7 mortes para 27,2 mortes por 100 mil habitantes.
 
Comento: Esta é a cara do governo Lula-Dilma. Discurso excelente, ação ineficiente, quando tem alguma ação. O governo é um engodo.
 
E vejam que apenas no Sudeste houve diminuição do número de mortes, apesar das ações do crime organizado e da oposição raivosa petista, que incluiu um Ministro de Estado a dizer disparates e fazer campanha com dinheiro público..

Com desabafo, Rose de Freitas encerra ano legislativo

O Globo
 
Com desabafo, a vice-presidente do Congresso Nacional, Rose de Freitas (PMDB-ES), encerrou oficialmente na noite desta quarta-feira o ano legislativo, sem apreciar nem os vetos ao projeto dos royalties nem o Orçamento de 2013.
 
"Há anos que essa Casa não se respeita. Quem desvaloriza a profissão de político não é a imprensa, é a própria classe política. Chegamos até aqui sofridamente. Não foi um processo fácil, mas não vamos colocar a culpa na imprensa", disse.
 
Era uma referência ao impasse entre Estados produtores e não produtores de petróleo que inviabilizou a sessão do Congresso Nacional para apreciar os vetos do projeto que redistribui os royalties.
 
Até que enfim alguém do meio reconheceu a verdadeira inutilidade de determinados parlamentares.

Lula em São Bernardo: "Não se preocupem com os ataques"

Lula: "um vagabundo, falando mal de mim em uma sala com ar-condicionado, vai perder. Tem gente que olha para minha cara acha que eu sou burro. Eu consigo compreender o jogo que eles fazem. Eles governam o País desde que Cabral chegou aqui e como podem aceitar pacificamente, sem ódio, o que nós conseguimos em oito anos de governo?".
 
O vagabundo é quem? A Rosemary? Ah não. Ela trambicava em São Paulo, né.... Quem será o outro vagabundo então seu Lula? Será que o MP consegue identificar ele?
 
Por sua vez, o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) afirmou que a entidade topa "qualquer parada" para defender o projeto que tem o ex-presidente como figura central. "Não vamos nos intimidar. Não nos intimidamos quando este País esteve na ditadura...", disse ele.
 
É, quem diria. A UNE ao lado dos quadrilheiros...triste fim de uma entidade estudantil, que é financiada pelo governo. Eta povo sem vergonha este.

Cristovam classifica como 'deboche' tentativa de votar 3 mil vetos

Agência Senado
 
Em discurso nesta quarta-feira (19), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que os parlamentares não estão percebendo a dimensão da crise que envolve o Legislativo, com as situações registradas nos últimos dias. ]
 
Ele condenou a condução dada à questão dos royalties, com disputas de bancadas e a tentativa de analisar 3 mil vetos num único dia. Cristovam também criticou a necessidade de interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) em assuntos do Legislativo.
 
O parlamentar mostrou a cédula de votação da sessão do Congresso que analisaria os 3 mil vetos, um calhamaço de mais de 400 páginas, e classificou como "deboche" a iniciativa tomada apressadamente após o STF apontar inconstitucionalidades na sessão que aprovou a urgência na análise dos vetos dos royalties.
 
- Estamos tão pressionados pelas medidas provisórias e decisões judiciais que estávamos ficando irrelevantes. Agora, nós estamos ficando ridículos - declarou.
 
A estimativa é de que, para analisar e votar todos os vetos acumulados, os senadores precisariam de 100 dias com 10 horas de trabalho, gastando 20 minutos em cada item. Com o comportamento apressado, os parlamentares estão passando a ideia de "falta de seriedade" na condução dos trabalhos da República, ressaltou Cristovam.
 
O senador afirmou ainda que os inúmeros recursos e ações do Legislativo impostas ao STF para contestar decisões tomadas no próprio Congresso mostram que os parlamentares "perderam a vergonha" de ter de apelar ao Supremo.
 
Cristovam citou ainda outro problema envolvendo Legislativo e Judiciário: a perda dos mandatos parlamentares dos condenados no processo do mensalão. Ele salientou que cabe ao Supremo interpretar a lei, em caso de divergência, e não há muito a ser feito.
 
O parlamentar disse ainda esperar que o novo presidente do Senado, a ser eleito em fevereiro de 2013, possa mudar o estilo da Casa. Ele ressaltou, porém, que ainda não se conhecem os candidatos e suas propostas.
 
- Temo que a eleição do próximo presidente não mude nada no Senado e nós continuemos irrelevantes e ridículos – lamentou.

Esquema do mensalão pagou dupla sertaneja e Nizan, diz Marcos Valério

Por Felipe Recondo, Alana Rizzo e Fausto Macedo, no Estadão:
 
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado a mais de 40 anos de prisão por operar o mensalão, afirmou em seu depoimento à Procuradoria-Geral da República em 24 de setembro que dinheiro do esquema também foi usado para pagar a dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, além do publicitário Nizan Guanaes.
 
As operações teriam ocorrido em 2005. Além de terem sido garotos-propaganda de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha presidencial de 2002, os músicos também trabalharam em campanhas petistas em 2004. Nesse mesmo ano Nizan comandou a campanha derrotada de Jorge Bittar (PT) à prefeitura do Rio – dois anos antes, tinha sido o marqueteiro de José Serra na derrota pela disputa ao Planalto.
 
O Estado teve acesso com exclusividade ao conteúdo do depoimento no início da semana passada. Nele, o operador do mensalão acusa Lula de ter sido beneficiado pelo esquema e diz que o ex-presidente deu “ok” para os empréstimos que irrigariam o esquema, entre diversas outras denúncias.
 
Nesta semana, o Estado confirmou com fontes ligadas ao processo que Valério entregou, naquele mesmo dia 24 de setembro, o número de três contas bancárias no exterior que afirma terem como beneficiários Nizan, a dupla sertaneja e também Duda Mendonça. Não seria a mesma conta nos EUA na qual o marqueteiro de Lula em 2002 admitiu receber quase R$ 11 milhões – o publicitário foi absolvido pelo Supremo no julgamento do mensalão após ser acusado de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Duda trabalhou com petistas também no ano de 2004.
 
Os publicitários e a dupla sertaneja negam ter recebido qualquer pagamento de forma ilegal.
 
Quanto mais mexe, mais fede, mais falcatruas vêem à tona.

Espantoso! Advogado de Miranda ganhou cargo na agência dos portos

Por Mario Cesar Carvalho, José Ernesto Credendio e Flávio Ferreira, na Folha:
 
Um advogado do ex-senador Gilberto Miranda conseguiu ser nomeado ouvidor da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquáticos) e, dentro do governo, foi acionado para defender um projeto de interesse de Miranda -o complexo portuário da ilha de Bagres, em Santos. O documento que mostra o duplo papel do advogado, chamado Jailson Soares, foi apreendido pela Polícia Federal na casa do ex-senador no Jardim Europa, na zona sul de São Paulo, durante buscas da Operação Porto Seguro. Ele é uma das provas que a procuradora Suzana Fairbanks juntou na denúncia, obtida pela Folha. O complexo portuário é o maior negócio flagrado pela Operação Porto Seguro: o empreendimento está orçado em R$ 2 bilhões e seria feito numa ilha que pertence à União. Soares foi nomeado ouvidor da Antaq em junho de 2010 pelo então presidente Lula. Foi afastado no dia 27.
(…)

Incompetência: Risco de apagão em país que cresce 1,5%? Dilma é a grande chefe da área há 10 anos.

A falta de chuvas e a má gestão do setor energético nacional fizeram o país chegar a uma situação limite: o Brasil está às portas de um racionamento ou mesmo de desabastecimento de energia elétrica e de gás. O alerta foi dado na última segunda-feira pela Petrobras às federações das indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e São Paulo (Fiesp). Interlocutores da presidente da estatal, Graça Foster, procuraram as duas entidades para pedir ajuda na elaboração de um plano de racionamento tanto para a energia elétrica quanto para o gás. Em reação, a Firjan está pedindo ao Ministério das Minas e Energia que esclareça quais providências está tomando para evitar o pior.
 
As hidrelétricas brasileiras estão gerando menos energia do que são capazes, porque há pouca água disponível. Os reservatórios estão no nível mais baixo dos últimos dez anos — apenas 29% do total. A previsão para os próximos meses é de uma quantidade de chuvas menor do que nos anos anteriores. Para evitar apagões, todas as termelétricas do país foram ligadas e estão operando a plena capacidade. Essas usinas podem ser movidas a gás, carvão ou óleo. Dos três, o gás é o insumo mais barato e mais limpa, mas sua oferta no Brasil é finita. Além do produto que vem do gasoduto Brasil-Bolívia, o país ainda importa gás liquefeito, mas a Petrobras está encontrando dificuldades em importar gás para os meses de janeiro e fevereiro, o que obrigaria a estatal a tirar gás dos consumidores industriais para continuar abastecendo as térmicas.
 
Qualquer aumento de demanda, portanto, pode levar a um racionamento ou desabastecimento. Para a Firjan, a situação é “muito crítica”.
 
“Estamos na antessala do racionamento. Por isso o pedido de providencias ao governo. A última coisa que queremos é que a atividade industrial seja prejudicada, afetando o crescimento da economia”, diz Cristiano Prado, gerente de competitividade industrial da Firjan. Para o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (Cbie), o mau planejamento da demanda energética agravou as consequências da conjunção climática desfavorável. “Se não tivéssemos esperado tanto para ligar as usinas térmicas à gás, possivelmente não teríamos hoje reservatórios tão baixos. O governo ficou esperando um milagre da chuva que não aconteceu”, explica Pires. Para ele, o governo deixou para acionar as térmicas mais tarde porque o custo da energia gerada nessas usinas é maior que o da fornecida por hidrelétricas. Seria, portanto, politicamente inconveniente aumentar o preço da energia em um momento em que o governo protagoniza um embate com as distribuidoras de energia elétrica por uma queda no preço das tarifas.
 
Dilma
 
A presidente Dilma Rousseff usou o tema do racionamento em várias oportunidades para atingir o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ela, que foi ministra de Minas e Energia na primeira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, atacou o tucanato durante a campanha presidencial de 2010 argumentando ter sido a responsável por reestruturar o setor elétrico do país e impedir a volta do apagão. Em setembro deste ano, o assunto voltou à baila. No anúncio da redução das tarifas de energia elétrica, Dilma voltou a lembrar dos apagões de 2001. naquele ano, foi necessário o racionamento para evitar a falta de luz. “O novo momento exige que o País faça redução de custos e a redução das tarifas decorre do modelo hidrelétrico que implementamos em 2003. Lembro quando o mercado de energia não funcionava, mas esse País mudou, hoje respeitamos os contratos. Contratos venceram, não se pode tergiversar quanto a isso”, afirmou a presidente, referindo-se ao ano em que ela assumiu a pasta da Energia.
 
Na mesma ocasião, Dilma fez a seguinte declaração: “Tínhamos um país com sérios problemas de abastecimento e distribuição de energia, que amargaram oito meses de racionamento, que resultaram em grandes prejuízos para as empresas e impuseram restrições à qualidade de vida da população. Tivemos que reconstruir esse setor”, declarou.
 
Dois dias depois, o atual ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o Brasil não passaria por novos apagões. O que houve no período anterior ao governo Lula foi um racionamento de energia que durou oito meses e que não voltará a acontecer no Brasil. Hoje temos um sistema interligado de Norte a Sul, de Leste a Oeste no País”, afirmou.
 
Até nisso os lulopetistas querem copiar FHC. Se fosse ele, mandava uma foto, para eles ficarem admirando à noite, em casa...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Oito governadores fazem visita de solidariedade a Lula em SP. Vergonhoso!

Mariana Timóteo, O Globo
 
Oito governadores estiveram na tarde desta terça-feira em São Paulo fazendo uma visita de solidariedade e reconhecimento ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sede do Instituto Lula.
 
São eles: Tião Viana (AC), Camilo Capiberibe (AP), Jaques Wagner (BA), Cid Gomes (CE), Sérgio Cabral (RJ), Silval Barbosa (MT), Agnelo Queiroz (DF), e Teotônio Vilela Filho (AL), que é do PSDB. Além dos governadores, participa também do encontro o escritor Fernando Morais.
 
O governador Sérgio Cabral disse que o encontro é “de alegria, para rever o maior líder desse país, o homem mais querido dessa nação, que fez tanto pelos brasileiros e pelo país”.
 
Comento: Isto é um disparate sem tamanho. Utilizando dinheiro público, viajaram para visitar o Lula, que nada mais tem de função pública. Quando vão devolver o dinheiro gasto nesta patetice?
 
Além disso, o sem vergonha do Teotônio Vilela Filho, do PSDB. Porque não muda logo de partido? Pare de envergonhar a memória de seu pai, rapaz!

Senado aprova criação de prévias para presidente da República

Maria Lima, O Globo
 
No apagar das luzes, o Senado Federal está limpando a pauta e aprovando matérias polêmicas, como o projeto de autoria do líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), que, seguindo o modelo americano, cria regras para que os partidos políticos realizem prévias para a escolha de candidatos a presidente da República. A proposta, na prática, aumenta em um ano a campanha eleitoral.
 
Emenda do senador Aécio Neves(PSDB-MG), pré-candidato do PSDB a presidente, diz que as prévias poderão ser realizadas a partir de um ano antes da eleição presidencial. Nesse período os pré-candidatos deverão fazer campanha para as primárias, com debates transmitidos pela TV, e acompanhamento da Justiça Eleitoral.

Jornalista que denunciou policiais é ameaçado no Paraná

Julio Cesar Lima, Estadão
 
Um dia após o jornalista Mauri König, do jornal curitibano Gazeta do Povo, sofrer ameaças contra ele e sua família, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual do Paraná instaurou nesta terça-feira, 18, procedimento para tentar identificar os autores.
 
Em maio, o profissional fez reportagens sobre uso irregular de viaturas por delegados - os carros eram usados até em idas a casas de prostituição. Após cinco ligações para a redação com ameaças contra o jornalista, König foi para local sigiloso e protegido por seguranças da empresa.
 
Comento: No Paraná é assim: vige a Lei da Mordaça. Quem falar, quem emitir opinião, é punido com rigor.

STF decide sobre poder de investigação penal do MP

Rodrigo Haidar, Consultor Jurídico
 
O Supremo Tribunal Federal pode definir em sua última sessão do ano, nesta quarta-feira (19/12), se o Ministério Público tem o poder de conduzir investigações criminais. O ministro Luiz Fux, que pediu vista dos dois processos em que a questão é discutida no dia 27 de junho, levará seu voto ao Plenário. A retomada do julgamento se dá em meio à polêmica discussão da Proposta de Emenda à Constituição 37/11 no Congresso, que proíbe o MP de fazer investigações penais.
 
Nos debates da sessão em que os processos foram analisados, o Supremo sinalizou que deverá reconhecer o poder de o MP comandar investigações criminais. Mas deverá ser estabelecida uma espécie de código de conduta para a atuação do Ministério Público.
 
Por enquanto, há seis votos proferidos e três diferentes correntes de pensamento formadas a respeito da possibilidade de o Ministério Público comandar investigações penais. Faltam votar, além de Luiz Fux, as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, e os ministros Dias Toffoli e Marco Aurélio. O ministro Teori Zavascki não vota porque ocupa o lugar de Cezar Peluso, que já votou.
 
A primeira corrente é formada pelos ministros Cezar Peluso, que se aposentou em setembro, e Ricardo Lewandowski. Para os dois ministros, o Ministério Público pode conduzir investigações penais em apenas três hipóteses: em casos de membros do próprio MP investigados, autoridades ou agentes policiais e terceiros, mas apenas quando a Polícia seja notificada do crime e se omita. É a corrente mais restritiva até agora.
 
A segunda corrente é formada pelos ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello, que ampliam as hipóteses em que se permite a condução de investigações penais pelo Ministério Público. Para os dois ministros, o MP tem, sim, o poder de conduzir investigações de matéria penal também em casos de crimes contra a administração pública, por exemplo. E também pode conduzir investigações complementares.
 
Comento: Esse tal de Lewandowski sempre está defendendo o lado do crime. Porque será?
 
 

Dirceu quer que pedido de prisão seja avaliado por plenário do Supremo

Defesa de outros réus do mensalão também quer que plenário do STF avalie prisão imediata
 
Carolina Brígido, O Globo
 
A defesa do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, entrou nesta terça-feira com petição no Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo que não há “fundamento idôneo” para justificar a prisão imediata do réu. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, havia feito o pedido no início do julgamento. Como na última sessão o procurador disse que precisava refazer o pedido, os advogados concluíram que não haveria urgência para a medida.
 
 
Comento: Este Zé Dirceu está se achando um sujeito que não pode ser preso. Condenado no STF há 10 anos e 10 meses de prisão, deveria é se calar e cumprir sua pena. Espernear agora, não adianta. Porque não teve conduta proba nos tempos em que mandava no Brasil?

Apropriação indevida, por Dora Kramer

Dora Kramer, O Estado de S.Paulo
 
A falta de limite entre o público e o privado ficou patente já nos primeiros acordes do governo do PT quando a estrela vermelha virou adorno dos jardins de Palácio da Alvorada, a fox terrier Michelle era transportada em carro oficial e 14 amigos dos filhos do então presidente Lula passavam duas semanas de férias em Brasília com direito a carona em avião da FAB, hospedagem no Alvorada, churrasco na Granja do Torto, tudo pago pela União.
 
De lá para cá ocorreram episódios bem mais graves de apropriação indevida da coisa pública, seja no campo da política partidária ou no terreno da ilegalidade comprovada.
 
Nada para o PT tem importância, todas as críticas a essa falta de cerimônia são vistas como manifestação de mesquinharia ou como evidências de conspiração.
 
Resultado: banalizaram-se os valores, derrubaram-se as divisas entre o certo e o errado, interditou-se o exercício do contraditório.
 
Ao PT, a Lula e companhia tudo passou a ser permitido porque ganham eleições e são vítimas de "preconceito". Intocáveis, não se sentem obrigados a respeitar coisa alguma nem a pensar antes de falar.
 
Ao ponto de um ministro, Gilberto Carvalho, deixar de lado a liturgia do cargo e convocar às ruas a militância, avisando que 2013 será um ano "brabo" durante o qual "o bicho vai pegar".
 
Pode-se alegar que o meio para a transmissão da mensagem foi o site do PT, agremiação de natureza particular. Mas a autoridade de um ministro é de Estado, delegada pela Presidência, sua voz tem abrangência, diz respeito a todo o País.
 
Nessa perspectiva, tal convocação em tom provocativo e de conteúdo intimidador é indevida e significa uma apropriação de prerrogativa pública para uso partidário. Estas pessoas estão usando o bem público para promoção pessoal.
 
 
 
Onde está o MP que não denuncia isso? Onde está a lei, que garante o princípio da legalidade e moralidade?

Transparência, por Bruno Góes

Bruno Góes, O Globo
 
Gabinete da Presidência da República. Em São Paulo, por lá, soubemos tratar-se de um lugar ora chefiado por uma senhora: Rosemary Noronha. Poderíamos chamá-la de "madame", como gostava de ouvir dos seus subordinados.
 
Partícipe de uma quadrilha que constrange qualquer pessoa que acredita numa República, tinha sob sua administração um bem público, representação máxima do Poder Executivo.
 
Pois bem: viu-se que o tal gabinete - ainda há outro em Belo Horizonte e um a ser inaugurado em Porto Alegre - é tudo, menos um local público. É um ambiente privado pago com o dinheiro de todos. Em uma das salas, uma foto imensa de Lula é estampada numa parede, assim como um santo é reverenciado em uma igreja.
 
Após os acontecimentos desencadeados pela Operação Porto Seguro, a imprensa, por óbvio, foi vigiar a paróquia - quis saber o que acontecia ali dentro. Já se sabia que o recinto fora bastante utilizado para a articulação da candidatura de Fernando Haddad.
 
Este jornalista, então, resolveu apurar para saber quantas vezes a presidente da República havia se encontrado com o ex, Luiz Inácio Lula da Silva, no gabinete.
 
A resposta? Não poderia ser mais condizente com a constatação de que o que é público foi apropriado pelo governo da vez.
 
"As atividades privadas não são divulgadas", diz a PR (Presidência da República), para citar a sigla do momento. Indago então se é permitido que haja encontros privados na representação do Executivo. Se sim, quero saber qual é a justificativa. " Sim, ela pode ter encontros privados".
 
Por que? "Ela pode definir o local, que pode ser o Palácio da Alvorada, por exemplo, que é a sua residência". Digo que não estava tratando da residência. A PR parece não entender a pergunta. Diz que "a presidente pode decidir onde quer realizar suas audiências ou agendas privadas".
 
Não há transparência alguma quando se trata da Presidência da República, nestes governos Lula e Dilma. Escritórios públicos são utilizados como se fossem o quintal da casa deles; gastos exorbitantes com cartão corporativo, que o contribuinte otário paga; encontros “secretos” de pessoas com cargos comissionados, que nada tem de interesse público...
 
 
 
 
Por muito menos, uma ditadura foi implantada no país. Por muito menos, o Collor sofreu impeachment.... Este país perdeu o senso de responsabilidade e vergonha na cara.

Orçamento de 2013: Jucá eleva em R$ 100 mi fundo destinado ao financiamento dos partidos

uma semana do Natal, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) recebeu delegação da Comissão de Orçamento do Congresso para dar de presente aos partidos políticos R$ 100 milhões em verbas do contribuinte.
 
A decisão foi tomada na noite passada, em sessão que terminou no início da madrugada desta quarta (19). Relator do projeto de Orçamento da União para 2013, Jucá informou aos colegas que o Ministério do Planejamento destinou “apenas” R$ 232,7 milhões para o Fundo Partidário. Pediu e obteve autorização para tonificar a rubrica, elevando-a para R$ 332,7 milhões.
 
É do Fundo Partidário que sai o dinheiro que financia as máquinas partidárias –paga do aluguel de prédios à folha de funcionários. O rateio é feito segundo o tamanho da bancada das legendas na Câmara –quanto maior o número de deputados, mais dinheiro recebe o partido.
 
Jucá alegou que o acréscimo de R$ 100 milhões não visa engordar o Fundo Partidário, mas impedir que ele emagreça.
 
Disse que, no Orçamento de 2012, o fundo distribuiu R$ 324,7 milhões. Dirigentes de vários partidos o teriam procurado para rogar pela preservação do fundo.
 
Autorizado pela comissão a proceder a mudança, Jucá informou que terá de cortar os R$ 100 milhões de algum lugar. Aí reside o perigo.
 
O relator não se dignou a informar qual a despesa que planeja passar na lâmina. Excetuando-se um protesto isolado do PDT, não houve quem criticasse o tônico servido aos partidos.
 
Noutra decisão tão controversa quanto consentida, os membros da comissão empurraram para dentro do Orçamento de 2013 nada menos que 19 das 22 obras nas quais o TCU detectara “irregularidades graves”. Graves o bastante para justificar a interrupção do fluxo de verbas orçamentárias como forma de forçar as correções de rumos.
 
Jucá informou aos colegas, de resto, que chegou à comissão ofício da ministra Miriam Belchior (Planejamento) incluindo no Orçamento a previsão de gastos adicionais com categorias de servidores que só agora aderiram à proposta de reajuste salarial feita pelo governo para 2013: 5,8%.
 
Antes que a sessão terminasse, Jucá ouviu protestos relacionados com uma encrenca que ronda seu relatório. Envolve o pedaço do Orçamento destinado à saúde.
 
Ao arrepio da lei, o relator contabilizou como investimentos em saúde despesas estranhas ao SUS. Por exemplo: saneamento básico, construção de academias comunitárias de ginástica e capitalização de estatal produtora de hemoderivados. A bancada da saúde está em pé de guerra.
 
Depois que for aprovado na comissão, o projeto de Orçamento terá de ser referendado pelo plenário do Congresso. Tudo isso até esta quinta-feira (19). Do contrário deputados e senadores não poderão sair em recesso. Repete-se em 2013 algo que ocorre todos os anos.
 
Uma das principais atribuições do Parlamento, a análise e votação do Orçamento da República ocorre na última hora, a toque de caixa, sob o controle de uma minoria e submetido a mumunhas variadas.
 
Vergonhosa a atuação desses parlamentares. Pior do que está, sempre há de ficar. E o povo, otário, continua votando na incompetência, e, depois, fica reclamando.....