sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Investidores perderam US$ 284 bilhões no Brasil em 3 anos, diz jornal

G1

 Os investidores perderam quase US$ 285 bilhões no Brasil nos últimos três anos, segundo as contas do jornal "Financial Times" com base em dados do Banco Central, apresentadas em texto publicado nesta quinta-feira (23). "O Brasil era o queridinho dos investidores há apenas quatro anos, mas para muitos agora se tornou pária", diz o FT.

 A soma teria sido varrida dos ativos do país no período, à medida que o Brasil tentava recuperar o nível de crescimento dos anos seguintes ao início da crise mundial, de 2008 e 2009. Segundo a revista, perdas de investimentos ocorreram em todos os emergentes, mas no Brasil a destruição de valores ocorreu numa "escala sem precedentes".

 

Delúbio arrecada R$ 70,4 mil em dois dias de doações

O Globo

 O ex-tesoureiro do PT condenado no mensalão Delúbio Soares (foto abaixo) conseguiu angariar R$ 70.403,35 em dois dias de campanha para arrecadar R$ 466.888,90 para pagar a multa a que foi condenado no julgamento do mensalão. Esse era o valor informado no site do petista na tarde desta quinta-feira. Delúbio decidiu seguir a estratégia de sucesso adotada pelo ex-deputado José Genoino, que conseguiu arrecadar os recursos para arcar com a sua multa em uma campanha na internet.

 Na página criada para arrecadar doações para Delúbio, que também é um site pessoal sem ferramenta de pagamento online – mesmo modelo adotado pela família de Genoino para captar recursos - há um texto assinado pelos “Companheiros e Companheiras de Delúbio Soares”, além de instruções sobre como doar. Além disso, no cabeçalho do site há o acompanhamento de quanto foi arrecadado.

Haddad, PT e imprensa criam o “2º caso Kaíque”, agora na Haddadolândia. Chefe do Denarc põe fim à farsa com firmeza e clareza: não foi operação-surpresa!Ou ainda: chefões do PT na Haddadolândia

Estranhei a informação, que estava em toda parte — e me refiro a ela no post que já escrevi — de que policiais civis teriam usado “balas de borracha” na Cracolândia. A operação na região foi conduzida pelo Denarc, chefiado hoje pela delegada Elaine Maria Biasoli. Nada sei contra essa mulher. Ao contrário: o que sei é a favor. Entre outras coisas, tem coragem de enfrentar as milícias da mentira e da distorção.

 A informação do uso de balas de borracha está em toda parte e mobiliza a Al Qaeda eletrônica petista na Internet. A Rádio Estadão entrevistou a delegada. Para ouvir, clique
aqui. Ninguém lhe perguntou nada a respeito.

 Mentira! A operação não foi “surpresa”. Trata-se de uma farsa alimentada pelo prefeito Fernando Haddad, por seus auxiliares, por petistas no geral e pelos setores da imprensa que aceitam ser porta-vozes dessas gente.

 Uma das tarefas do Denarc é prender traficantes. Ninguém precisa ser previamente avisado disso. Elaine Maria, na conversa com o Estadão, se ofereceu para fornecer os dados pormenorizados: desde que ela assumiu o departamento, em novembro, até o dia 20 deste mês, 65 traficantes foram presos na região.

 Segundo caso Kaíque
 
Estamos diante de um “segundo caso Kaíque”, uma referência àquele pobre rapaz que se suicidou e que os petistas e militantes tentaram transformar numa vítima da homofobia, com acusações veladas à polícia, que só cumpria o seu dever.

 O programa “Braços Abertos” da Prefeitura, como já afirmei aqui, criou a zona livre do tráfico e do consumo de drogas. O que esperam? Que o Denarc deixe os traficantes circulando livremente, é isso? O prefeito que venha a público defender a legalização das drogas. Se a sociedade aceitar, tudo bem… Elaine Maria deixa claro: o Denarc tem obrigações, sim, firmadas moral e legalmente também com quem trabalha e mora na região. O Denarc não prendeu consumidores, mas traficantes, numa ação rotineira. E por que a confusão nesta quinta-feira?

 Petistas na área
 
Curiosamente, esta quinta foi um dia de romaria de figurões petistas à Cracolândia. Sabem quem estava lá de manhã? Ninguém menos do que o ministro-candidato Alexandre Padilha. Estava acompanhado do secretário de Saúde da cidade, José de Fillipi Jr.

 À tarde, durante as prisões efetuadas pelo Denarc e que resultaram em confrontos, quem estava presente à região era o secretário municipal de Segurança, Roberto Porto. Ele foi um dos que se disseram surpresos.

 Surpreso com o quê? Desde quando o Denarc tem de avisar ao sr. Porto que vai efetuar uma prisão? Aliás, o departamento não tem de pedir autorização para ninguém porque tem autonomia funcional para isso: nem para Porto, para Haddad, para a Polícia Militar ou mesmo para a Secretaria de Segurança de São Paulo.

 Essa história da operação-surpresa é uma farsa asquerosa. E, tudo indica, a das balas de borracha também, artefato que não é de uso regular da Polícia Civil. Mas não tenho receio de dizer tudo: se policiais estão sendo atacados por uma turba, por que não? Mas parece que tudo não passa mesmo de uma farsa.

 Braços Abertos
 
A Al Qaeda eletrônica atua a todo vapor, como fez no caso Caíque. Haddad deu uma de Maria do Rosário e, claro!, saiu atacando a polícia. Os delinquentes morais dizem, referindo-se ao Programa Braços Abertos, a Bolsa Crack de Haddad: “A Prefeitura abraça, e o Estado mata”. A Prefeitura, de fato, está, na prática, queira ou não, abraçando traficantes. Mas o estado não matou ninguém.

 Parabéns à delegada Elaine Maria Biasoli. Não tem medo de enfrentar os fatos. O tráfico de drogas é ilegal em São Paulo, dentro ou fora da Haddadolândia.

 O programa de Haddad, apesar do apoio da imprensa, obviamente, já naufragou. E por quê? Para ser sucesso, ele tem de incluir cada vez mais viciados. Dadas as suas características, quanto mais incluir, mais viciados vão aparecer. É um caso em que o sucesso é igual ao fracasso.

 Para encerrar
 
 com ou sem bala de borracha, a operação do Denarc é legítima;
- ainda que tivesse sido surpresa, não há ilegalidade nenhuma;
- tudo indica, estou apurando, que havia, sim, mandado de prisão;
- por definição, não é?, a polícia não precisa de mandado para prisões em flagrante.

 Por Reinaldo Azevedo


 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Cubanos poderão alugar imóveis

El Pais

 Os cubanos residentes na ilha poderão agora alugar imóveis através das empresas imobiliárias autorizadas pelo Estado, segundo informou o Governo de Cuba nesta quarta-feira. A reforma, incluída no Diário Oficial de 21 de janeiro, acaba com meio século de restrições para que os indivíduos pudessem alugar legalmente casas, estabelecimentos comerciais ou armazéns. Os preços mínimos mensais dos arrendamentos continuarão sendo fixados pelo Ministério de Finanças e Preços, e não será permitido que os cidadãos cubanos utilizem esses imóveis como sede de “escolas internacionais, agências de notícias ou organizações não governamentais”.

 A partir de agora, os cubanos residentes na ilha poderão “solicitar o serviço a entidades estatais e sociedades mercantis de capital totalmente cubano dedicadas a esse negócio e a outras autorizadas a emprestá-lo, as quais anteriormente só podiam arrendar espaços e serviços a empresas e entidades cubanas e estrangeiras, e a indivíduos estrangeiros”, afirma em sua edição desta quarta-feira o diário oficialista Juventude Rebelde, que tornou pública a notícia.

Barbosa poderia ter decidido antes, mas crítica a colegas procede

O ministro Joaquim Barbosa, do STF, critica colegas por não terem assinado a ordem de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP). Procede? Procede. Mas cabe, de saída, uma restrição a Barbosa: até as pedras sabiam qual seria a decisão porque ela era por demais óbvia. Aqueles embargos eram um despropósito absoluto, sustentados no nada. Como o ministro conhecia a própria agenda, poderia ter conciliado a decisão com o tempo. Muito bem, dito isso, ele está certo no mérito.
Quem está na presidência assume os poderes inerentes ao cargo, inclusive esse. Sugerir que Barbosa pode ter tentando transferir a responsabilidade para colegas é uma bobagem. Quem manda prender José Dirceu e José Genoino não tem por que não determinar a cana de um João Paulo Cunha. Foi mesmo uma atrapalhação.
Cármen Lúcia assumiu a presidência num primeiro momento e, agora, Ricardo Lewandowski, que é o vice. Ambos entendem que só Barbosa pode tomar a decisão. Por quê? “Ah, o Regimento autoriza que se tomem decisões urgentes…”
Ainda que assim fosse, retirar um deputado federal do limbo jurídico, especialmente num caso como esse, é, por si, uma urgência. Quando os dois ministros se negam a tomar a decisão, sobra a sugestão de que a prisão de condenados é coisa da esfera privada de Barbosa. Tenham dó!
Para a reputação pública do presidente do STF, nem chega a ser ruim. Fica parecendo que, se não é ele, não tem cadeia. E isso é falso.
Por Reinaldo Azevedo

E agora? Ciclistas estão sendo assaltados na USP. Como vai bater o coração de alguns jornalistas?

Ai, ai… Começou uma onda de assaltos a ciclistas na USP. Não me digam! Segundo levantamento da Jovem Pan, desde o dia 1º de janeiro, já são 14 ocorrências. Uma das vítimas é o promotor de Justiça Roberto Bodini, que relata a abordagem violenta dos marginais. Dizer o quê? Os ciclistas se transformaram, no Brasil, numa espécie de categoria de pensamento, adotada e adorada pela imprensa. Quem sabe, agora, se faça a coisa certa.
A USP é uma cidade de porte médio. Circulam por lá mais de 100 mil pessoas. A Polícia Militar tem de se comportar por ali de maneira quase invisível. As lideranças de extrema esquerda que tiranizam a universidade e os traficantes e consumidores de drogas, que são muitos, não querem saber da “repressão” . Sim, é preciso chamar as coisas pelo nome, e eu chamo.
Os mesmos traficantes, diga-se, tiranizam também a favela São Remo, que fica ao lado, separada da universidade por um muro, que foi vazado, num trabalho conjunto de militantes de extrema esquerda e vendedores de droga. A justificativa politicamente correta é que isso é feito para acabar com o apartheid social, entendem? Já houve um assassinato na USP. Mesmo assim, os “amigos do povo” querem a polícia longe.
Então ficamos assim: há uma cidade de porte médio, com policiamento precário, onde circula uma boa massa de endinheirados… Em que isso vai dar quando se sabe que o tráfico fez da Cidade Universitária o seu mercado? Atenção! Há bicicletas de endinheirados que podem custar até R$ 30 mil. Os assaltantes pegam a dita-cuja e se mandam pra favela.
Pior: ficamos sabendo agora que ciclistas contrataram escolta armada… Epa! Aí as coisas começam a ficar ainda mais perigosas. Avaliem o risco! A única saída sensata é parar com essa brincadeira estúpida de que a USP — e as universidades brasileiras — são territórios livres, onde a polícia não entra. A Guarda Universitária não vai poder se comportar como segurança privada de ciclistas, não é? É preciso que se faça lá policiamento ostensivo para reprimir qualquer forma de crime — inclusive, sim, o tráfico e o consumo de drogas.
Por mais que queriam transformar a USP num bunker, onde a PM não entra, as leis de mercado chegam pelo ar. Atrair bandidos para a universidade — em razão das drogas e da falta de policiamento — imaginando que eles não vão praticar banditismo é coisa de cretinos ou de gente de má-fé.
Sem a presença ostensiva da polícia, a alternativa para os ciclistas é levar Marilena Chaui como uma espécie de batedora, de ponteiro. Quando o bandido chegar com o tradicional “Perdeu, perdeu, passa a bicicleta para cá”, ela, a mais saliente crítica da presença da PM no campus, pode tentar convencê-lo de que se trata de um ato reacionário, que acabará concorrendo para a “militarização” da universidade, adicionando que ele, ladrão, mesmo sem saber, é, na verdade, um revolucionário em potencial, que está canalizando mal as suas energias redentoras… De resto, os dois “ODEIAM” a classe média…
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Mais uma declaração estupefaciente de Maria do Rosário, agora sobre os presídios

Ah, Maria do Rosário!
A Human Rights Watch fez um relatório criticando duramente vários aspectos ligados à segurança pública no Brasil: presídios, atuação das polícias, investigações malfeitas, impunidade. Também fez elogios, como a criação da Comissão da Verdade e a punição de policiais envolvidos nas mortes do Carandiru e no assassinato do pedreiro Amarildo. Concordo com algumas críticas; discordo de outras. Concordo com alguns elogios; discordo de outros. Mas não vou entrar agora nesse mérito.
Quem veio a público falar em nome do governo foi Maria do Rosário, sobre quem já escrevi nesta terça. Esta impressionante ministra dos Direitos Humanos disse o seguinte, num determinado momento: “Quando o governo investe no sistema prisional, nós recebemos críticas também…”
É mesmo? Recebe críticas de quem? Quando é que vocês viram um governo, em qualquer esfera, ser criticado por investir em presídios? Epa! Esperem! É verdade. Quem costuma fazer essa crítica é justamente o petismo. Lula, o Apedeuta-chefe, disse certa feita que ele preferia construir escolas a construir cadeias. Bidu! Com esse pensamento, o Brasil tem hoje um déficit de umas 200 mil vagas mais ou menos.
Mas está tudo explicado. Em 2013, o governo federal investiu 38% menos do que em 2012 no sistema prisional. Agora entendi o motivo: os petistas fiaram com medo de receber… críticas.
Não tem jeito! O diálogo com Maria do Rosário não é nem bom nem mau. É apenas inútil.
Por Reinaldo Azevedo

Tarso Genro é condenado por improbidade administrativa

Por Eduardo Gonçalves, na VEJA.com:
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa. O processo se refere aos dois períodos em que foi prefeito de Porto Alegre (1993 a 1996 e 2001 a 2002). Na decisão, assinada pela juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública, Vera Regina Cornelius Moraes, o petista deverá pagar multa de 10.000 reais e terá os direitos políticos cassados por cinco anos. A punição será aplicada quando não houver mais a possibilidade de recursos.
O Ministério Público acusou a administração de Genro de contratação irregular de profissionais da área da saúde. Na sentença, a magistrada afirma que não foi realizado concurso público para a admissão dos servidores: “A contratação de inúmeras pessoas sem concurso público fere os princípios que regem a boa administração, ou seja, moralidade e legalidade, bem assim a disposição constitucional que prevê o concurso público como forma de ingresso no serviço público, com as exceções expressa e taxativamente previstas na Constituição Federal”.
As contratações foram feitas em caráter de urgência, para vagas temporárias, o que dispensaria a realização de concurso, segundo a legislação municipal. A juíza, no entanto, argumentou que alguns servidores permaneceram no cargo por dois anos com contrato temporário – cuja validade era de até oito meses. Além disso, a magistrada afirmou que “a demanda da população não era provisória, mas permanente, o que descaracteriza a motivação para contratações emergenciais”, e acrescentou que “alguns contratos sob forma temporária foram privilegiados em prejuízo de outros candidatos já aprovados em concursos públicos para os mesmos cargos”.
Caso
A ação civil questionava a legalidade da contratação de enfermeiros e médicos para a capital gaúcha de 1993 e 2002. A sentença foi emitida em dezembro do ano passado, mas só nesta terça-feira foi divulgada pelo Tribunal de Justiça do Estado. Além do governador Tarso Genro, foram condenados na mesma sentença os ex-prefeitos Raul Pont (1997-2000) e João Verle (2002-2004), o atual deputado Henrique Fontana (PT), que à época era secretário municipal da Saúde, e outros dois ex-secretários, Lucio Barcelos e Joaquim Kliemann.
Em nota, Genro disse que a “prefeitura não tinha médicos concursados para contratar”, e que a ação refere-se à “contratação de um médico radiologista com base na lei municipal”. O governador também afirmou que já respondeu a outros três processos, dos quais foi absolvido de todos. “Na democracia, somos obrigados a conviver com absurdos desta natureza e para revisá-las, felizmente, temos o duplo grau de jurisdição”, disse, referindo-se ao direito de recorrer para outras instâncias.
Por Reinaldo Azevedo

 

Futuro ministro da Saúde é investigado por improbidade

Na Folha:

Convidado ontem pela presidente Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Alexandre Padilha, Arthur Chioro, atual secretário de Saúde em São Bernardo do Campo (SP), é alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo por improbidade administrativa. ”O objeto da apuração é de possível violação ao princípio da administração pública, porque ele é secretário municipal e, concomitantemente, sócio majoritário da empresa Consaúde Consultoria, Auditoria e Planejamento Ltda., que presta serviço para diversos municípios, confrontando a Lei Orgânica de São Bernardo do Campo”, disse a promotora Taciana Trevisoli Panagio.
 Segundo o “Diário do Grande ABC” e o “Correio Braziliense”, o inquérito civil público foi instaurado em setembro de 2013. A consultoria, que pertence ao secretário desde 1997, presta serviços na área da saúde a várias cidades do Estado de São Paulo, sobretudo em municípios sob a gestão petista, como Ubatuba e Botucatu. Procurada pela Folha, a Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo (SP) não comentou a investigação até o fechamento desta edição.
A escolha de Chioro começou a ser sacramentada na semana passada. A presidente tinha boas referências sobre a atuação do secretário quando de sua passagem pelo Ministério da Saúde entre 2003 e 2005, no governo Lula. À época, Chioro dirigia o Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, onde foi responsável pela implementação do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Geração de empregos em 2013 cai e tem o pior resultado em dez anos

Cristiane Bonfanti, O Globo

 O Brasil criou 1.117.717 postos de trabalho com carteira assinada em 2013, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira. O número representa uma queda de 14% na comparação com o total de 1.301.842 empregos criados em 2012 e é o pior resultado em 10 anos.

 O Ministério do Trabalho ressaltou que, apesar da desaceleração, o mercado de trabalho formal apresentou, pelo quinto mês consecutivo (de agosto a dezembro), maio dinamismo frente ao mesmo período de 2012. Em termos setoriais, o setor de serviços apresentou o maior aumento no número de empregos, com abertura líquida de 546.917 postos. No comércio, foram abertas 301.095 vagas e, na indústria de transformação, 126.359. A construção civil, por sua vez, abriu 107.024 postos de trabalho e a administração pública, 22.841. A indústria extrativa mineral criou 2.680 vagas e a agricultura, 1.872.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dilma acerta ida de Mercadante para a Casa Civil

Luiza Damé, O Globo

 A presidente Dilma Rousseff coordenou uma reunião nesta segunda-feira, no Palácio do Alvorada, com o ex-presidente Lula (foto abaixo). Na pauta da conversa, além das eleições desta ano, esteve a reforma ministerial, que está sendo costurada pela presidente nos últimos dias. Conforme O GLOBO antecipou, no dia 20 de dezembro, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, assumirá a Casa Civil no lugar de Gleisi Hoffmann, que disputará o governo do Paraná. A ministra está de férias até o próximo dia 27, quando volta a Brasília para fazer a transição com o novo titular da pasta. Gleisi voltará para o Senado.

 A própria Dilma já disse que pretende concluir a reforma até o início de março. Além de Lula, participaram do encontro Mercadante, o chefe de gabinete da Presidência, Gilles Azevedo, e o ex-ministro de Comunicação Franklin Martins. Foram cerca de cinco horas de reunião. Sobre a informação de que Mercadante foi confirmado para a Casa Civil, o porta-voz da Presidência Thomas Traumann disse que qualquer anúncio sobre a reforma só vai acontecer após o retorno de Dilma da Europa e de Cuba e disse que a reunião de hoje foi de rotina.

Estudantes da Gama Filho e da UniverCidade são detidos no DF

Demétrio Weber, O Globo

 Cerca de 20 alunos da Universidade Gama Filho e da UniverCidade foram detidos na noite desta segunda-feira por policiais militares. Eles acampavam, desde a quarta-feira passada, num gramado atrás do Congresso, em Brasília, em protesto contra o fechamento dos cursos das universidades, ocorrido após o descredenciamento das instituições pelo Ministério da Educação. Além disso, reivindicavam a federalização das universidades.

 Durante a noite, policiais pediram aos estudantes que deixassem o local. Os alunos, no entanto, resistiram e fizeram uma corrente humana em torno de seus pertences. Acabaram arrastados e carregados pelos PMs, que os colocaram num ônibus e os levaram para a sede da Polícia do Senado. O gramado onde o grupo acampava é de responsabilidade da Casa. A PM negou ter havido confronto.

Agora Dirceu, o rico, Delúbio e João Paulo também vão recorrer à esmola militante para pagar multas

Comentei aqui nesta manhã que a arrecadação de dinheiro pela Internet para pagar a multa aplicada pelo STF a José Genoino era uma questão política e nada tinha a ver com a sua condição financeira. A prova veio nesta segunda. Agora José Dirceu, João Paulo Cunha e Delúbio Soares também recorrerão ao expediente, anunciam os petistas.

 Que graça! Dirceu é um dos “consultores” mais bem-sucedidos do país. Tem dinheiro. Antes de ser preso, vivia andando de jatinho para lá e pra cá. Então ele não dispõe de R$ 697 mil? Quem acredita? A multa de Delúbio é de R$ 325 mil, e João Paulo recebeu a mais baixa: R$ 250 mil.

 É claro que o PT tem como arcar com esse “custo”. Ocorre que recorrer à esmola militante — ainda que o próprio partido possa fazer boa parte da doação — é uma questão de afirmação política e uma forma de afrontar a Justiça.

 Por Reinaldo Azevedo