sábado, 30 de maio de 2009

Autoritarismos

“Calma, Chávez. Se eu eleger a Dilma, esses acordos vão sair. Eu vou ser o presidente da Petrobras e você [José Sérgio Gabrielli, presidente da estatal] será meu assessor”.


Presidente Lula, sem saber que estava sendo ouvido,durante um encontro reservado com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que reclamava da demora para que fosse firmado um acordo sobre a refinaria binacional de Abreu Lima (PE). ( Essa é a refinaria superfaturada ).

FONTE: BLOG Álvaro Dias

Se verdadeira tal notícia, estamos diante da confirmação de fatos já amplamente divulgados pela mídia.

O Presidente da República, aquele que deveria ser o guardião da Constituição, o representante maior e defensor dos princípios da moralidade, da impessoalidade no trato da coisa pública, em ato flagrante de desrespeito e, no mínimo, mau exemplo.

E, para variar, como sói acontece neste país, tudo ficará por isso mesmo!

Em sendo assim, ficam justificados os mais variados desvarios acontecidos, como o mensalão, os dólares na cueca, a absurda mudança de leis para favorecer uma empresa, dentre outros atos absurdos e autoritários praticados por este governo.

Enquanto isso, a população sofre com a falta de hospitais, escolas, etc., e ainda, vê reduzido seus ganhos e possibilidades, como a taxação da poupança, corrosão salarial e também, com a falta de respeito.

E a “oposição”, o que faz? Compactua com isso tudo, pois não faz nada, não promove medidas para coibir estes atos. Tudo com medo da popularidade inflada do presidente.

O caminho do autoritarismo esquerdocrático já está implantado. E acontecendo. Só não vê quem não quer ou, quem está a ganhar com isso.

Os Salvadores da Pátria

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Coisa pessoal

A República dos companheiros

Por Fernando Barros de Mello:


Cerca de 26% dos profissionais que ocupam cargos de confiança no governo Lula ou já foram ou são filiados a um partido político. Desse total, a grande maioria é de filiados ao PT, aproximadamente 80%.


Os dados fazem parte de duas pesquisas recentes feitas pelo CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil) da FGV, coordenadas pelas cientistas políticas Maria Celina D’Araújo e Camila Lameirão.


Em 2007, a Folha revelou que 45% da cúpula do governo era sindicalizada. Os novos indicadores mostraram poucas variações no decorrer do dois mandatos de Lula. Os sindicalizados variaram para 42,8% (mais alto do que a da média nacional de 17,7%, segundo os dados da Pnad de 2007).


Ainda na comparação entre os dois mandatos de Lula, a participação em movimentos sociais foi de 46% para 46,3% e, em organizações locais, de 23,8% para 26,8%.


“Vale destacar o incremento no pertencimento a centrais sindicais, indicando a corroboração da tese de que esta é uma instância que efetivamente está sendo fortalecida pelo governo”, escreve Lameirão. O percentual de pessoas ligadas a centrais sindicais passou de 10,6% para 12,3%.


A estrutura administrativa do poder Executivo federal conta com mais de 77 mil cargos ou funções de confiança, nomeados pelo presidente, por ministros ou por autoridades competentes. Cerca de 26% desse total, mais de 20 mil pessoas, são cargos DAS (Direção e Assessoramento Superior), alvos da pesquisa.


Quanto mais alto é o cargo de confiança, mais filiados há. Os cargos de confiança analisados foram os chamados DAS-5, DAS-6 e Natureza Especial. Nos DAS-5, são 59,3% de filiados e 30,6% nos DAS-6.

Nobel

O brasileiro trabalha 147 dias para o governo

Os brasileiros trabalham até quarta-feira, dia 27, somente para pagar tributos aos governos federal, estaduais e municipais neste ano.

Desde 1º de janeiro, serão 147 dias de trabalho, em média (148 em 2008). O cálculo é de estudo sobre os dias trabalhados para pagar tributos, divulgado na semana passada pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).

Segundo o estudo, em 2008 os brasileiros comprometeram 40,51% da renda bruta para o pagamento de tributos diretos e indiretos, índice que será de 40,15% neste ano.

Este é o país que queremos?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

BRASIL...Um país que está perdendo

Informa Renata Lo Prete na Folha Online.

A ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, foi preterida para a vaga que pleiteava na corte de apelação da OMC (Organização Mundial do Comércio).

A cadeira será ocupada pelo advogado mexicano Ricardo Ramirez, ex-conselheiro do ministro da Economia de seu país. Ramirez teve o apoio dos EUA e da China.

A expectativa de que Ellen Gracie fosse para a OMC havia feito disparar a bolsa de apostas em torno de sua substituição no STF, onde agora a ministra deve permanecer.

Esta é a “valorização externa” que o (des)governo Lula promove? Pura fanfarronice. O ministro Amorim, há dias, disse que a Unesco – onde um brasileiro poderia ser eleito sem qualquer dificuldade – não era prioridade, e sim a OMC.

E tem mais derrota brasileira, como elenca o excelente Blog Reinaldo Azevedo:

NOME PARA A OMC

- Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!!

NOME PARA O BID

- Também em 2005, o Brasil tentou emplacar João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil — do Mercosul, apenas um: a Argentina.

ONU

- O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.

DITADURAS ÁRABES

- Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio. O Babalorixá deixou de visitar a única democracia da região: Israel.

CÚPULA DE ANÕES

- Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância…

ISRAEL E SUDÃO

- A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur. Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?

FARC

O Brasil, na prática, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Colômbia e os terroristas da Farc. Já escrevi muito a respeito do assunto.

RODADA DOHA

O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida: atacou os Estados Unidos.

E não esqueçam

Isso tudo sem contar, é claro, a facilidade com que os países sul-americanos pintam e bordam com o Brasil. Evo Morales, o índio de araque, nos tomou a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil trata como uma democrata irretocável. Como paga, o Beiçola de Caracas vai fazer parte do Mercosul. A Argentina impõe barreiras comerciais à vontade. E o Brasil compreende. O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E o Equador já chegou a seqüestrar brasileiros. Mas somos muito compreensivos. Atitudes hostis, na América Latina, até agora, só com a democracia colombiana. Chamam a isso “pragmatismo”.

Nunca antes na história do Itamaraty.

Fonte: Blog Reinaldo Azevedo