O
Ministério da Saúde vai importar médicos de Cuba, como já está claro. Atuarão
no país sem qualquer crivo, exame, nada. Não poderão participar de determinados
procedimentos, mas quem se importa, não é mesmo? Também se fala em trazer
médicos da Espanha e de Portugal para tentar, hipocritamente, tirar o caráter
de exceção do caso cubano.
O
mais tragicamente engraçado nisso tudo é que o ministro da Educação, Aloizio
Mercadante, anunciou, no dia 22 de março, a suspensão de 100 novos cursos de
direito. Alegou questão de qualidade. Para obter o diploma, os estudantes terão
agora de fazer estágio em órgãos públicos ou escritórios privados de advocacia
que atuem em órgãos públicos. A OAB concordou. Seria uma forma de qualificar os
formandos e evitar a reprovação em massa no exame da ordem. É só uma medida
autoritária e irrelevante, mas que passa a impressão de que algo está sendo
feito…
É
claro que advogados com formação deficiente podem fazer mal a seus clientes e
coisa e tal, mas convenham: raramente são um caso de vida ou morte. Já com os
médicos… Pois é.
Não
só os médicos de Cuba virão ao Brasil como, é evidente, os brasileiros que
foram cursar medicina na Ilha da Fantasia voltarão ao país.
Alguma dúvida sobre os critérios de seleção empregados? Acho que não. Em breve, tudo indica, teremos centenas, quem sabe milhares, de médicos preparados para combater vírus, bactérias, fungos, perebas, malária, desnutrição, dengue e melancolia com… discurso socialista.
Por Reinaldo Azevedo
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