De Eduardo Bresciani, Agência Estado
Em declaração que aumentou o desgaste do Planalto com o Congresso, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse hoje, em entrevista à Rádio Estadão/ESPN, que o Executivo "não depende" do Congresso para trabalhar.
A afirmação provocou críticas da oposição, que viu na declaração uma tentativa de menosprezar o papel do Legislativo.
A declaração de Carvalho foi uma resposta a um questionamento sobre se a crise envolvendo a evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, teria contaminado o ambiente no Congresso e paralisado o governo.
O ministro reconheceu que há problemas nas relações políticas com partidos da base, tratou a crise com o PMDB como "um casamento" e afirmou que essas questões não influenciam as ações do governo.
"Evidente que nas relações políticas há um problema. Isso é inegável, não vamos fechar os olhos a isso. Mas quero dizer que uma coisa são essas relações, outra coisa são as ações do governo. Nós não dependemos do Congresso para seguir trabalhando", disse Carvalho.
O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), viu "autoritarismo" na frase do ministro Gilberto Carvalho. Para ele, há intenção em tratar o Legislativo como um poder inferior.
"Essa manifestação dele (Carvalho) traz um viés autoritário que identificamos no governo nesses últimos anos, tenta-se submeter o Legislativo a uma condição de inferioridade".
E o Legislativo não está, há tempos, em posição inferior?
Oras, quando não pediu o impeachment de Lula com medo da aprovação dele, estava em que posição?
Quando não mexe uma palha para fiscalizar e propor punições a Palocci, a Ana Hollanda, e demais, coloca-se em qual posição?
Mais um pouco, começa a mostrar o que não deve.
Em declaração que aumentou o desgaste do Planalto com o Congresso, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse hoje, em entrevista à Rádio Estadão/ESPN, que o Executivo "não depende" do Congresso para trabalhar.
A afirmação provocou críticas da oposição, que viu na declaração uma tentativa de menosprezar o papel do Legislativo.
A declaração de Carvalho foi uma resposta a um questionamento sobre se a crise envolvendo a evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, teria contaminado o ambiente no Congresso e paralisado o governo.
O ministro reconheceu que há problemas nas relações políticas com partidos da base, tratou a crise com o PMDB como "um casamento" e afirmou que essas questões não influenciam as ações do governo.
"Evidente que nas relações políticas há um problema. Isso é inegável, não vamos fechar os olhos a isso. Mas quero dizer que uma coisa são essas relações, outra coisa são as ações do governo. Nós não dependemos do Congresso para seguir trabalhando", disse Carvalho.
O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), viu "autoritarismo" na frase do ministro Gilberto Carvalho. Para ele, há intenção em tratar o Legislativo como um poder inferior.
"Essa manifestação dele (Carvalho) traz um viés autoritário que identificamos no governo nesses últimos anos, tenta-se submeter o Legislativo a uma condição de inferioridade".
E o Legislativo não está, há tempos, em posição inferior?
Oras, quando não pediu o impeachment de Lula com medo da aprovação dele, estava em que posição?
Quando não mexe uma palha para fiscalizar e propor punições a Palocci, a Ana Hollanda, e demais, coloca-se em qual posição?
Mais um pouco, começa a mostrar o que não deve.
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