Por
Érica Fraga e Mariana Carneiro, na Folha:
A queda de 2,6% na produção industrial do país foi, de longe, a mais acentuada do grupo. O Egito, segundo pior colocado, registrou contração de 1,9%. A indústria brasileira como componente do PIB (Produto Interno Bruto) -que, além da produção de manufaturados, inclui setores como construção civil e energia elétrica- também amargou a maior contração no mundo emergente. A queda desse indicador foi de 0,8%. Os dados são da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) e mostram que o retrato de crise no setor é renitente. Em 2011, o resultado da produção industrial brasileira já figurava entre os três piores do grupo analisado.
Segundo especialistas, os
números confirmam que problemas domésticos têm exercido maior influência sobre
a trajetória da indústria do que a crise externa. ”Esses dados causam
muita preocupação. A crise externa existe e afetou todos, mas fomos piores do
que os demais”, afirma Flávio Castelo Branco, gerente de política econômica da
CNI (Confederação Nacional da Indústria).
(…)
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