O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, ao ler no teleprompter o seu discurso, estava cercado de sete ministros de Estado, além de Gabriel Chalita e Paulo Maluf: José Eduardo Cardozo (Justiça); Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Alexandre Padilha (Saúde), Marta Suplicy (Cultura), Aloizio Mercadante (Saúde) e Eleonora Menicucci (Mulheres). Uau!
Na celebração do apedeutismo de terceiro grau, a plateia cantou o famoso “Olê, olê, Olá, Lu-la, Lu-la”.
E sabem quem era um dos cantores mais entusiasmados? Paulo Maluf! Não foi citado no discurso da vitória, mas sabe que terá o seu quinhão.
O renovador Haddad manda de volta para a Prefeitura o grupo do homem que, entre idas e vindas, está metido na administração municipal desde quando foi prefeito indireto pela primeira vez, entre 1969 e 1971. Não se pode desprezar uma renovação que completará 47 anos em 2016 e alguns milhões de problemas — ou de solução, para ele ao menos — nas Ilhas Jersey.
Ah, sim: Maluf estava junto com Marta, que o chamou de “pessoa nefasta” em 2000. Agora ele é um homem bom, um “grande administrador, um engenheiro”, segundo Marilena Chaui.
"Parabéns" aos paulistanos, melhor seria dizer pêsames. Elegeu um incompetente, que será pau mandado do Lula; nomeará para os 892309283 cargos de confiança os condenados no STF; abrigará, pela enésima vez, os malufistas na gestão municipal... Enfim, o "novo" se reveste de velhice e de valores não muito claros....
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