quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

PF adiou operação Porto Seguro ao descobrir elo com Rose Noronha

Bruno Boghossian e Fausto Macedo, Estadão 

A descoberta do envolvimento da então chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rose Noronha (foto abaixo), e do então advogado-geral adjunto da União, José Weber Holanda, com o grupo acusado de comercializar pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar empresas privadas levou a Polícia Federal a adiar por quase oito meses a deflagração da Operação Porto Seguro. 

Os investigadores estavam prestes a fazer buscas nas casas e escritórios de somente quatro suspeitos em março de 2012, mas desistiram depois que escutas telefônicas revelaram a participação de autoridades no esquema. A operação só foi deflagrada de fato em 23 de novembro, com buscas em 44 endereços. No total, 24 pessoas foram denunciadas por envolvimento no esquema. 

Até a data da expedição dos primeiros mandados de busca, a PF só havia recolhido provas sobre uma oferta de propina do então diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, para ao ex-auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Cyonil Borges. Em troca do pagamento de R$ 300 mil, Cyonil deveria redigir um parecer técnico favorável a um projeto da empresa Tecondi, que era ligada a Vieira.

Isto é vergonhoso. Até parece que a polícia está "aparelhada", cheia dos "cumpanheiros" petistas....

País que tem um povo cordato, burro, que aceita o roubo oficial, merece isto mesmo. Parabéns a todos os ladrões de dinheiro público! Continuem assim.


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