segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Olhem só o que preza o Presidente da OAB Nacional!

Temos sempre a idéia clara de qual papel DEVERIA ser o de um Presidente de uma Ordem, ainda mais uma Ordem dos Advogados do Brasil, que deveria defender o Estado Democrático de Direito, VIGENTE no País!

Mas, o que prega o atual Presidente da OAB é de arrepiar os cabelos de qualquer ser que tenha um mínimo de capacidade de pensamento!

O trabalho realizado pelo Blog Reinaldo Azevedo mostra bem qual é o tipo de pensamento que norteia seu trabalho.

Cézar Britto é sócio de um escritório de advocacia em Sergipe. É sobrinho do ministro do STF, Ayres Britto. O nome de seu escritório é “Advocacia Operária”.

E vejam o que diz o site do escritório:

“Como consta expressamente da sua Exposição de Motivos, o escritório de advocacia nasceu com um claro objetivo de “não ser um mero órgão burocrático de assistência jurídica inserido no âmbito das relações judiciais comuns”. Ao contrário, tinha e tem, “acima de tudo um projeto, uma concepção ideológica, um ideal de vida”. Tanto assim o é que se definiu, de logo, que a função do advogado inserido no escritório deveria ser “compreendida como uma tarefa de um operário preocupado, como os demais, em construir uma sociedade socialista, livre e democrática, enfim, exercer uma advocacia claramente operária”.

Não há nenhum compromisso com a ordem institucional vigente, mas sim, com a tal “sociedade socialista” e com a “advocacia operária”.

Mas o escritório possui uma demagogia em seus objetivos, vejam só:

“Eis porque se buscou registrar como palavra-chave a DEFESA de uma sociedade ainda quimérica, não existente no mundo real, rompendo, assim, com a busca da manutenção do status quo como instrumento de equilíbrio social. Da mesma forma, escolheu e elegeu a classe que pretende assessorar na luta rumo ao socialismo, a CLASSE TRABALHADORA.”

Se eles defendem uma sociedade que ainda não existe, como sobrevivem, como ganham dinheiro?

Segundo o site, “Para cumprir a sua finalidade, o escritório tem priorizado o seu trabalho de assessoria sindical, acompanhando e auxiliando as negociações coletivas, participando das reuniões das direções sindicais e das assembléias das categorias, criando, assim, um vínculo ideológico e profissional profundo e comprometido com a classe trabalhadora. Definiu, portanto, como áreas de atuação a trabalhista, sindical, administrativa, acidentária e previdenciária - todas relacionadas à defesa do trabalhador.”

Ou seja, ganham dinheiro através do alinhamento com os controladores dos sindicatos, ou seja, o partido político que está no poder.

Com base no que está no site de apresentação do escritório, pode-se ver seu “modus operandi”:

“Na Exposição de Motivos também se ressaltou que o escritório assumiria, como efetivamente tem assumido, ‘um papel crítico da função jurisdicional do Estado, e, como tal, esclarecendo a classe trabalhadora sobre sua real atuação, impeditiva, inclusive, dos desenvolvimentos de mecanismos de auto-defesa e auto-composição dos conflitos coletivos de trabalho’”.

Assim, assumir um papel crítico significa considerar que a ordem jurídica atrapalha a classe trabalhadora?

Dá para entender por que ele defende a revisão da Lei da Anistia, de forma seletiva, impedindo que os “esquerdopatas” também sejam investigados por seus atos.

Isto é depreciar o estado democrático de direito!

É este o país que você quer, sem segurança jurídica, onde a ordem instituída pode ser afrontada pelos interesses momentâneos, que agradem meia dúzia de governantes?

Talvez seja por isso que qualquer coisa séria vire piada: se não há ordem, só pode restar a galhofa...

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