Relator do processo do mensalão, o ministro Joaquim Barbosa, do STF, informou a Lula que decidiu ouvi-lo como testemunha.
O presidente foi arrolado por dois réus: os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB) e José Janene (PP). Lula dispõe da prerrogativa de marcar dia, hora e local.
Pode também optar por responder à inquirição por escrito. Além do relator, podem formular perguntas a Lula o Ministério Público e os 39 réus.
É lícito que o Supremo tenha optado por ouvir Lula. Mas, até por economia processual, o tribunal poderia ter dispensado esse depoimento.
Lula, como se sabe, “não sabia” do mensalão. Declarou-se "traído" por auxiliares com os quais, hoje, confraterniza.
Nesse escândalo, o presidente da República escolheu passar à história como o mais culpado dos inocentes. Ou, por outra, o mais inocente dos culpados.
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