terça-feira, 4 de agosto de 2009

Brasil, um país de patetas e palhaços

Até ontem, Sarney era esconjurado por Collor e pelo próprio Lula.


Collor, na época de sua eleição e até posteriormente, referia-se a Sarney chamando-o de "ladrão" e outros adjetivos. Lula dizia o mesmo e afirmava: "o maior oligarca, coronel, vivo no país".


O tempo passou, e hoje, Collor e Lula defendem aquele Sarney, outrora inimigo. Escalaram até o ex-tropa-de-choque de Collor, Renan Calheiros, para ofender ao Senador Pedro Simon.


Pela coragem de falar e exercer seu papel fundamental de crítico das coisas erradas que acontecem neste país, está virando alvo da intriga e da baixaria presentes no Senado Federal.


Acusado de parlapatão, de estar há 35 anos "mentindo" ao país, Pedro Simon ousou desafiar àqueles que não querem perder as tetas do poder. Está levando tiros de todas as formas, alguns, de forma baixa e grosseira.


De certa forma, isto é um bom sinal, fazendo-se força para olhar o lado positivo da questão.


Demonstra que Collor não mudou em nada, continua o mesmo sujeito portador "daquilo roxo" de outroras épocas, mantendo a grosseria e a ameaça como estilo de fazer política.


De Renan, todos já sabem seu modus operandi, é só relembrar o episódio que resultou em sua renúncia à presidência do senado.


Lula, o outrora "ético", aquele que levaria o país ao progresso e à moralidade no trato da coisa pública e da política, perdeu sua máscara de "bom moço". Defende Sarney com unhas, dentes e verbas, além de ameaças.


Como defende aquele que chamava de "ladrão"?


Se não achava que era ladrão, então mentiu ao povo brasileiro. Se certo estava no que dizia, então equipara-se a ele? Será que ele perdeu o critério de julgo?


O povo brasileiro, cordato por natureza, assiste aos escândalos do Senado Fede-ral quase que inertes, esquecidos da trajetória de cada um dos senadores que lá colocaram através de seu voto. Esqueceram também das palavras ditas pelo presidente.


Será que ser Senador, Deputado, Presidente é salvo-conduto para mudar de posição AL bel prazer da brisa?


Patetas e palhaços, os eleitores assistem atônitos a mais um capítulo desta novela que teimam em chamar de "Política".

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