Fabiano Maisonnave, na Folha:
"Há uma série de pontos, temos absolutamente quatro projetos que eles administram, dos quais, por exemplo, o de Toachi-Pilatón, eles receberam uma antecipação e não fizeram nada. Fizeram um uso muito ruim dessa antecipação também em San Francisco. Há vários custos para o país", disse.
Procurada pela reportagem, a Odebrecht informou, via assessoria de imprensa, que não se manifestaria sobre a decisão do Equador porque ainda não conhecia o seu teor.
Os problemas entre a Odebrecht e o governo equatoriano começaram no dia 6 de junho, quando a usina hidrelétrica de San Francisco, construída pela empresa, parou de funcionar devido a problemas no túnel e nas turbinas.
Responsável por 12% da produção energética equatoriana, a usina havia sido inagurada em meados do ano passado e tem uma potência instalada de 230 MW (porte médio). A maior parte do seu financiamento veio por meio de um empréstimo de US$ 243 milhões contraído no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Fonte: Blog reinaldo Azevedo
O governo equatoriano ratificou ontem que revogará os quatro contratos com a construtora brasileira no país. Hoje, segundo a Folha apurou, está prevista a publicação de um decreto obrigando a empresa a encerrar as suas operações dentro de 30 dias.
"Tomamos uma decisão, não podemos fazer mais nada, fizemos todos os esforços sobre-humanos, o presidente cedeu muito, mas parece que definitivamente [a Odebrecht] não pode continuar aqui no país", disse ontem à noite o ministro-coordenador das Áreas Estratégicas, Galo Borja, em entrevista à rádio Caravana, após se reunir com o presidente Rafael Correa e outros membros do governo, em Quito."Há uma série de pontos, temos absolutamente quatro projetos que eles administram, dos quais, por exemplo, o de Toachi-Pilatón, eles receberam uma antecipação e não fizeram nada. Fizeram um uso muito ruim dessa antecipação também em San Francisco. Há vários custos para o país", disse.
Procurada pela reportagem, a Odebrecht informou, via assessoria de imprensa, que não se manifestaria sobre a decisão do Equador porque ainda não conhecia o seu teor.
Os problemas entre a Odebrecht e o governo equatoriano começaram no dia 6 de junho, quando a usina hidrelétrica de San Francisco, construída pela empresa, parou de funcionar devido a problemas no túnel e nas turbinas.
Responsável por 12% da produção energética equatoriana, a usina havia sido inagurada em meados do ano passado e tem uma potência instalada de 230 MW (porte médio). A maior parte do seu financiamento veio por meio de um empréstimo de US$ 243 milhões contraído no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Fonte: Blog reinaldo Azevedo
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