De 2012 para 2013, o Brasil caiu cinco pontos no ranking de competitividade mundial. Passou do 46º para o 51º lugar numa
lista de 60 nações. Em 2011, já havia recuado dois pontos. Tornou-se um dos
países menos competitivos do mundo. O levantamento é feito pela escola de
negócios IMD (International Institute for Management Development). Os dados
referentes ao Brasil são coletados pela Fundação Dom Cabral.
Os dados constam de um relatório IMD
World Competitiveness Yearbook. O ranking é definido a partir do desempenho dos
países em quatro áreas: desenvoltura econômica, eficiência governamental,
eficiência empresarial e infraestrutura. Os Estados Unidos voltaram ao topo do
ranking, desbancando Hong Kong. No piso da lista, segurand a lantern, está a
Venezuela.
A lista de países que melhoraram sua
posição no ranking –cinco pontos ou mais— inclui: China, Alemanha, Coreia do
Sul, México, Polônia, Suécia, Suíça, Israel e Taiwan. Entre os que mais
pioraram, além do Brasil, estão: Argentina, Grécia, Hungria, Portugal e África
do Sul.
“O Brasil deixou de fazer reformas
importantes que, se postas em prática, poderiam aumentar a competitividade do
país frente a outras nações do globo”, disse o diretor do centro de
competitividade mundial do IMD, Stéphane Garelli. “Além disso, o país possui
uma economia mais baseada no consumo do que na produção. Como resultado, deixou
de priorizar investimentos em setores em que poderia ser se tornar
competitivo.”
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