Ao fim da sessão de ontem, depois do chilique de Lewandowski, o ministro Ayres Britto afirmou ao revisor que lhe dará, na
segunda, o direito à tréplica, como ele queria, depois que Joaquim Barbosa, o revisor,
fizer as suas ponderações ou contestações. Aí o ministro se acalmou.
Ou seja, foi preciso ministrar a Lewandowski um pouquinho de Lexotan
antirregimental — já que o Artigo 21 garante a palavra a Barbosa.
Nervoso, o
revisor ameaçou não comparecer à sessão se não pudesse responder…
É o fim da picada!
Parte da segunda-feira, como se vê, será usada para tratar ainda do Item
3, que é apenas uma parte pequena do processo. Britto também pediu aos dois que
sejam mais sintéticos no seu voto. Lewandowski concordou — desde que Barbosa
faça o mesmo.
Segundo informam Vera Magalhães e Andréia Sadi, na Folha, o revisor afirmou:
“Se você encurtar o seu, eu encurto o meu, sem problemas”.
Não vou fazer piada de rua.
Não! Vou é elevar a referência. Parece que, para Lewandowski, voto longo é,
assim, uma espécie de categoria de pensamento. Não espero viver para presenciar
o dia em que ministros farão concurso para ver quem tem o "voto" mais comprido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário