terça-feira, 29 de junho de 2010

Entrevista

O Estadão, nesta terça, entrevistou os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Osmar Dias (PDT-PR). Leiam trechos das duas entrevistas.

(…)

Estadão - O senador Osmar Dias, seu irmão, vai retirar a candidatura ao governo do Paraná?
Álvaro Dias - Se a minha candidatura como vice-presidente for homologada, não há como nós dois nos confrontarmos. Ele anunciou que sairá candidato ao Senado. Ele avalia que o projeto nacional é prioritário. Se eventualmente no dia 30 a minha candidatura não for homologada, ele será candidato ao governo do Paraná. Para a homologação do meu nome como vice, só falta o DEM concordar. Quando isso ocorrer, eu vou ser anunciado oficialmente.
Estadão - Essa vinculação entre sua indicação a vice-presidente e a retirada da candidatura de seu irmão ao governo paranaense não é chantagem?
Álvaro Dias - Não existe essa vinculação. O senador Sérgio Guerra (presidente nacional do PSDB) deixou isso muito claro. Não era uma decisão do Paraná e sim uma decisão nacional. Não há essa vinculação. Nem eles colocaram isso como exigência, nem isso foi recebido de nossa parte dessa forma. Sempre estivemos juntos.
*
Agora, o senador Osmar Dias:
Estadão - Essa definição sai quando?
Osmar Dias - Eu acho que depois dessa reunião vou ter como definir.
Estadão - Pode-se esperar alguma coisa para amanhã (hoje)?
Osmar Dias - Tem que haver. Tem que decidir porque não se aguenta mais isso. Eu, principalmente, estou desgastado demais com esse troço.
Estadão - O sr. sentiu-se encurralado com a indicação de Álvaro Dias como vice na chapa de Serra?
Osmar Dias - Nós temos um pacto de não disputar um contra o outro. Acho que a população não entenderia isso. Agora, eu já vinha como candidato a governador, estava com a aliança pronta, para anunciar, quando surgiu isso. Eu não tinha conseguido uma aliança, de repente ela apareceu na segunda-feira em Brasília, na terça e quarta nós fechamos, na quinta veio a notícia e aí embaralhou tudo.

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