segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A crise militar tem nome e endereço! Mas a frouxidão...

O governo despertou a crise nos meios militares, criada após os posicionamentos do ministro da Justiça e do titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, além de, obviamente, da titular da Casa Civil da Presidência da República.
A Secretaria Nacional dos Direitos Humanos publicou um decreto, assinado pelo Presidente da República, que instituía uma Comissão Nacional da Verdade, para investigar crimes contra os direitos humanos cometidos durante o regime militar.
Os militares aceitaram a criação desta Comissão, desde que o texto não ficasse restrito a apuração de violações ao governo militar. Deveria também, serem investigadas as organizações terroristas de esquerda.
O acordo com os militares foi rompido. E por quê?
Oras, somos conhecedores que a atual ministra da Casa Civil, pré-candidata do PT à Presidência pertenceu a uma organização terrorista, a VAR-PALMARES (Vanguarda Popular Revolucinária); o titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos pertenceu a Ação Libertadora Nacional (ALN), que divulgava seu Manual da Guerrilha (quem não se lembra, é só pesquisar seu idealizador, Carlos Marighella), que pregava ataques e ordenava que seus integrantes deviam matar os soldados.
Após a publicação do decreto, o que se viu foi que a tal Comissão só investigaria um lado, ou seja, o lado dos atos praticados pelos militares. “Esqueceram” das organizações terroristas!
Com isto, o governo de plantão, na prática, extingue a Lei da Anistia, mas, somente para um dos lados: o dos terroristas. Assim, estes participantes das organizações que praticavam seqüestros, roubos e outros atos, ficariam impunes. Também pudera, muito deles são integrantes do atual governo!
Mas o que chama a atenção, mais ainda, em tempos de eleições é que o ato foi praticado por quem? Pela titular da Casa Civil! Uma das funções deste ministério, senão a principal, é a elaboração e a chancela de atos publicados pelo governo, para que o Presidente possa tomar alguma ação: publicar ou revogar.
Será que o Presidente vai dizer “eu não sabia” novamente? Se assim o fizer, foi enganado por sua própria equipe.
É por isso que os comandantes militares resolveram apresentar seu pedido de demissão de suas respectivas pastas.
Resta saber o que o hipermegasuper popular Presidente fará.

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