segunda-feira, 20 de abril de 2009

PT barra extinção da verba indenizatória

Uma reunião da mesa diretora com líderes, esta semana, para decidir pela extinção da chamada verba indenizatória, como queria o presidente Michel Temer, esbarrou na resistência do PT.

Os petistas alegam que não podem abrir mão da grana, porque o dízimo do partido leva 30% dos vencimentos parlamentares e o imposto de renda se encarrega de tomar-lhes outro bom pedaço. Petistas preferem o desgaste a perder o dinheiro.

A chamada "verba indenizatória" foi criada há alguns anos para driblar a pressão pelo reajuste dos vencimentos dos parlamentares. O valor mensal dessa verba - com a qual eles podem pagar salários e qualquer outra despesa "no exercício do mandato" - é superior a R$ 42 mil mensais.

O presidente de Câmara Federal, Michel Temer se inclina a apoiar uma proposta que incorpora parte dessa verba aos salários, que subiriam de R$ 16 mil para cerca de R$ 24 mil, observado o limite dos vencimentos de ministro do Supremo Tribunal Federal, mas essa proposta divide opiniões.

E petistas temem pagar dízimo ainda maior, com a incorporação.

O deputado ACM Neto (DEM-BA) propôs solução intermediária: o fim da verba indenizatória e a criação de cinco despesas específicas, mas a proposta foi derrotada.



E depois, falaram mal do ACM, que dizia que era o "partido da boquinha"...

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