quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ministro Cardozo faz chicana política com a vida dos paulistas. Ou: Petista agora não assina ato de ofício nem quando é para fazer o bem???

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, está fazendo chicana política com a vida dos paulistas; mexe com assunto sério — assunto no qual o PT é sabidamente ruim: segurança publica. A Bahia sabe disso. Todos os estados governados pelo PT sabem disso. O Brasil, com seus 50 mil homicídios por ano sabe disso. 

Cardozo é ministro da Justiça. O Ministério da Justiça, senhores brasileiros, é, assim, como uma espécie versão para o Executivo do Poder Judiciário. Nenhum outro ente do estado está mais obrigado a formalizar procedimentos do que essa Pasta. 

O ministro diz que ofereceu ajuda e que o governo de São Paulo recusou? Cadê o documento? A gente sabe que petistas cometem ato de ofício sem assinar papel, como deixa claro o mensalão, mas é para cometer crimes, não é, sr. Cardozo? Aqueles para os quais, segundo o senhor mesmo, em razão da suposta “maturidade”, os brasileiros não dariam a menor bola.

Mas seria inédito na história um ministro da Justiça oferecer ajuda a um estado sem assinar o ato de ofício, aquilo que está sob a sua competência. O senhor não assinou por quê, senhor ministro? Reitero: que petistas não assinem atos de ofício quando cometem corrupção ativa, corrupção passiva ou peculato, eu entendo. Mas por que um membro do partido e do governo não o assinaria para fazer o bem? 

Eu respondo à pergunta, ministro: porque nunca houve oferta de ajuda, e o pedido do governo de São Paulo que lhe foi enviado no dia 29 de junho foi solenemente ignorado. Ao se referir a ele, o senhor foi extremamente mal educado com o povo paulista: “O governo federal não é a Casa da Moeda”. Será que terei de lembrar a Cadozo quando São Paulo arrecada para a União e quanto recebe em troca? 

 A função de um ministro de estado não é plantar notas em jornais ou permitir que plantem em seu nome. Não é mentir ou fazer vistas grossas quando mentem em seu nome. Todos os governantes têm de ter um compromisso com a verdade, mais ainda um ministro da Justiça. 

O sr. Cardozo está escrevendo um capítulo vergonhoso da história do Ministério da Justiça, mais do que nunca a serviço de um projeto de poder. O PT demonstra que a campanha eleitoral não acabou e continuará 2013 afora. 

De resto, ainda que fosse verdade — e não é — que o governo tivesse oferecido ajuda ao governo de São Paulo, e ainda que fosse verdade, e não é, que o governo de São Paulo a tivesse recusado, o encaminhamento jamais poderia ter sido a plantação de fofoca em jornal. 
Redigir um ofício de última hora e enviá-lo primeiro à TV Globo e só depois ao governo do Estado são práticas próprias à pistolagem política. 
Esse é o homem que o PT quer enviar para o Supremo Tribunal Federal. 

 Por Reinaldo Azevedo

Vergonhosas ameaças ao prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM)

O secretário do Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras e candidato à sucessão do governador petista Jaques Wagner, publicou no Facebook um texto com claras ameaças de retaliação financeira — para dizer o menos — contra o futuro prefeito de Salvador, ACM Neto, do oposicionista DEM. 

Em alguns países civilizados, o texto de Gabrielli daria processo e, talvez, cadeia. 

Aqui, é claro, fica tudo por isso mesmo. 

Leiam vocês mesmos e julgem o texto.

 Algumas reflexões sobre o dia seguinte a vitória de ACM Neto em Salvador 

Os eleitores de Salvador elegeram ACM Neto prefeito. Até aí uma vitória da democracia, pela escolha livre os dirigentes municipais. E agora? 

A Prefeitura Municipal de Salvador tem um orçamento de pouco mais de 4 bilhões e não tem capacidade de financiamento por falta de condições financeiras. 

Uma Prefeitura que precisa de obras estruturantes no que se refere a mobilidade urbana, a recuperação da Orla Atlântica e Orla do interior da Baia de Todos os Santos, no Centro Antigo da Cidade, nos bairros mais populosos com a necessidade de expansão de rede de assistência básica a saúde e ampliação da rede municipal de educação.

Uma Prefeitura que precisa ampliar o ordenamento urbano com obras de desafogo dos gargalos do trânsito. 

Uma cidade que precisa tratar bem as suas diversas populações e incluir milhares de pessoas nos serviços básicos da cidade. 

Uma Prefeitura que precisa dos governos do Estado e da União para realizar parte dessas obras. 

Mas os eleitores de Salvador escolheram ACM Neto com os partidos DEM, PSDB, PMDB, PPS e PV, partidos que são ferozes opositores ao governo no plano estadual e federal ou em ambos.

Valério ‘depõe’ à Procuradoria e menciona Lula

A língua de Marcos Valério amolece na proporção direta da aproximação da cana dura. O operador do mensalão prestou depoimento à Procuradoria da República, informam os repórteres Ricardo Brito e Fausto Macedo. Deu-se em setembro, numa audiência com o procurador-geral da República Roberto Gurgel. 

Valério informou que tem o que dizer. Em troca de proteção, ele se dispõe a colaborar. Tomado pelos nomes que levou à mesa, o provedor das arcas do mensalão é portador de segredos insondáveis. Citou Lula e o ex-ministro Antonio Palocci, dois nomes que não constam do processo sob julgamento no STF. 

Contou que fez outras remessas de dinheiro ao exterior além daquelas que foram parar na conta de Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002. Informou que foi ameaçado de morte. E insinuou que dispõe de informações sobre outro caso: o assassinato do ex-prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, morto em 2002. 

Para prover os detalhes, Valério pede para ser incluído no programa de proteção a testemunhas. Algo que, no limite, poderia livrá-lo da cadeia. Após avistar-se com o procurador-geral, formalizou o pedido em fax enviado ao STF, algo já noticiado no início da semana. 

Destinatário do documento, o ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Supremo, definiu-o como “hiperlacônico”. Disse ter remetido a peça ao relator do mensalão, Joaquim Barbosa. Determinou que fosse analisada sob sigilo. Por isso, absteve-se de dar detalhes. 

Um eventual depoimento de Valério já não teria o condão de alterar os rumos do julgamento do STF. Ele já foi conenado a mais de 40 anos de prisão. Porém, suas revelações poderiam ter serventia em processos que ainda aguardam julgamento no próprio STF e na primeira instância do Judiciário. São desdobramentos do inquérito do mensalão. Há, de resto, o caso do mensalão do PSDB de Minas Gerais –uma parte corre no STF e outra na Justiça Federal, em Belo Horizonte. 

Na hipótese de Valério ser levado a sério, ele seria incluído no programa de ‘assistência a vítimas e a testemunhas ameaçadas’. Previsto em lei, assegura proteção do Estado. O ex-parceiro de Delúbio Soares teria de ser enviado a um local desconhecido. Na prática, a proteção evitaria o cumprimento da pena de cadeia. 

Dependendo do que Valério disser, a troca pode ser justificável. Primeiro porque o degredo não deixa de ser um castigo. Depois, poque o país tem o direito de conhecer os detalhes de tudo o que se passou no assombroso período de 2002 a 2005. Também merece conhecer os meandros do caixa clandestino que besuntou a malograda campanha reeleitoral do tucano Eduardo Azeredo ao governo mineiro.

Projeto que tipifica crimes cibernéticos é aprovado no Senado

Batizada de 'Lei Carolina Dieckmann' proposta ainda tem que passar pela Câmara 

Fernanda Krakovics, O Globo 

O plenário do Senado aprovou ontem projeto de lei que tipifica crimes cibernéticos. A proposta foi batizada de “Lei Carolina Dieckmann”. A atriz teve fotos de seu arquivo pessoal roubadas por hackers e divulgadas na internet. Atualmente não há legislação específica e os crimes nessa área são tratados como estelionato. O projeto ainda tem que ser votado pela Câmara dos Deputados. 

Pela proposta, a invasão de “dispositivo informático”, conectado ou não à internet, mediante violação indevida de mecanismo de segurança, para obter, adulterar ou destruir dados e informações, instalar vulnerabilidades ou obter vantagens indevidas será punida com prisão de três meses a um ano, além de multa. 

A mesma punição será aplicada a quem produz, distribui ou vende programas de computador capazes de permitir a invasão de dispositivo. 

Serão considerados agravantes os casos em que a ação resultar na obtenção de informação sigilosa, comunicação eletrônica privada, segredos comerciais ou industriais, controle remoto não autorizado do computador invadido, ou atingir os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. Nesses casos, a pena poderá chegar a três anos de prisão.

Senado: comissão aprova parceria público-privada em presídios

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que regula a contratação de parcerias público-privadas (PPPs) para a construção e administração de presídios. A proposta, do senador Vicentinho Alves (PR-TO), permite a participação de empresas ou grupos com capital estrangeiro nos contratos. 

Já os cargos de diretor e vice-diretor do estabelecimento penal deverão ser ocupados por servidores públicos de carreira. As informações são da Agência Senado.

Ex-mulher de Dirceu diz que ele ‘paga por Lula’

Ex-mulher do réu condenado José Dirceu, Clara Becker disse que ele “não é ladrão”. Expressando-se no condicional, declarou: “Se ele fez algum pecado, foi pagar para vagabundo que não aceita mudar o país sem ganhar um dinheiro. Se ele pagou, foi pelos projetos do Lula, que mudou o Brasil…” 

Clara conversou com a repórter Débora Bergamasco. Sobre a perspectiva de detenção do ex-marido, pai do seu filho, o deputado Zeca Dirceu, Clara soou dramática: “Meu medo é que ele se mate na prisão.” 

Em timbre de indignação, Clara insinuou que petistas como Dirceu e José Genoino sacrificam-se para preservar outra pessoa. “Eles estão pagando pelo Lula. Ou você acha que o Lula não sabia das coisas, se é que houve alguma coisa errada? Eles assumiram os compromissos e estão se sacrificando.” 

Considerando-se a solidariedade do PT aos companheiros condenados, as palavras da ex-mulher de Dirceu fazem nexo.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Presidente do PT diz que partido não punirá mensaleiros

O Globo 

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse nesta terça-feira que não haverá punição e que o PT não tomará qualquer medida contra os políticos petistas condenados no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Falcão alegou que as condenações impostas a parlamentares e políticos do PT não fazem parte dos casos de punição elencados no estatuto partidário. 

O estatuto do PT, no inciso XII do artigo 231, prevê que a pena de expulsão do partido deve ser aplicada quando ocorrer “condenação por crime infamante ou por práticas administrativas ilícitas, com sentença transitada em julgado”. Para Falcão, os casos dos companheiros condenados não se aplicam ao estatuto. 

— Quem aplica o estatuto somos nós. E esse caso não se aplica — disse Falcão.

Esta é a fala de um grupelho que governa o país há aproximadamente 10 anos. Gente que não tem vergonha, não estão incomodados com o povo, contribuinte que paga impostos abusivos neste país e, de quebra, afrontam o STF.

Até quando este povinho vai rir da sua cara, cidadão?  Cadeia neles, STF!

Condenado a 40 anos, Marcos Valério propõe delação premiada

Carolina Brígido e Thiago Herdy, O Globo 

A Procuradoria Geral da República terá que decidir o que fazer com um ofício que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro, assinado por advogados do operador do mensalão, Marcos Valério, sugerindo a delação premiada — quando o réu pode colaborar com a Justiça contando mais detalhes do crime em troca de benefícios. 

No documento, a defesa também afirma que Valério está correndo risco de morte e, por isso, deveria ser incluído na lei de proteção a testemunhas. Para o presidente do tribunal, ministro Ayres Britto, uma eventual delação de Valério não mudaria nada no atual processo do mensalão, pois a investigação terminou.

Se este quadrilheiro contasse toda a verdade, Lula ia preso imediatamente....mas isso, só se estivéssemos em um país sério!

Paris continua uma festa – Kassab convida Haddad para viagem à Cidade-Luz. Com Dilma.

Por Evandro Spinelli, na Folha: 

Gilberto Kassab (PSD) e Fernando Haddad (PT) devem passar alguns dias juntos em Paris em novembro. Kassab convidou seu sucessor para, juntos, defenderem a candidatura de São Paulo à World Expo 2020, exposição mundial de projetos urbanos na sede do Bureau Internacional das Exposições (BIE), na capital francesa. A presidente Dilma Rousseff (PT) também deve participar do evento, marcado para 20 de novembro. Dilma e Kassab acertaram a participação da presidente em um encontro no Palácio do Planalto, em julho. 

Haddad informou ontem que tem a intenção de viajar. Nos próximos dias, as equipes do atual e do futuro prefeito vão acertar os detalhes. Confirmando a presença de Dilma, crescem as chances de Haddad participar da viagem e da cerimônia. As despesas do prefeito eleito, inclusive, podem ser pagas pela prefeitura. Os detalhes serão definidos até a semana que vem pela Secretaria de Relações Internacionais do município. (…)

Esse Ka.....é sem-vergonha mesmo. Até ontem, andava de braços dados com o PSDB de SERRA. Bastou ele perder para mudar, e passar a andar de braços dados co HADDAD. 

Como era mesmo o nome disso antigamente?

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Senador tucano diz que Serra perdeu a eleição por ‘negligência do PSDB

Cristiane Jungblut, O Globo 

Um dos coordenadores da campanha tucana em São Paulo, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse, em discurso no Senado, que o candidato José Serra perdeu para o petista Fernando Haddad por "negligência" do PSDB. 

Para ele, o partido e os coordenadores da campanha não conseguiram reverter junto à população a impressão de que Serra deixaria mais tarde a prefeitura, caso eleito. Este ponto foi explorado, porque Serra já deixara a prefeitura de São Paulo para concorrer ao governo do Estado, quando foi eleito. 

Na primeira sessão depois do fim das eleições, Aloysio utilizou o discurso para fazer um verdadeiro balanço dos erros do partido em São Paulo. Para o senador, faltou maior empenho junto aos diferentes setores da sociedade e até maior oposição ao PT, como fizeram na época em Marta Suplicy comandou a cidade. 

Comento:


O PSDB perdeu a eleição por incompetência do partido e pela arrogância do candidato Serra. E parece que Serra fez escola: Beto Richa, também por arrogância, perdeu a maioria no Paraná. Mais um pouco, extinguiria o partido...

Justiça chega à marca de 90 milhões de ações, gasta R$ 50,4 bi e só julga 26 milhões em 2011

O Conselho Nacional de Justiça divulgou documento intitulado ‘Relatório Justiça em Números 2012’. A despeito do nome, contém dados referentes a 2011. Informa que os 90 tribunais brasileiros atingiram no ano passado a marca de 90 milhões de processos. Desse total, 26,2 milhões correspondem a ações nova –um crescimento de 8,8% em relação a 2010. 

O estudo revela que o total de processos julgados ao longo do ano foi de 26 milhões –7,4% a mais do que no ano anterior. Significa dizer que a quantidade de sentenças foi ligeiramente inferior ao volume de demandas novas. Com isso, a fila de ações pendentes de julgamento no final de 2010 –cerca de 63 milhões de litígios —ficou do mesmo tamanho. Pior: o estoque de processos cresceu 3,6%, índice semelhante ao registrado em anos anteriores. 

Pelas contas do CNJ, os processos que abarrotam os escaninhos do Judiciário somam 71% do total de demandas. A essa cifra o documento dá o apelido de “taxa de congestionamento”. Aplicada apenas aos casos novos, a taxa vai a 85%. Essa foi a oitava edição do documento. A novidade foi a inclusão de dois ramos da Justiça que não constaram dos levantamentos anteriores –a Eleitoral e a Militar. Apenas o STF, hierarquicamente superior ao CNJ, ficou de fora. 

O estudo informa quanto o Judiciário brasileiro custou ao contribuinte no ano passado: R$ 50,4 bilhões, 1,5% a mais do que em 2010. O grosso da cifra (90%) financia a folha salarial. Inclui 17 mil magistrados e 366 mil servidores, entre efetivos, requisitados e comissionados (cargos de confiança). 

O relatório do CNJ peca por não trazer uma informação essencial para aferir o grau de morosidade do Judiciário: o tempo que demora para que os processos sejam julgados. O texto informa que a fala deve ser corrigida na próxima edição, a ser divulgada em 2013. 

“Isto será possível com a criação de um indicador que mensure a diferença entre a data de distribuição de um processo e a data de baixa”, escreve o CNJ no documento. Anuncia-se “a criação de faixas de intervalo de tempo processual.” Os processos serão classificados conforme o tempo de espera. 

A exemplo do que fizera em anos anteriores, o CNJ elaborou um ranking dos cem maiores “litigantes”. No topo da lista aparece o setor público federal. O campeão de ações é o INSS –ora como proponente das ações, ora como demandado. Vêm a seguir: os bancos, os órgãos públicos municipais e estaduais e as empresas de telefonia. 

Incumbido de divulgar os dados, José Guilherme Vasi Werner, conselheiro do CNJ, classificou de espantoso o número de ações ajuizadas no país. Segundo ele, os dados espantam os estrangeiros que deles tomam conhecimento. “Chegam a pensar que é um erro de tradução porque nenhum país tem um volume tão grande processos judiciais”, disse. O doutor atribui o fenômeno à “cultura de litigiosidade dos brasileiros.” 

O relatório veio à luz num seminário realizado no STJ. Presente, o ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF, celebrou: “Vivemos tempos de transparência, de visibilidade do Poder, de responsabilização pessoal, de abertura de todos os escrutínios do Judiciário para críticas.” 

Em tempos de mensalão, um processo cujo julgamento começou após sete anos de espera, Britto disse que a função dos magistrados é evitar o desgoverno. “Se o Judiciário não legisla, se não governa, ele evita o desgoverno.” Acha salutar o auto-esquadrinhamento: “Que a Justiça seja conhecida, discutida e analisada sempre na perspectiva de aperfeiçoamento.”

Genoino deve refugiar-se em vaga de deputado. E quadrilheiro pode? Abram as portas das penitenciárias...

As condenações do mensalão não afetaram a taxa de desfaçatez do PT. Continua nos mesmos 100%. O partido cogita acomodar José Genoino, sentenciado por corrupção ativa e formação de quadrilha, numa cadeira de deputado federal. 

Candidato em 2010, Genoino não obteve votos suficientes para se reeleger. Porém, foi à fila como primeiro suplente da coligação petista. Por mal dos pecados, o deputado Carlinhos Almeida (PT-SP) elegeu-se prefeito de São José dos Campos. 

Em janeiro, Carlinhos terá de renunciar ao mandato para assumir a prefeitura. É nessa cadeira que o PT deseja alojar o companheiro-condenado. 

“O Genoino é o suplente e vai assumir. Sem problema nenhum”, disse Rui Falcão, presidente da legenda. “Genoino precisa recuperar a sua cidadania política”, ecoou Paulo Teixeira (PT-SP), ex-líder da bancada e candidato à vice-presidência da Câmara. Advogado do futuro deputado, o doutor Luiz Fernando Pacheco também não enxerga óbices à posse de Genoino. 

Confirmando-se o inacreditável, Genoino engrossará a bancada dos condenados petistas ao lado de João Paulo Cunha (peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro). O passo seguinte será a defesa da tese segundo a qual a decisão do Supremo não implica a cassação automática dos detentores de mandato. 

Petista como Genoino e João Paulo, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), já avisou: cabe à Câmara, não ao STF, cassar mandatos. Concluído o processo, um partido político teria de requerer a abertura de processo por quebra de decoro. Caberia à Mesa diretora acatar. Ou não. 

Em fase de cálculo das penas, o Supremo só retomará a discussão sobre a ‘dosimetria’ em 7 de novembro. Aguarda-se pelo retorno do relator Joaquim Barbosa, que foi à Alemanha para tratar das dores que lhe torturam a coluna. Fechadas as contas, o acórdão vai à publicação. 

Abre-se, então, a fase dos embargos. Só depois do julgamento de todos os recursos é que as sentenças serão executadas. Com otimismo, é coisa para maio de 2013. Com pessimismo, a encrenca vai ao segundo semestre do ano que vem. Tempo suficiente para que Genoino vire deputado e comece a receber os salários e todas as facilidades que o dinheiro público puder prover. 

Conforme já noticiado aqui, o estatuto do PT prevê destino diferente para os filiados condenados em última instância: expulsão. Ao flertar com o impensável, o petismo deixa claro o que já era límpido como água de bica: o estatuto é de mentirinha. Os mensaleiros não merecem sanções, mas homenagens. 

Para não prejudicar a eleição de Fernando Haddad, o plano de converter a Câmara em refúgio para Genoino era urdido nos subterrâneos. Abertas as urnas, o PT sente-se mais à vontade. Nos próximos dias, a legenda divulgará um manifesto criticando o que chama de politização do julgamento do Supremo. 

No último domingo (28), Genoino foi votar protegido por uma milícia de cerca de 40 militantes petistas. Gritavam coisas assim: “Partido, partido. É dos trabalhadores…”, “Genoino, Genoino…”, “o povo na rua, a luta continua”. Os repórteres foram contidos aos socos e safanões. 

Convertido em deputado federal, o condenado talvez tenha de utilizar parte da verba de seu gabinete para contratar de uma equipe de guarda-costas. Ainda aferrados ao lero-lero de que o mensalão é uma ‘farsa’, os petistas comportam-se como o padre que, de tanto dizer a mesma missa, acaba desconfiando de Deus. 

A Folha defendeu dia desses, no editorial mais infeliz de sua história, que os mensaleiros tivessem penas alternativas, não de prisão. O PT resolveu levar a proposta a sério: quer José Genoino — aquele que foi visto em companhia de espancadores, inclusive de velhinhas — cumprindo pena como… deputado! 

Agora, Reinaldo Azevedo:

Eles não têm mesmo limites. O STF ainda não definiu a pena de Genoino. Se for condenado a mais de oito anos, tem de ficar em regime fechado — com direito a eventual progressão só depois de cumprir ao menos um sexto. 

Aquele que a Justiça pode decidir pôr na cadeia, o PT quer na Câmara. É… Dado o partido, faz sentido.

Imagino a cena: 

 — Sua excelência o deputado corruptor tem de considerar que…

 — Sua excelência o deputado quadrilheiro há de convir… 

Mesmo processado pelo STF, o PT fez de João Paulo Cunha (SP) presidente da… COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA! Sugiro Genoino para a Comissão de Ética!

O novo-velho, por Merval Pereira

Merval Pereira, O Globo 

A figura que melhor representa o atual estágio de nossa política partidária, até porque, mesmo responsável direto pela maior derrota de seu aliado PSDB, pode se considerar “vitorioso” nesta eleição, é o prefeito Gilberto Kassab. 

As características mais enraizadas, a esperteza mais óbvia, todas as ambiguidades de nossa política que afugentam o eleitor das urnas em nível nunca antes registrado estão reunidas em Kassab e em seu novo-velho PSD, partido que não é “nem de centro nem de direita nem de esquerda”. 

Para se ter uma ideia de como o prefeito paulistano é capaz de uma política pragmática, basta ver que ele é um dos principais articuladores no Congresso da aprovação de uma lei que impede novos partidos que venham a ser criados de ter tempo de TV e fundo partidário. 

A ideia é desestimular a criação de novos partidos, e Kassab está realmente preocupado com a possibilidade de novas legendas pipocarem no cenário político 

Mas ele não foi o criador de um dos mais recentes partidos? Claro, mas agora, após ter ameaçado disputar até no STF o direito a tempo de propaganda eleitoral e dinheiro, ele quer fechar a torneira. E tem razão. 

Ao todo são 30 partidos legalmente reconhecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral. Depois do PSD, foram criados mais dois: Partido Pátria Livre (que já tem até um senador) e Partido Ecológico Nacional. Na fila do TSE há vários outros: Partido dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores da Iniciativa Privada do Brasil (PSPTP);Aliança Renovadora Nacional (Arena); Partido Nacionalista Democrático (PND);União Democrática Nacional (UDN); Partido Pirata do Brasil (Piratas); e Partido Federalista. 

Com taxa de rejeição altíssima, mesmo assim Kassab foi assediado por petistas e tucanos, na suposição de que a máquina municipal teria serventia em uma disputa que se mostrava difícil. 

Comento


Kassab botou a faca no peito do “amigo” Serra, exigindo que se candidatasse, senão, iria apoiar o PT. Serra atendeu o pedido e se deu mal. Agora, ele se alia ao PT. Será que Serra é tão burro assim? Ou estava “apaixonado” por Kassab, que não viu o que estava acontecendo?

Genoino, ex-presidente do PT, deve receber pena menor que a de Dirceu

Carolina Brígido, O Globo

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) cogitam fixar uma pena menor para o ex-presidente do PT José Genoino em relação às punições que serão impostas aos outros réus do núcleo político: o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. 

Alguns integrantes da Corte já conversam sobre o assunto nos bastidores. O entendimento é o de que Genoino, embora tenha sido condenado pelos mesmos crimes no processo do mensalão, teve menor participação no esquema de compra de apoio político no Congresso do que os outros dois condenados por formação de quadrilha e corrupção ativa. 

Se isto realmente acontecer, fica comprovado que chorar e passar-se por vítima resolve. E achincalha de vez a imagem do STF.

Edifício do poder, sem nº, por José Roberto de Toledo

José Roberto de Toledo, O Estado de S.Paulo 

Mudam divisórias, PT e PSB ganham mais espaço, PMDB e PSDB perdem salas, mas as estruturas do edifício do poder continuam inalteradas no Brasil. 

Os petistas ocupam a cobertura há 10 anos, mas o restante do prédio é dividido entre 30 condôminos. O PT elege o síndico, mas não administra o condomínio sem ceder poder a outros. Ninguém tem hegemonia. E é bom que seja assim. 

O PT sai maior das urnas, mas com direito a ocupar apenas 11% das prefeituras e a governar 20% do eleitorado local. Tudo bem que isso inclui o canto mais populoso do edifício, a sala São Paulo, mas está longe de configurar um domínio da política brasileira. O partido de Lula cresce, mas não é o único. O PSB vem na cola e tem seus próprios planos. 

O partido do governador Eduardo Campos, de Pernambuco, elegeu 131 prefeitos a mais do que em 2008 e entrou para o seleto clube dos 10%: os prefeitos do PSB passarão a governar uma fatia que corresponde a 11% do eleitorado local a partir de janeiro. A sigla dobrou o que conseguira quatro anos atrás: governará 15 milhões de eleitores. Só outros três partidos estão nesse clube. 

A base municipal obtida pelo PSB é necessária para o partido barganhar melhores condições numa coligação presidencial, mas, sem articulações com outras siglas, é insuficiente para lançar o governador pernambucano à sucessão de Dilma Rousseff (PT) na disputa de 2014. Por isso, devem crescer as conversas de Campos com os tucanos, por exemplo. 

O PSDB viu sua participação no bolo do eleitorado municipal cair de 14% para 13% nesses quatro anos. A maior queda foi a do PMDB: de 22% para 17% do eleitorado municipal. A fatia do PT cresceu de 16% para 20%. 

Todas essas participações são maiores do que o pedaço do bolo que está no prato de Eduardo Campos, por enquanto. Mas o tamanho e a distribuição das fatias devem continuar mudando mesmo depois de terminada a apuração.

2012: o ano em que os mensaleiros foram remetidos à cadeia

Blog do Augusto Nunes

Inspirado nas reações da seita lulopetista à vitória de Dilma Rousseff, escrevi em 12 de novembro de 2010 que a torcida do PT, seja qual for o resultado da eleição, está sempre colérica com quem não cumpre ordens do dono do time. 

Neste domingo, a discurseira raivosa de Fernando Haddad, os comentários de seus padrinhos e as ofensas berradas pelos companheiros demonstraram que o post publicado há dois anos dispensa retoques. O espetáculo da intolerância segue o script de sempre. 

Em vez de festejar a própria vitória, os devotos do PT preferem celebrar a derrota dos outros. 

Em vez de cantorias em homenagem a quem venceu, preferem ofender quem perdeu. 

Em vez de confraternizar com quem cumpriu a determinação de Lula e votou no poste que o chefe escolheu, preferem patrulhar a internet à caça dos que se recusam a prestar vassalagem a homens providenciais. 

Quem é provido de autonomia intelectual e independência política deve ser condenado à danação eterna sob uma chuva de insultos. 

Em vez de sentir-se em casa nos blogs da esgotosfera, eles preferem ser escorraçados dos que não estão à venda. 

Em vez de dormir sonhando com os oito anos de Lula, preferem seguir insones com os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso.

Não conseguem ir além da histérica gargalhada eletrônica. Reféns  voluntários do ressentimento, portadores do rancor que proíbe o convívio dos contrários, são incapazes de expressar-se com serenidade. Eles só berram, urram, uivam, rosnam.

Prisioneiros do pensamento único, não raciocinam, não refletem, não examinam opções: recitam o que ouvem, fazem o que os comandantes ordenam, torturam o idioma e a lógica com o desembaraço inconfundível dos que se dispensam de perder tempo com dúvidas.

Sobretudo, não entendem o que é ironia. Formas superiores de inteligência estão fora do alcance de cretinos fundamentais.


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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Lewandowski é xingado de ‘bandido e corrupto’ após votar em São Paulo

Lino Rodrigues, O Globo 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, foi vaiado e xingado de ‘bandido, corrupto, ladrão e traidor’ na saída da Escola Estadual Mario de Andrade, em Campo Belo, Zona Sul de São Paulo, local onde vota. 

Pouco antes de ser reconhecido, ele disse que a reação popular em todo o país tem sido de cumprimentos e pedidos para tirar fotos. 

- Votei normalmente. Entrei pela porta da frente e como qualquer cidadão entrei na fila. Tudo na maior tranquilidade. Isso é democracia, liberdade. As reações agora (os xingamentos) são normais. Estou aqui com vocês (jornalistas) e muito exposto — disse, já nervoso com os gritos e sendo puxado pelos assessores.

Não é adequado o xingamento a qualquer pessoa, mas o "povo" (esta entidade privatizada pelos petistas) demonstrou sua indignação para com a pessoa do ministro absolvedor-mor dos larápios da República.

Vai Lewandowski....Continue assim, a tentar reescrever (junto com o ministro Tóffoli) o novo Código Penal brasileiro.

Ao lado de 7 ministros, Maluf cantava: “Olê, olê, olê, olá, Lu-la; Lu-la…” Afinal, eram 47 anos de renovação!

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, ao ler no teleprompter o seu discurso, estava cercado de sete ministros de Estado, além de Gabriel Chalita e Paulo Maluf: José Eduardo Cardozo (Justiça); Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Alexandre Padilha (Saúde), Marta Suplicy (Cultura), Aloizio Mercadante (Saúde) e Eleonora Menicucci (Mulheres). Uau! 

Na celebração do apedeutismo de terceiro grau, a plateia cantou o famoso “Olê, olê, Olá, Lu-la, Lu-la”. 

E sabem quem era um dos cantores mais entusiasmados? Paulo Maluf! Não foi citado no discurso da vitória, mas sabe que terá o seu quinhão. 

O renovador Haddad manda de volta para a Prefeitura o grupo do homem que, entre idas e vindas, está metido na administração municipal desde quando foi prefeito indireto pela primeira vez, entre 1969 e 1971. Não se pode desprezar uma renovação que completará 47 anos em 2016 e alguns milhões de problemas — ou de solução, para ele ao menos — nas Ilhas Jersey. 

Ah, sim: Maluf estava junto com Marta, que o chamou de “pessoa nefasta” em 2000. Agora ele é um homem bom, um “grande administrador, um engenheiro”, segundo Marilena Chaui.

"Parabéns" aos paulistanos, melhor seria dizer pêsames. Elegeu um incompetente, que será pau mandado do Lula; nomeará para os 892309283 cargos de confiança os condenados no STF; abrigará, pela enésima vez, os malufistas na gestão municipal... Enfim, o "novo" se reveste de velhice e de valores não muito claros....

Arthur Vírgilio afirma que Manaus enfrentou 'forças poderosas'

Adneison Severiano e Mônica Dias, G1 

Na primeira entrevista após o resultado do segundo turno, que confirmou Arthur Virgílio (PSDB, foto abaixo, ao centro) como prefeito eleito de Manaus, o tucano agradeceu o voto de confiança dos eleitores. Acompanhado do vice Hissa Abrahão (PPS) na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), o prefeito declarou estar orgulhoso e feliz com o resultado e adiantou detalhes dos planos para a futura gestão. "A decisão foi tomada pelo povo de Manaus, que enfrentou forças poderosas", afirmou emocionado. 

Com 65% dos votos válidos, Artur disse não ter ficado surpreso com a grande diferença de votos entre sua adversária, a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B). "Eu esperava uma boa diferença, mas a gente sabe que tem que conferir o que sai da urna mesmo. A urna é que define as coisas e foi uma diferença muito bonita. Estou muito orgulhoso, agradecido e feliz".

Não coaduno com algumas opiniões do Arthur Virgilio, mas quero agradecer a ele por enfrentar o "mito" e sua "pupila", vencendo-os. Chega desta mitomania petista, que os paulistanos irão sofrer daqui por diante.

Um dos homens que socou Oscar Filho, do CQC, e que integrava a tropa fascistoide de Genoino, que até derrubou velhinha, é membro da… Comissão de Ética do PT

O Globo. 

Cercado por aproximadamente 50 militantes do PT, o ex-deputado José Genoino votou neste domingo na cidade de São Paulo em meio a um tumulto que terminou em pancadaria e cenas de vandalismo. Os petistas, que xingavam e batiam em jornalistas, além de derrubar eleitores que estavam no local, avançaram pelos corredores da universidade empurrando cadeiras, chutando lixeiras e quebrando vidros de um dos murais da entidade. Usando bengala, a aposentada Jose Bacarácia, 82 anos, foi derrubada no chão durante a passagem da militância petista. 

Genoino carregava uma bandeira do Brasil, vestindo-a como uma capa e usando-a em algumas ocasiões para esconder o rosto e evitar ser fotografado. No tumulto, apenas seguiu em direção à seção de votação. Depois de votar, caminhou agitando o braço esquerdo com o punho cerrado, sempre rodeado pelos militantes, que impediram a aproximação ou perguntas dos jornalistas. 

O humorista Oscar Filho, do CQC foi agredido repetidas vezes pelos petistas. Ele recebeu socos e foi jogado para dentro de uma das salas de votação. Com machucados na boca e pressão alta, o comediante foi atendido na enfermaria do colégio eleitoral e disse que registraria um Boletim de Ocorrência. 

Um dos envolvidos na pancadaria foi o advogado Danilo Camargo, da Comissão de Ética do PT paulista e um dos petistas mais ligados a Genoino. Apesar de ter sido visto agredindo Oscar Filho antes de José Genoino votar, Camargo disse que se atracou com o repórter do CQC depois, ao deixar o colégio eleitoral, porque foi provocado. “Estava com minha mulher, tentando sair com meu carro. Ele estava bloqueando a passagem e disse ‘passa por cima, mensaleiro’. Isso não é jornalismo! Passa por cima, mensaleiro?”, falou o petista, que disse ter empurrado o jornalista. 

Danilo disse que participou da votação de Genoino porque é delegado do partido e tem autorização para entrar nas áreas de votação. Mas o advogado admitiu que o grupo perdeu o controle: “Era uma massa de gente. Foi uma loucura. Estava difícil controlar”. Enquanto aguardavam a chegada de Genoino, militantes do PT e do PSDB trocaram ofensas. A polícia foi chamada para apartar a briga, que envolvia cerca de 20 pessoas. Ninguém foi detido. Enquanto os tucanos gritavam “partido dos bandidos” e “malufistas”, os petistas repetiam: “burguesada reacionária, vocês vão ter que nos engolir”.

A democracia petista é esta: porrada e xingamento!